Capítulo 12: Reconciliação, Paz e Mortes aceitas

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-Sim é verdade, Héctor mentiu para mim, só para colocar você contra nós.

-Você quer me controlar? -Paris pergunta, com mais lágrimas nos olhos, segurando o choro,  percebendo o erro que cometeu.

-Não. -Tézz suspira, cansado.

-Mas.. você tem medo de mim e do meu poder?

-Não, eu tenho medo do que você pode fazer com seu poder estando  fora de controle.

Ela solta o rosto de Tézz, volta a chorar mais, ao ver o caos que fez na cidade e pessoas que acabaram mortas pelo combate explosivo entre as fadas.

-Me perdoe... Me perdoe, Tézz.

-Está tudo bem. -ele abraça ela forte, ouvindo um choro mais alto, abadado pelo seu ombro junto ao rosto dela.

Kas Mertens, depois de ver que tudo acalmou no combate, vai ver como eles estão, enquanto Sol fica sentada, encostada na parte da muralha, sorrindo vendo os dois abraçados.

-Obrigado. -Tézz diz pra amiga que assente, sorrindo, com ferimento na cabeça se regenarando lentamente, deixando apenas a marca de sangue.

Sol respira fundo, descanso ainda olhando para o rei ouvindo os soluços de Paris.

De repente um barulho de metal, o Dragão se erguendo, correndo na direção de Kas que desvia usando seu portal.
Mas, na verdade, a máquina está indo na direção de Paris e Tézz.

O Rei afasta ela, jogando para o lado de Sol, corre pegando a espada atingindo um golpe na cabeça do meio do Dragão.
Mas a máquina e o rei caem para fora da muralha.

O Dragão não consegue voar, soltando muitas faíscas, começando a pegar fogo.

Tézz, mesmo cansado, usa seu poder mais uma vez, com o giro do seu corpo no ar e muita velocidade, segurando firme com a mão direita, lança sua espada com carga elétrica ligada, acertando no meio da boca do Dragão, atravessando ele.
O Dragão começa a explodir, porém, ainda no ar, a cabeça direita ataca com uma mordia o braço esquerdo de Tézz que estava girado.

Cidade do Rei


Sentindo o corpo dolorido após a batalha, Tézz acorda, abrindo os olhos lentamente, a visão embassada, olha para o lado da janela, uma luz entre as cortinas.
O conforto do travesseiro e do colchão, percebendo que está em seu quarto.

-Acordou... você acordou!

Ele ouve a voz de Paris, animada e aliviada, não consegue reagir ao abraço apertado que recebe dela.

-Estou no meu quarto mesmo, não é? O que aconteceu? -questiona, ainda preso no abraço, observando tudo em volta com a visão mais limpa.

-Do que você se lembra?

Ela afasta um pouco, olhando nos olhos dele, enquanto Tézz a observa.
O Cabelo preso em um rabo de cavalo, calça e botas pretas, camiseta cinza, com a blusa grande azul.

-Eu... abraçando você... e um Dragão na nossa direção, eu consegui destrui-lo?

-Sim, mas... você foi atingido, no braço esquerdo.

Tézz não sente o seu braço e quando olha para ele lembra que foi arrancado da mão até o cotovelo na mordida do Dragão.
Ele suspira, lentamente, entristecido.

-Como sobrevivi a queda?

-Kas conseguiu te salvar trazendo você para cima da muralha com o portal dele.
Então a queda foi menos pior do que poderia ser.
Pensamos que você tinha desmaiado na batida, mas acreditamos já estava pelo esforço que teve durante a batalha.

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