Valuable things.

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-Você tem sorte de eu ainda estar respirando!

Ana disse dramaticamente, inclinando-se para pressionar as mãos nos joelhos na esperança de recuperar o fôlego perdido.

Harry amava correr pelas manhãs e, naquele dia, havia mapeado uma corrida de cinco quilômetros. Pela manhã, enquanto deitados juntos, a ideia de se juntar à ele não parecia nada ruim, porém Ana já havia se arrependido de sua decisão.

-Baby, você está exagerando.

Harry riu docemente, enxugando a testa com a camiseta que havia tirado na metade da corrida.

-Você acompanhou o ritmo e se saiu muito bem! E você está suada, o que é bom. Significa que trabalhou duro.

Harry lhe ofereceu um sorriso atrevido antes de desabar na grama macia e verde do parque, próximo de sua casa.

Enquanto tentava recuperar o fôlego depois do que parecia um exercício tortuoso, Ana revirou os olhos de brincadeira para Harry, como uma resposta silenciosa ao vê-lo esparramado no chão.

Ele já havia tirado o tênis e a meia branca, jogando-os para o lado. Seus fios castanhos estavam voltados para trás com a ajuda de um prendedor, as bochechas rosadas da corrida, seus olhos semicerrados contra o sol forte enquanto olhava para ela.

Com os joelhos dobrados e os braços bem estendidos para os lados, aquela era uma visão que fazia Ana rir e querer se lembrar para sempre.

Depois de um momento de admiração enquanto Harry estava olhando para o céu azul perfeito em cima de suas cabeças, ele voltou sua atenção para ela de novo.

-Ana, por quê você ainda está parada aí? Deite-se comigo.

Ele quase implorou, a fazendo olhar para baixo.

-Harry, estamos no meio do parque...
-Eu não me importo, não tem nenhuma placa dizendo que não podemos deitar na grama.

As pontas dos dedos dele subiram suavemente pela panturrilha da arquiteta e a sensação de cócegas a fez sorrir, cedendo.

Sentando-se ao lado dele e olhando para a bela vista do lago do outro lado da grade ao redor do parque, Harry envolveu os braços em volta da cintura dela e a puxou para deitar no peito dele, sem qualquer esforço.

-Baby, eu te amo, mas você está tão suado e...

Ela riu, tentando se afastar.

-Oh, isso nunca pareceu te incomodar enquanto fazemos amor.

Respondeu sugestivamente. Ana ergueu suas sobrancelhas tão ligeiramente que um grande sorriso puxou o canto dos lábios de Harry. Cedendo ao seu charme mais uma vez, Ana decidiu descansar a cabeça no ombro dele de qualquer forma.

Por alguns minutos, o casal ficou em silêncio enquanto apreciavam o dia quente e perfeito de verão. Harry deu alguns beijos suaves no topo da cabeça dela, tão silencioso quanto os corações que ela desenhava em sua barriga nua.

Ana deixava um rastro de beijos do pescoço até a bochecha de Harry.

-Obrigada por ter me convidado para esta corrida intensa.

Harry sorriu suavemente, seus olhos cheios de adoração. Muito gentilmente, levou uma mão à bochecha dela para esfregar o polegar em sua pele. Ana quase esquecera como respirar.

-Você realmente me faz feliz, espero que saiba disso.

Ana admitiu e Harry se aproximou até que seus lábios se moveram juntos, ela movendo as mãos
para seus cachos bagunçados antes de estar impossivelmente mais perto dele.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora