A Geração

Capítulo 8: Entre Hertar e Refúgio

22 de Agosto 2217

Mais duas semanas se passaram desde a última batalha, e Ivan finalmente se manifesta, ele deseja um confronto definitivo contra o rei, em um local entre Hertar e Refúgio.
Rei Sebastian Tézz manda o mensageiro, que veio pessoalnente até ele, avisar ao Líder dos Terroristas que em dois dias acontecerá o confronto.
Depois do mensageiro e representante de Velásquez ir embora, o Rei fica na presença dos seus conselheiros e generais, para lhes dar as ordens.

-John, Victor e meu irmão Jazz, quero que lutem comigo nessa.
Kas, você ficará em central com Lua, para receber um sinal de ajuda caso estivermos perdendo, terá que  estar em movimento durante a batalha nesses três lugares, Capital, Central e Campo de batalha, para saber se teremos algum ataque surpresa e quando então transportar mais soldados para ajudar o meu exército.
Concordam?

-Sim. -respondem em uníssono.

-Nic e Peter, lideram os soldados ST's e um pouco dos SK's que ficarão de guarda aqui na Capital.
E Kas fará o mesmo com estes, em caso de uma possível derrota se aproximando, transporte-os para nos ajudar.

Kas entende que mesmo sendo um dos conselheiros, a estratégia do Rei Tézz de deixá-lo longe dos seus comandados é para evitar qualquer golpe, ao mesmo tempo que faz parecer confiança, deixar seus soldados na mão de outro líder.
Mas, o Mertens sabe que em alguns momentos que vai estar na cidade do rei para verificar a situação, tem una rainha poderosa comandando tudo, quem seria o louco de enfrentar uma das fadas, então não é momento para questionar a confiança do Rei Sebastian Tézz.

-Devemos observar o campo de Batalha. -John comenta.

-E se possível planejar uma estratégia em cima dele. -Jazz acrescenta.

-E isso todos devemos saber, pois não queremos chegar perdidos na batalha, mesmo acreditando que o o exército do Rei vai passar por cima, é a luta final, todo cuidado é pouco. -Lua comenta.

-Está muito otimista. -Nic fala para a líder da Máfia.

-Claro. Temos os melhores armamentos e poderes. -ela responde, sorrindo e piscando o olho.

-Amanhã veremos o terreno. -Jazz avisa.

-Boa, mais perto do dia da batalha. Mandaremos os drones. -John comenta.

O Dia Seguinte

Todos estão se organizando, alguns já em Hertar, preferem ficar um dia antes da batalha já nos acampamentos próximos do local onde vai ser a decisão.
Outros preferem passar o dia com as pessoas importantes de suas vidas, pois pode ser o último dia com elas.

Já perto do final da tarde, Rainha Paris caminha com o Rei pelo centro da cidade.
Distraindo um pouco a mente, não pensar só em guerra, mas, não ajuda muito pois onde passam tem alguém se despedindo de algum familiar, soldados jovens, e também os mais velhos, prometendo voltar para a família, alguns casais tendo que se separar por algumas horas, outros partindo juntos.

-Queria ir com você também.
Vai ficar na ação enquanto fico esperando. Você disse que eu poderia ir. -Paris reclama, com as mãos nos bolsos da blusa grande e preta sobre o vestido longo azul escuro com flores coloridas.

-Eu não disse nada.

-Disse, sim, aquele dia, eu e você no trono, lembra? -Paris o abraça, segurando o riso, olhando para cima para encontrar os olhos dele.

-Eu não disse. Estava hipnotizado, excitado, admirando você. Eu não consegui responder de tão bom que estava aquilo. Você é muito malvada. -Sebastian sorri para ela,  depois observando os muitos civis na rua, voltando a olhar para a esposa, lhe dando um selinho.