Dorothy Parker Hills.
- Bom dia dorminhoca. A minha vontade é continuar dormindo, ando exausta sem motivo algum, mas não tenho coragem de ignorar o homem que eu amo mais que tudo, e sei que hoje é dia de curtir minha família e logo Kalel chegará com seu jeitinho de gatinho manhoso, cheio de carinho, me mimar e chamar para o parque.
- Bom dia meu amor. Sinto seus lábios contra os meus; Colin está lindo e perfumado, sua proteção e amor comigo sempre está presente. Ele segura meu rosto com carinho e me fita com um vinco na testa.
- Você está pálida, não está se sentindo bem?
Quando penso em negar, sinto uma onda de enjôo e cubro minha boca, saltando da cama para ir correndo ao banheiro. Não me lembro de ter comido nada estragado, mas acabei indo até o fim com ele em meu encalço, segurando meu cabelo, levanto me com as pernas trêmulas, me sinto fraca, lavo meu rosto e escovo os dentes, ainda estamos em silêncio. Não gosto de ficar doente pois Coll e muito protetor e com certeza já está preocupado.
- Mamãe, mamãeeee. Kalel entra como um furacão no quarto em seu pijama de aviões, descabelado com seus olhos azuis brilhantes. Meu coração se enche de amor, não sei o que é ter um filho do próprio ventre, mas ele me tem nas mãos, e o amo demais, sofro quando ele chora, seu riso me ilumina,
- Oi filho bom dia amor da mamãe. Quando vou pegá-lo nos braços Colin me barra.
- Deixa que o carrego você não está bem Dory. E de um jeito carinhoso ele corta nossa conexão para ganhar atenção do nosso filho e o carrega.- Bom dia filho, vem com o papai que mamãe não está boa hoje.
- Mamãe dodói?
Meu coração se aperta mas Colin é assim sempre age com a verdade e a sinceridade, eu as vezes quero poupar a ambos mas Colin não pensa assim, para ele falar a verdade é crucial para não se ter problemas, em qualquer situação.
- Um pouco de mal estar, logo estarei melhor. Digo acariciando lhe os cabelos macios.
- Vamos tomar café da manhã, então mamãe vai se trocar para ir só médico.
Não evito o espanto, e quero negar mas não desejo ter um conflito na presença de Kalel.
Como não achei jeito de negar, um pouco por me sentir ingrata e também por que ele não me deu opção, cá estamos nós, em frente a clínica que atende a família.
Ao adentrar o local percebo uma agitação e em poucos minutos já fiz minha ficha e Colin já deixou Kalel com a monitora da área infantil.
Meu nome é chamado pela enfermeira da triagem, onde ela faz algumas perguntas, mede a pressão e a temperatura e deixa voltar para perto de Colin esperar para ser atendida.
O médico em seguida me chama e Colin me acompanha.
- Bom dia senhora e sr. Hills, como vão?
- Bem doutor, obrigada. Respondo educada e meu marido espera para me desmentir educadamente.
- Sim esperamos que bem, mas isso é o senhor que vai nos dizer, minha esposa acordou muito mal hoje, mesmo antes do café.
- Me conte melhor isso Dorothy.
Encolho meus ombros querendo um buraco para entrar por vir ao médico por um enjôo.- Eu acordei e estava me sentindo muito cansada, querendo dormir mais, foi uma sensação estranha depois fiquei enjoada e foi rápido, veio do nada e tive que sair correndo; então senti uma fraqueza comum do mal estar e depois me alimentei normal no café.
- O normal dela incluí dois sonhos de padaria e frios. Meu marido solta com uma ponta de ironia, ah que raiva, parece que ele tirou o dia para me fazer passar vergonha.
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DU LIEST GERADE
Ela e nós dois ( Série Clichês apaixonantes) Livro 1
ChickLitDorothy Parker, era uma jovem humilde e feliz, corajosa e destemida para fazer o possível e o impossível pelas pessoas a seu redor; sua personalidade doce e esforçada em nada tinha a ver com Phill Dikson o seu namorado, ciumento e ambicioso. Aos Vin...