🎭Capítulo•41🥀

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CAPÍTULO SURPRESA SIM!!

(Não tem nenhuma cena//diálogo pesado neste capítulo, porém podem ter momentos nos relatos que dê alguns gatilhos, mas creio que não é nada muito grave. Estou alertando apenas por precaução)

Desfrutem de mais um capítulo desta história:

Fênix geralmente é conhecida por ressurgir das cinzas, morrendo queimada por seu próprio fogo e nascendo novamente da própria poeira. Sempre achei isso lindo, belo e formoso. Pessoas são como fênix, mudamos constantemente, criamos várias e várias versões de nós mesmos durante a vida, em diferentes fases, tudo isso para encontrar a nossa verdadeira essência, quem nós realmente somos e enfim, alçar voo.

Estar de volta era como se eu tivesse renascido, como se eu de fato fosse uma fênix. Aquelas pessoas não me conheciam, não mais, eu estava completamente diferente, havia me encontrado depois de tantas transformações, depois de queimar tantas vezes, finalmente abri minhas próprias asas para voar.

Com vinte e quatro horas o meu ressurgimento foi divulgado nos jornais e todos estavam mais aliviados e a minha fama aumentou, especialmente depois da história que inventei, que não era totalmente mentira. Minha tia fez inúmeras perguntas e nunca vi ela tão aliviada e feliz por ter a minha presença, até mesmo o meu primo que não ligava tanto para mim antes, agora não saia do meu lado.

Fiquei uma semana toda indo para a delegacia, horas de interrogatório, que obviamente não poderia ser feito pela a minha tia, pelo grau de parentesco. Então, chamaram o detetive do departamento de Seul, ele era alto, poucos anos mais velho do que eu, cabelos pretos, postura superiora e um semblante sério e que assustaria qualquer um, mas para quem viveu o que eu vivi aquilo não era nada. 

Seu nome era Jun-Seo, ele desconfiava muito de mim e da minha história mas não tinha provas ou indícios de que eu estava mentindo ou envolvida em algo, então por isso ficava me chamando várias e várias vezes até o departamento, tentando achar uma brecha na minha versão. O que não encontraria e agora eu entendi a importância do Jungkook querer que eu aprendesse a mentir.

Minha tia, por algum milagre seja do universo ou divino, me levou em uma psiquiatra e a mesma entrou com algumas sessões e queria me receitar remédios, pedi apenas um que me ajudasse a dormir melhor e ela me perguntava como eu estava tão bem para alguém que ficou tanto tempo presa. Eu apenas respondi que com tanto tempo livre começamos a pensar demais e mudamos muito. Não queria contar para ele sobre o meu passado e não podia contar sobre o que aconteceu naquela casa, essa guerra é entre mim e Jeon e ninguém mais.

-Min-Jee? Está me ouvindo? -A voz do detetive ecoa e eu me encaro.

-Ah, perdão, estava pensando em outra coisa. -Digo.

-E no que seria? -Ele pergunta.

O mesmo usava uma camisa social branca e uma calça preta, com uma gravata e sapatos sociais. O fato de seu cabelo estar bem penteado e deixando sua testa a mostra indica que provavelmente ele levantou cedo, mas pela falta de olheiras isso já era de rotina para ele. O mesmo umedece várias vezes o lábio enquanto fala, o que pode ser um sinal de ansiedade pelo o meu caso, sua postura curvada para frente mostra como o mais velho está curioso e mais interessado em minhas respostas e o fato do detetive girar diversas vezes a caneta prateada por seus dedos mostra concentração e uma mania que diz muito sobre ele, é introvertido e está ligeiramente nervoso.

-Você estudou muito hoje, não é? -Pergunto e ele me encara confuso. -Deve ter levantado mais cedo do que o de costume, levando em consideração que esqueceu seu terno em casa, você sempre traz ele e hoje não está com a peça. -Falo e ele olha para si, soltando uma risada fraca a seguir.

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