Kate ― Trilogia Walker

Capítulo Doze: Thomas

*Hello! Gente como vocês estão? 

Vocês viram que recentemente fiz algumas modificações nos capítulos? Eu acho que ficou bem melhor, só tava com preguiça de fazer antes saksjkas. Houve pequenas mudanças no texto de alguns, mas não é realmente uma grande mudança, só queria avisar aqui. 

Bom, avisos dados. Agora desejo uma boa leitura. *

Eu passei duas vezes de moto na frente do trabalho da Kate, procurando alguma ideia em meu cérebro para abordá-la, eu queria conversar depois de bater um papo com minha mãe decidi que precisava entender como me sentia sobre Kate, e para isso tinha que entrar em contato com a ovelinha, o grande problema é que da última vez que nos vimos ela mandou eu ir embora de sua vida. É a primeira mulher que diz isso para mim, ainda é um pouco frustrante.

Lá pela quarta vez, mais decidido, parei minha moto e desci. Quando eu avistei tive que obrigar o meu corpo a travar no outro lado da rua, eu vejo Kate, linda como sempre com um lindo e sedutor sorriso no rosto ao lado de um homem alto e loiro. Os dois pareciam o Ken e a Barbie e aquilo me irritou profundamente. Ambos na frente da empresa, ele falou algo para Kate que a deixou surpresa, e o que ela fez? Foi colocar um fio do seu cabelo atrás da orelha como se estivesse sem jeito.

― O que aquele Ken tá fazendo ao seu lado? ― Me indaguei apertando os punhos. E pela primeira vez na vida acho que me dei mal. Me escorei na moto e observei Kate entrar em seu carro após se despedir do cara. Ele acenou brevemente antes de pegar seu celular e atravessar a rua, depois daquilo meu interesse por ele morreu. O lado bom foi ver a cor em seu semblante. Duas semanas fizeram bem à loirinha. Eu subi na moto com um sentimento reconhecido como a terrível frustração e coloquei meu capacete meio desanimado, como pode uma mulher me deixar assim?

― Maldição! ― Praguejei ao ligar a moto e seguir para perto de casa. Tive que parar no sinal vermelho e passei meus olhos pelas ruas e enxerguei como um raio, um garoto conhecido correndo para um beco e logo atrás eram mais cinco a todo o vapor. E tive que fazer o retorno para seguir os garotos. E parei a moto de qualquer jeito e desci correndo, aquilo só podia ser brincadeira!

E o que vi me deixou profundamente irritado. Era Dustin tentando se defender de cinco garotos, três o segurava enquanto o quarto batia nele e o quinto se contorcia rindo como se para ele nada passasse de uma pequena brincadeira. Dustin se debatia tentando se soltar e gritou de dor após levar um chute no estômago.

― Soltem ele! ― Gritei irado. Rapidamente eu empurrei o que batia no meu irmão direto para o chão com tudo, e de olhos arregalados os outros que o prendiam o soltaram no chão sem hesitar, eu fui até Dustin ver como estava sua situação. Eu juro que queria bater até não poder mais naqueles moleques, mas eu não podia fazer isso. A sorte deles é que todos saíram correndo assim que entrei em ação, estava mais difícil me segurar.

― Que merda foi essa, Dustin? ― Perguntei ríspido. Ele ainda gemia e sua mão esquerda repousava em seu ombro direito enquanto gemia de dor.

― Por que se meteu? ― Questionou ele com raiva nos olhos, vejo que segurava suas emoções para não baixar a guarda na minha frente.

― Você tá doido? ― Digo exasperado. ― Por que não me meteria? Deixa eu ver seu ombro.

― Me deixa em paz! ― Exclamou o meu irmão, limpou algumas lágrimas e tentou se levantar com muito esforço, eu o fiz sentar de novo no chão, seu ombro era o motivo das minhas preocupações. Eu o toquei de leve e o garoto chorou de dor, não conseguia mexer direito.

― Vai precisar ser forte. Seu ombro se deslocou ― Eu o informei categórico. ― No três eu coloco no lugar. Certo?

Ele assentiu e respirou fundo já prevendo sua possível dor. Eu fiz menção de dizer o número um e logo pulei ao três, e Dustin deu um pulo quando eu coloquei o seu ombro no seu devido lugar, meu irmão se inclinou para frente e mordeu seus lábios, eu reconhecia bem a tamanha dor e baguncei seus cabelos quase com um ato impensado para recompensar aquela terrível sensação.