Capítulo 3: Quebrando Correntes

5 1 0
                                    

John e Nic chegam na Cidade do Rei, está anoitecendo, com movimento de carros do exército, eles param as motos no centro da capital e veem muitos soldados feridos sendo socorridos, Sol e Kas estão ajudando Lua e Athan que estão também com machucados leves nos braços, pernas e cabeça.

-O que aconteceu? -pergunta John, muito preocupado. -Perdemos?

Kas explica:

-Eles disseram que no meio do caminho entre a Cidade da Máfia e as Três Cidades, um exército de robôs atacaram...

-Robôs?

-Sim... E onde está o Rei?

-O Tézz....  -diz John, já irritado com a situação, olhando em sua volta os soldados feridos sendo atendidos, Peter e Victor conversando com outros.

Nic aproxima mais dos amigos.
E John voltando atenção para eles,  diz com a voz baixa:

-O Rei Sebastian Tézz foi levado pelos inimigos...

-O quê? Droga, mas como essa merda foi acontecer? -Sol pergunta, olhando para irmã que está com a mão na testa, suspirando, estressando ainda mais e Athan com as duas mãos no rosto, indo para a cabeça, soltando um palavrão.

-O Tézz, entrou numa fábrica que pelo jeito construía esses robôs.
Eu e o Nic ficamos de fora.
Teve uma luta no lado de dentro e explosões, algo saiu do controle.
Fomos pegos ainda no lado de fora.
A fábrica ficou em chamas, o Tézz saiu com a líder deles pela janela.
Eles nos ameaçaram.
Mas o nosso amigo prédio que o levassem e libertassem nós dois e assim fizeram.
Mas eles ainda não matarão o Tézz, o Héctor quer falar algo com ele.
Foi isso que entendemos antes de pegar as motos e voltar.

-Vamos pensar no agora... -diz Kas, irritado. -cuidar dos feridos, depois, mais tarde, veremos o que podemos fazer para libertar o Tézz.
O pior é que não sei como conseguiriam fazer isso tão rápido.
Há dois dias atrás, fui ver com alguns gaurdas o lugar onde seria a batalha, não tinha nenhum movimeto desse exército robô. -diz Kas, irritado.

-Certo, hora de descansarmos e depois pensamos em alguma estratégia. -diz Johhn

Cidade Central

O Rei da Nova Terra, algemado, chega na cidade do seu inimigo, com um pano escuro na cabeça, escoltado por soldados, sentindo entrar em um elevador e um frio na barriga que ainda não se acostumou.
Depois de andar pelo que ele acredita ser um corredor, o capuz é tirado, ele vê uma sala com lâmpadas ligadas, com janelas fechadas e cortinas escuras, parece que a noite chegou ali.
Uma mesa no fundo, e na sua frente um homem mais velho, pele morena, parrudo, rosto redondo, de terno preto, cabelo preto com alguns fios grisalhos nos lados e o cavanhaque também começando a ficar branco no queixo.

-Seja bem-vindo, Rei Sebastian Tézz.
Eu sou Héctor Velásquez.
O líder dessa cidade e futuro Rei do Mundo.
Você é bem novo. -Ele aproxima do jovem Rei, coçando a barba, analisando o físico do rapaz. -Não acreditei que uma criança venceu os Lones.
Essas profecias... quando o que é dito se cumpre chega a dar arrepios, ainda bem que não tem nenhuma sobre mim.

Héctor sorri e Sebastian observa o local.
Parece com um escritório, dois guardas segurando ele e mais dois ao lado de Héctor e na sua diagonal esquerda a garota forte, a líder dos guardas na fábrica.

-É para eu responder alguma coisa agora e resolvemos tudo isso na conversa ou combate?
Ou tem mais alguma coisa pra me dizer?

-Pois então... Já que mostramos um para o outro muito bem que não teremos aliança e o que me impedia de avançar eram os irmãos Lones pois eu tinha um trato com eles e você sabe o porquê deles não me atacarem.

A GeraçãoWhere stories live. Discover now