Capítulo Vinte e Um: Kate

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*Hello! Vim postar antes de esquecer ksjajksja, sinceramente desejo que gostem, uma boa leitura ^^*

― Quer me soltar? ― Eu pedia, irritada. Thomas me empurrou contra a parede do corredor do banheiro, era um corredor bastante estreito, isso me trouxe algumas lembranças passadas e meu coração batia rapidamente igualmente movido pelas minhas lembranças. E sem esperar por aquilo, ele colocou sua cabeça no meu pescoço me causando surpresa, eu mantive minhas mãos ao lado do corpo.

― Tem noção do quanto me assustou? ― Perguntou ele ainda com sua cabeça no meu pescoço causando um estremecimento meu. ― Eu jurava que ele bateria em você.. Eu fiquei doido quando percebi o que estava acontecendo, e se eu não tivesse agido a tempo?

― Não estava bastante ocupado com aquela ruiva do seu lado? ― Devolvi a pergunta de maneira ácida. Thomas tirou sua cabeça do meu pescoço e voltou seus olhos duros para minha face.

― Está brincando, não é? ― Ele disse e esclareceu em seguida ― A Mel é uma amiga, minha melhor amiga. Não existem motivos para ter ciúmes.

― E quem disse que eu tenho ciúmes? ― Falei orgulhosa, apenas rolei os olhos como se aquilo fosse um tremendo absurdo. ― Não seja ingênuo, Thomas!

― Você! ― Ele esbravejou já perdendo toda sua tranquilidade. ― Qual o problema em admitir? É tão vergonhoso assim os sentimentos que tem por mim?

Vejo dor refletida em seus olhos claros e me arrependo de ser a única responsável por isso, sinceramente existia algo que Thomas não contava, ele é uma pessoa difícil de ler e ainda não consegui juntar as peças necessárias para desvendá-lo, sempre envolto numa atmosfera leve e descontraída, contudo, mesmo sabendo o perigo que era me aproximar mais dele, eu não conseguia simplesmente afastá-lo, não mais. Então, mordi os lábios ansiosa e pela primeira vez na vida as palavras me abandonaram, não conseguia expressar a forma intensa que me sentia por ele.

― Entendo... ― Ele completou melancólico e suas mãos até então quentes me abandonaram, e Thomas deu as costas, meus olhos se arregalaram e apressadamente envolvi sua cintura com minhas mãos e o prendi, Thomas se aquietou e tocou minhas mãos.

― Eu não tenho vergonha de você!

Thomas se virou e ficamos cara a cara, ele não disfarçou seu semblante perplexo. Movida por um sentimento que ansiava apaziguar suas ideias, toquei em seu rosto de uma forma tão sublime que até eu mesma fiquei atordoada.

― Entende? Eu só não sei o que temos. ― O confidencio envergonhada. ― ...e hoje quando Hannah me propôs seu plano maluco, ― Eu parei e sorri, seu corpo instantaneamente relaxou, percebi quando pegou minhas mãos. ― parte minha só a seguiu, pois sabia que Dexter estaria contigo. E essa pequena parte queria se certificar que você não se encontrava com mais ninguém... ― Revelei e levantei meus olhos que até então continuavam presos em nossas mãos entrelaçadas e acrescentei sem jeito. ― Além de mim...

― Desse jeitinho tímido.. eu não resisto... ― Thomas largou minhas mãos e acariciou meu rosto me impedindo de desviar meus olhos dos seus. ― Obrigado por ser honesta.

― Eu não tenho o costume de mentir, ― O cutuquei quando o clima melhorou. ― sabe bem, sou sempre direta.

― Nem sempre ― Ele contestou com algum humor já renascendo. E aquele sorriso provocante que me tirava do sério, tão lindo com suas covinhas implicantes. ― Eu só estou com você. Fixo, do mesmo modo acredito que esteja assim também, só comigo, certo?

― Sim, você acha que sou o quê? ― Ralhei com ele lhe dando um leve tapa no seu ombro, mais relaxada por estarmos bem.

― Que bom, porque eu não suportaria mais alguém te tocando ― Sussurrou no meu ouvido e baixou sua boca para encontrar a minha e me inclinei para frente o ajudando de forma instintiva, antes de unir nossos lábios eu notei um pequeno sorriso seu e retribui e pela primeira vez eu senti um sentimento tão esquisito e gostoso no peito, nós dois encerramos o beijo com risadas espontâneas.

Kate ―  Trilogia WalkerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora