Capítulo Vinte: Hannah

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* Oiee, mores😍, estou tão feliz por finalmente postar esse capítulo perfeitinho do meu coração!
Preparem seus corações e aproveitem cada momentinho, e se divirtam com a narrativa de Hannah, eu estava morrendo de saudades dela heuehuw. Boa leitura 😜*




― O fator mais importante em uma espionagem é seguir seu suspeito sem ser visto. ― Ditei as regras à minha irmã, eu mesma já era especialista no assunto. Me encontrava no banco do motorista roendo minhas unhas enquanto o carro que peguei emprestado do Igor seguia estagnado numa distância considerada segura da delegacia, eu não poderia arriscar que meu namorado descobrisse nossa localização. Kate estava com uma expressão ainda indignada pela roupa que eu insisti que vestisse, mas ela simplesmente teria que entrar no clima, em toda a operação precisamos de roupas adequadas, eu tive que implorar para Kate vestí-las e prometer mil coisas que jamais cumpriria, não enquanto estivesse viva.

Escolhi nossas roupas a dedo quando passamos numa loja qualquer para comprar tudo o que necessitávamos no centro da cidade, o que incluía duas perucas, uma rosa e outra vermelha. Optei pela rosa, pois vermelha já havia sido usada uma vez e não queria repetir. Kate, contrariada, pegou a vermelha, embora de acordo com a mesma não entendesse o motivo de precisar de uma. E compramos dois vestidos curtos para completar nossos disfarces.

― Você está se divertindo com isso, não é mesmo? ― Kate questionou puxando a parte de cima do seu vestido que insistia em cair. ― Isso está muito desconfortável ― Resmungou me jogando olhares fulminantes.

― Kate, eu até estaria se o motivo não fosse vigiar meu namorado. ― Declarei. ― E nem se preocupe, é apenas por essa noite, depois você pode voltar para suas roupas normais.

― Isso é tão errado! ― Kate continuou sua tarefa de penetrar culpa dentro de mim, mas uma vez decidida não voltaria atrás. ― E essa peruca tá coçando ― ela murmurava arrancando sua peruca da cabeça e ajeitou seu coque.

― Não tira, Alguém pode nos ver! ― Eu devolvi sua peruca a sua cabeça, nós duas começamos uma pequena guerra pelo controle da peruca e Kate insistia em retirar e eu tentava argumentar que sem ela nosso plano falharia, tanto que ela acabou voando por cima de nossas cabeças pousando no banco traseiro, no automático empurrei Kate para baixo quando o carro do meu namorado passou por nós duas.

― Essa foi por pouco! ― Digo mais aliviada, liguei o carro e dei uma olhada maligna à minha irmã, Kate tentou seu melhor para recuperar a peruca no banco traseiro e ganhei um chute da minha amada irmã. ― Ei! ― Protestei e Kate sentou no seu lugar com um sorrisinho traiçoeiro no rosto enquanto arrumava os cabelos da peruca. ― Fez de propósito!

― Eu? ― Kate apontou o dedo para si mesma com uma expressão inocente. ― Foi apenas um acidente.

―Se não te conhecesse até acreditaria.. ― Murmurei, bufando. ― Da próxima vez, ouve sua supervisora!

― Hannah, desse jeito vai perder o Dexter de vista ― Kate me alfinetou, e adicionou: ― Falando sério agora, alguém deveria estudar sua cabeça.

Eu a ignorei, precisava seguir Dexter e manter uma boa distância, ele jamais poderia suspeitar. Vimos Dexter parar em um prédio e Thomas saiu dele usando uma camiseta dos Yankees e entrou no carro. Eu e Kate nos entreolhamos confusas. Eles iriam para um estádio? Logo, Dexter fez outra parada próxima do apartamento do Thomas e de lá saiu Max com a mesma camiseta que Thomas usava, a única diferença era o acréscimo de um boné personalizado com seu time.

― Onde eles vão? ― Kate interrogou bastante interessada. Minha irmã pensa que me enganava, porém não comentei nada, apenas fingi que não entendia seu interesse. Seguimos seu carro com cautela pela estrada e temendo perdê-lo de vista. Assim que dobramos na esquina de uma rua desconhecida fomos obrigadas a deixar o carro mais afastado o possível deles. Por um momento quase entramos em pânico por não encontrarmos uma vaga disponível, o local estava cheio de pessoas que eram verdadeiros torcedores, foi então que enxerguei o bar mais de perto, aparentava ser bastante comum e grande, no entanto sem nenhum detalhe lá muito chamativo, porém o pessoal parecia gostar pelo tanto de pessoas acumuladas, um típico bar no final da estrada onde eu podia imaginar facilmente o local frequentados pelas gangues de motoqueiros, e isso não era uma imagem agradável.

Kate ―  Trilogia WalkerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora