23. Homeless

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OLÁ, MEUS AMORES! Como vcs estão? Eu tô super animada 💜💜💜

Trouxe aqui um capítulo bem importante para o desenvolvimento da fic daqui pra frente :) desejo uma boa leitura 🥰

Recomendo que ouçam essa música anexada quando o POV do Tae começar (tá mais pro final do capítulo e as três primeiras palavras do parágrafo estão destacadas).

Trad. do título: "desabrigado"

Assim que Jungkook desceu ao térreo para encontrar com o pai de Taehyung, se deparou apenas com um carro preto parado de frente à portaria de seu prédio

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Assim que Jungkook desceu ao térreo para encontrar com o pai de Taehyung, se deparou apenas com um carro preto parado de frente à portaria de seu prédio. Aproximou-se um pouco hesitante e o vidro foi abaixado, revelando o homem grisalho no banco de trás. Ele também tinha um motorista particular. Estava com uma expressão suave e já não parecia tão assustador como naquela noite na mansão de V. JK lembrou-se que seu hyung comentara que Kwan havia gostado dele. Ainda assim, tinha um pé atrás.

— Boa noite, Jungkook.

— Boa noite, senhor Kim — cumprimentou sem levantar os olhos. Colocou as mãos nos bolsos do seu agasalho, a temperatura diminuiu. — Como sabe onde moro? — não achou que seria possível Taehyung ter contado a ele.

— Não sei se você é ciente disso, mas sou o responsável por administrar a parte financeira do meu filho. Sei que ele comprou um apartamento para você nesse residencial — sorriu e lançou uma piscadela. De repente, Jungkook ficou constrangido porque Kwan sabia sobre o "presente" que Taehyung lhe deu. — Entra aí, vamos encontrar um lugar para nós dois jantarmos.

O jornalista olhou-o com estranhamento, cogitando se deveria entrar ou não naquele carro. Por algum motivo, não confiava tanto assim no senhor Kim, e ele percebeu isso:

— Calma, não vou te sequestrar.

Droga, aquela história estava parecendo mais familiar do que JK gostaria. Tinha a sensação de que tudo vinha se repetindo ultimamente, e esse ciclo o deixava meio desnorteado. De qualquer forma, não negou o convite e contornou o carro para entrar do outro lado. O motorista começou a dirigir.

— Fiquei sabendo que você e o meu filho se desentenderam — Kwan interveio depois de um longo silêncio. Jungkook não o olhava, tinha olhos fixos na paisagem do lado de fora da janela. Somente assentiu. — Apareci lá na casa dele um dia desses e percebi que ele estava... muito triste. Então perguntei o que tinha acontecido, e ele me contou.

— O que ele disse?

— Que você usou ele.

Jungkook soltou um riso soprado. Era claro que Taehyung continuaria pensando daquele jeito, afinal, não deixou espaço para que pudesse se explicar. Gostaria que ele não fosse cabeça dura e pudesse lhe ouvir.

— Saiba que eu te compreendo. Digo, o Tae tem mesmo muita coisa para oferecer, então qual é o problema em usufruir disso? — a entonação maliciosa de Kwan fez o entrevistador se sentir enjoado. Sabia do histórico de exploração que ele tinha sobre o próprio filho, e repudiava esse fato, o que só o fazia entender a mágoa do seu hyung sobre a situação atual dos dois. Além do mais, se V tinha pavor de ser usado, foi porque o pai dele teve grande contribuição nisso. Levou o olhar duro para o senhor Kim.

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