Capítulo 12: Aperto de mãos

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Depois da invasão à cidade da Máfia, e com seu exército de volta, Rei Stones está feliz com a chegada de Sol e ancioso para conhecer e falar com ela.
Uma das garotas poderosas que procurou por mais de uma década, que usaria para consolidar o seu domínio sobre todos.

Ed está com ela, nos corredores, a caminho da sala do trono e tenta explicar para ela o que pensa.

-Eu sei que você está brava comigo,  mas eu quero que você entenda...

-Eu já sei, Ed.
Você acha que eu ficarei melhor aqui com você, em segurança, apenas obedecendo o Rei. -ela corta, deixando em um silêncio por segundos.

-Sim, eu vou pedir para ser o seu protetor, e mais uma coisa, pense bem, Stones ainda é o Rei, quem irá enfrentar o Rei que tem aliança com uma das fadas?
Então, talvez, o único maluco que tentará  enfrentar Stones é o irmão dele, caso estiver disposto a uma guerra em desvantagem.

-E a Máfia, minha irmã, o Tézz e os amigos deles...

-Não serão atacados. -ele completa, aliviado, por ela entender.

-E se eu responder com um "não"...

-Como você mesma disse, ele iria querer te matar, e eu tentaria te proteger... terminaria não sendo bom pra ninguém.

-Agora eu entendo.

-Então, concorda comigo?

-Sim, vamos falar logo com ele... eu espero que aconteça como você disse, Ed.

Chegando na sala do trono, Sol fica calada esperando ter a permissão para falar.
Ed a apresenta ao Rei, chamando ela de Fada.
Stones dá um sorriso simples, sem mostrar os dentes e pergunta:

-Qual o seu nome?

-Sol Sokova, Senhor.

-Pelo que fiquei sabendo, tem ligações com a Líder da Máfia, Lua Sokova?

-Sim, certo, meu Rei, ela é minha irmã.

-Entendi, Nossa, você é tão miudinha, não consigo imaginar tanto poder em um corpo pequeno.

Ele solta um risada, seguido pelos quatro guardas que estão com eles e Ed, que ri forçado, tentando esconder o nervosimo.

-Desculpe, Senhor. -Sol diz, a primeira coisa que veio na mente para responder tal comentário.

-Não peça desculpas, não foi uma crítica, aliás, é uma jovem bonita.
Só precisar descansar, e trocar as vestes, por mais novas, que lhe agradar melhor.
Mas, dependerá se você vai querer se aliar a mim e ao meu exército?

-Sim e obrigada pelo elogio.
Eu... aceito a proposta, mas, por favor, Senhor Stones, não ataque a minha irmã e a cidade dela.

-Claro que não vou atacar a cidade da minha aliada, a guerra minha é contra o meu irmão.
Essas pessoas são apenas revoltados que pensam que eu sou o culpado, sendo que era só o meu irmão não se levantar contra mim e não teríamos nenhum problema mo passado e no presente.
E perdão pelos "revoltados", mas infelizmente a Máfia e os Rebeldes pra mim são os mesmos terroristas, já que vão muito além de ajudar feridos e desabrigados, atacam pessoas que estão apenas cumprindo ordens, pais e mães de famílias.
Como disse, seria mais fácil se Skones tivesse aceitado a escolha do nosso pai, e não deixasse a inveja tomar o coração e a mente dele.

-Não se preocupe com isso, meu Rei, estamos aqui para organizarmos tudo o que está fora do lugar.

-"Meu Rei"? Nossa você é uma menina muito boazinha, nem parece a moça assustadora que Flitz disse...
Aliás, devemos dar os pêsames aos soldados e família que estiveram com eles, já que foram derrotados por aquele rapaz, qual o nome dele?

A GeraçãoWhere stories live. Discover now