𝟙𝟠 - 𝔸𝕣𝕒𝕓𝕖𝕤𝕔𝕠𝕤 𝕕𝕒 𝕞𝕠𝕣𝕥𝕖

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- HATHAWAY -

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O CÍRCULO

CAPÍTULO DEZOITO

Arabescos da morte

Bom mesmo é ir à luta
com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence
a quem se atreve
e a vida é muito para
ser insignificante.

"Augusto Branco"

Todos eles saíram da salinha onde eu estava presa, inclusive o tal Cassiano. Aproveitei aqueles poucos minutos em que me deixaram sem vigilância e levei a mão até o bolso de trás da calça, assim que o celular estava em minhas mãos ele começou a vibrar.

O atendi antes que alguém do lado de fora escutasse.

— Vincent? — Sussurrei com os olhos fixos na porta da salinha, senti meus olhos marejarem ao ouvir a voz sofrida de Jimin ao invés do francês.

— Ava? Meu amor, onde você está? Fizeram algo com você? — A porta da salinha abriu com força e antes que eu pudesse responder senti uma dor aguda no pulso direito e uma luz forte inundou o cômodo.

Fechei os olhos com a dor e escutei o celular cair no chão e se partir junto com um barulho de algo molhado caindo ao meu lado.

Uma risada soou na sala e tentei ignorar a dor e abrir os meus olhos, Cassiano estava rindo enquanto uma espada se encontrada fincada ao lado da minha cabeça na parede. Quando olhei pro chão senti vontade de vomitar ao ver o celular quebrado ao lado da minha mão, que foi decepada pela espada.

Meu pulso cortado emitia uma luz branca que confirmava que eu não era humana.

— Pensou que conseguiria pedir ajuda, guardiã? — Ele balançou a cabeça negativamente e pegou o celular do chão o arremessando na parede do outro lado da salinha e destruindo qualquer possibilidade de rastreio. — Ela acordou! — O Raper gritou para os que estavam do lado de fora.

Aconcheguei o braço cortado contra o peito enquanto um a um os Rapers e demônios iam entrando na sala, ao todo haviam uns treze, mas o que mais me deixou pasma foi quando o guardião da conversa de agora pouco apareceu na minha frente.

— Fui atrás de você esses dias no sexto céu. — Falei sem deixar minha voz me trair, esse é o Marco, o cara que ficou responsável pelo meu caso no sexto céu, o mesmo cara que sumiu alguns dias atrás e deixou o pessoal da Divisão extremamente preocupados com ele.

— Esses dias eu estava meio ocupado.

— Adianta, Marco. Queremos a garota. — Olhei lara o rosto daquele que ficou com meu caso por semanas e não me atualizou de nada, minha mente girou em infinitas possibilidades de ele estar envolvido com minha morte quando eu era humana, mas algo não fazia sentido.

O Círculo - Park JiminOnde as histórias ganham vida. Descobre agora