The tears and the alcohol.

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-Maya? Eu pensei que hoje você teria...

Não era Maya. Era André, com flores. Me assustei por um segundo, deixando meus olhos passearem pelo que ele tinha em mãos.

Um buquê de rosas brancas em uma, e um balãozinho de coração escrito "Me desculpe" em outra.

-Não é justo, você sabe que eu gosto de flores...

Quebrei o silêncio, com um bico enorme. Os olhos azuis de André se arregalaram em surpresa ao notar meus olhos tropeçarem em lágrimas. Ele abriu um sorriso, me puxou para mais perto, abraçando-me na porta.

Fechei meus olhos e soltei o ar pela boca, ele cheirava bem. Estava bonito. Mas não poderia ser sempre tão fácil, poderia?

-Espero que me desculpe pelo meu comportamento, vim de coração aberto.

Ele disse baixinho, sem se afastar de meu pescoço, entrando e fechando a porta atrás de nós com o pé.

-É o meu pijama preferido, sabia que eu viria?
-Não...

Respondi mais baixo ainda, como um gemido ao senti-lo beijar a pele de meu pescoço.

-Ainda precisamos conversar...

Sua boca estava em meu ouvido, eu não abri os olhos.

-Conversaremos sim...

Sua respiração acabara de se tornar ofegante. Suspirei com um aperto em meus seios e uma mordida no pescoço. O polegar do André trabalhava pressionando os meus seios em movimentos circulares.

Fechei os olhos novamente e mordi o lábio inferior quando um formigar gostoso começou a se espalhar pelo meu corpo, sendo conduzida até o meu quarto.

Minha barriga subia e descia e ele já tinha notado isso. A primeira fisgada aconteceu quando senti os dedos dele descerem e tocarem o material macio do meu pijama.

André sorriu contra meus lábios e desceu os dedos até a minha intimidade, deitando-me na cama. Ele lutava contra a calcinha por alguns segundos, mas logo senti seus dedos em um movimento vertical para cima e para baixo, enquanto o polegar subia fazendo pressão e círculos em meu clitóris.

Alguns gemidos escapavam. Depois de um dia longo de trabalho, me julguei merecedora daquela sensação. Mesmo sabendo perfeitamente que eu contaria sobre o Harry naquele mesmo dia.

Antes que ele tentasse assumir ainda mais o controle, impulsionei meu corpo para cima do dele, o empurrando para trás.

Ele sorriu grande, observando meu corpo quase nu em cima dele. André suspirava à medida que eu me inclinava para beija-lo, arfando contra a sua boca.

Eu me mexia devagarzinho e aquilo estava o deixando cada vez mais impaciente, visivelmente excitado. Nossos beijos aumentavam a intensidade, gerando gemidos de ambas as partes.

André posicionou as mãos em minhas costas e se sentou de uma vez, fazendo com que eu quase perdesse o equilíbrio. Enquanto me concentrava em puxar o seu cabelo, ele distribuía beijos e lambidas pelos meu ombro e seios.

Como num piscar de olhos, o vi rasgar o pacote de camisinha com a boca e a colocar ali mesmo. André se inclinou o suficiente até que seu pênis estivesse devidamente dentro de mim, sem quebrar o contato visual.

-Rápido...

Implorei. Suas mãos encontraram apoio ao lado de minha cabeça enquanto me penetrava com força e rapidez. Eu cravava unhas em suas costas, em completa aprovação. Testas coladas, beijos urgentes.

Nossos corpos emitiam sons um contra o outro, os gemidos dele em meu ouvido me estimulavam cada vez mais.

Até o limite de nossa satisfação. André pediu para que eu o olhasse enquanto gozava, logo após eu já ter me desmanchado.

-Ok isso foi... Inesperado.
-E bom. -acrescentou, ofegante- Foi bom para você?
-Foi.

Sorri sem mostrar os dentes, de fato havia sido. Me levantei lentamente e coloquei meu pijama de volta, cobrindo-me.

Harry as my gynecologistWhere stories live. Discover now