Capítulo 6: Batalha em Hertar

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10 de Agosto 2217

Hertar

O avanço do Exército Humano tem um grande êxito, Rúben Más usa suas últimas forças para liderar após todas as defesas da cidade serem quebradas, mesmo com a ajuda de mais soldados do rei.
E o pior é ter que liderar com sua a esposa, Annika, ferida ao seu lado.
A mulher recebeu dois disparos, um no ombro e outro no peito.
Ela se esforça, usando todo seu poder para aguentar ficar de pé e continuar lutando, pois sabe que se cair não terá mais chances.

Para o Capitão Rúben, é difícil manter o controle da emoção em momentos desses, a sincera verdade é que sua vontade é deixar tudo e fugir com ela.
Mas, ainda mantém a sua fé, acredita que o rei está chegando, como foi conversado com Jazz durante à noite passada.

-Temos que fugir. -ele ouve algum dos soldados dizer.

-Não, esperem! -a esposa dele grita.

O Capitão pensa em como alguém naquele estado poderia continuar lutando, é com certeza uma super-humana.
E mais, se esses seres com habilidades extraordinárias quisessem dominar o mundo, conseguiriam faz tempo.
O pensamento de que Humanos e super-humanos devem ficar juntos, era o desejo até dos Lones, o que atrapalhou eles foi a sede pelo poder e o trono, colocando irmão contra irmão, mas não tinham esse pensamento louco de divisão que Ivan Velásquez tem.
Com tanto poder poderiam criar uma opressão e sopremacia, sendo servidos por qualquer desprovido de habiliades especiais.

Os avanços continuam já tomaram todos os quatro cantos da Cidade, falta pouco para as casas serem invadidas e consequentemente, os civis que estão a caminho da Capital entre as árvores da floresta, poderão ser alcançados.

De repente, eles ouvem barulhos de gritos, motores vindo das estradas, bandeiras levantadas.
O exército do Rei está chegando.

Sebastian Tézz, entrando na cidade, passando pelas ruas desacelerando a moto, tem uma visão triste de corpos no chão, e as lembranças de quatro anos atrás o atormentam novamente.

Sendo o Rei e Nova Terra sendo a sua casa, ele fica com mais raiva, por toda desordem e sofrimento que está tendo por todos os cantos e em breve pode chegar na sua capital e igual àqueles corpos no chão podem ser o dele, os de seus amigos e até o de Paris.
Infelizmente o único jeito para parar com a morte dos inocentes será matando os culpados, precisa colocar ordem.

Logo após de descer da moto, nos primeiros minutos os próprios soldados do Rei assustam com a maneira rápida e fatal que ele ataca os inimigos.
Cortes únicos com a espada para cada adversário que surge.

No pescoço de um, em seguida,  atravessando no coração de outro.
Ataca mais dois inimigos que estavam prontos para matar um dos seus soldados caído.
Tézz ajuda ele a se levantar.

-Consegue lutar ainda?! Estamos apenas começando!

O jovem, aparentemente mais novo que ele, cheio de proteção por todo corpo assente e agradece pelo rei ter o salvado.

E Tézz pegando a arma na bandoleira, colocando-a sobre o peito do menino, que volta a segurá-la firme.

-Boa sorte, prossiga dando o seu melhor.
Não deixe isso cair, pois se não tiver poderes e nem munição e se ficar sem isso. -aponta para faca no lado da perna do rapaz em um coldre. -certamente morrerá.

Enquanto John derruba outros quatro, atirando com suas mãos de robô rápidas no gatilho, Tézz volta a correr para a parte mais movimentada da batalha,
e os soldados o seguem encontrando Rúben no meio do caminho.

A GeraçãoWhere stories live. Discover now