🎭Capítulo•54🥀

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⚠️ATENÇÃO⚠️
🎭ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS E DIÁLOGOS QUE PODEM GERAR GATILHOS🎭
🥀CASO SEJA SENSÍVEL À ESTES CONTEÚDOS POR FAVOR NÃO LEIA🥀
🎭CASO CONTRÁRIO ESTÁ POR SUA CONTA E RISCO🎭
💜BOA LEITURA💜



Talvez não há como compreender o que eu fiz. Não há para explicar tudo o que se passou em minha mente todos esses anos. Talvez não haja realmente uma boa explicação para eu ter ficado. Talvez você veja as coisas por outro ângulo e ache outra solução. Talvez eu não quis vê-la e apenas agarrei essa desculpa para acabar com tudo.

Mas isso não vem de agora, não é algo que eu tive a ideia recentemente. Eu já tinha isso em mente há algum tempo... Perdoe-me por não lhe contar, perdoe-me por ter sorriso e fingido que tudo estava bem, perdoe-me por ser egoísta e preferir partir ao vê-los partindo.

Há muitas coisas que você não sabe sobre essa história. Parece que você já viu o suficiente, certo? Que já nos conhece, que apesar de nossas falhas pode nos amar. Mas você não sabe quem realmente somos, você não faz ideia do que se passa em nossa mente, não cem por cento das vezes. Você conhece apenas um lado da história. Você não faz ideia das coisas que perdeu.

Você nunca terá conhecido essa história realmente, nunca terá total conhecimento sobre ela. Essa é a verdade.

Uma verdade que guardei por tempo demais. Uma verdade que custou a minha morte, minha família, minha guardiã. Me custou tudo que eu tinha. Mas foi quando ameaçaram você que eu realmente decidi o que eu tinha que fazer, foi quando uma voz gritou em minha mente: está na hora, faça!

E eu fiz. Você não entenderia o porquê, não entenderia os demônios que guardei dentro de mim todo esse tempo, não entenderia como foi difícil dar adeus, mas eu faria tudo de novo, porque sempre foi por vocês, sempre.

E não, isso não começou naquela noite, na noite da morte dela. Isso vem de muito antes, tudo isso começou quando eu me achei importante, quando achei que era o suficiente, pela primeira vez na vida eu estava feliz em ser algo. Pobre garoto...

Eu não estava ali para ser parabenizado, para evoluir, eu estava ali para cumprir um propósito, para ser uma máquina, fazer um trabalho sujo. Eu me esforcei para o que eles queriam e quando dei-me por mim, já era tarde demais. Eu estava segurando uma arma e matei uma pessoa.

Então vamos começar do início. No dia que meu destino foi traçado e no dia em que a morte sorriu para mim disfarçada de esperança.

-Kim Taehyung! -Alguém grita meu nome, que ecoa pelas paredes do orfanato.

Paredes geladas, sem vida e com milhares de crianças correndo para lá e para cá.

Tudo bem, eu dei motivos, digamos que eu nunca fui um exemplo de criança exemplar...

Enquanto corria pelos corredores achei que tinha escapado, que tinha sido mais esperto desta vez. Mas eu esbarro em algo e caio no chão.

Coloco a mão na cabeça e encaro furioso o rosto que já sabia que encontraria.

-HonGhui! -Franzo o cenho. -Por que você sempre faz isso?!

-Se quer que eu pare de te deter, fuja direito. -Ele diz e segura meu braço, me levantando.

Ele era poucos centímetros mais alto que eu, porém era três anos mais velho e bem mais forte, eu não tinha exatamente um físico potente.

-Kim Taehyung! -A voz ecoa de novo e a Sra. Lim aparece ofegante na outra ponta do corredor, ela nos encara séria e seus olhos fuzilam meu rosto, me fazendo querer correr novamente, mas HonGhui aperta mais meu braço. -Você não vai fugir desta vez! -Ela diz vindo em nossa direção.

The Love KillerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora