TERMINADA | taekook | fluffy | mídia | questões sociais | +18
O jornalista Jeon Jungkook consegue uma vaga de emprego promissora em Nova Iorque e finalmente tem a oportunidade de realizar seu sonho em uma grande cidade. No entanto, perdido num país...
Oieeee. Que saudades de vocês, mdsss. Tudo bem por aí?
Antes de tudo, MUITO OBRIGADA PELOS 100K DE VISUALIZAÇÃO 🥺 Sério, gente, isso é surreal pra mim. Era algo que sempre sonhei, e vocês fizeram isso. Muito obrigada mesmo 😭
Não vou enrolar aqui não. Aproveitem esse último capítulo e atenção às notas finais. Boa leitura!!!!
Trad. do título: "Lar é qualquer lugar que eu esteja com você"
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Sonho. Uma palavra simples e ridicularizada, de vez em quando. Corajosos aqueles que renunciam às pessoas amadas, ao lar e até mesmo ao próprio nome só para realizá-lo. Jeon Jungkook foi um desses. Deu o seu melhor, foi além do seu limite para se adequar à Nova Iorque, tentou se diminuir para caber naquela realidade de vida. E não deu certo. Errou muito, tropeçou e caiu várias vezes. Mas tinha amigos para estendê-lo a mão. E Taehyung, que o abrigou desde o começo.
De fato, ninguém pode escolher os próprios sonhos, eles o escolhem. Entretanto, Jungkook descobriu que, às vezes, era preciso mudar a perspectiva. Mais um dia nos Estados Unidos e adoeceria. Perguntou-se: o que era se tornar sócio de uma rádio comparado a representar a Coreia do Sul no exterior?
Eram a mesma coisa, mas com trajetórias e dedicações diferentes. Caso se empenhasse, a Daydream FM alcançaria muito além de Nova Iorque. E melhor: sem xenofobia, opressão e acordos idiotas. Ao lado do seu melhor amigo, família e namorado. Só era necessário mudar a perspectiva.
O grande sonho de Jungkook foi dividido e se tornou pequenos fragmentos de metas e objetivos a serem realizados. Conquistava-os aos pouquinhos e no seu tempo.
Um deles foi sua própria casa.
— Filho, você precisa mesmo se mudar agora? — Nabi perguntou conforme o observava fechar a última mala. — Sabe que pode ficar aqui pelo tempo que precisar, não sabe?
— Eu sei, mãe. Obrigado por isso. — Pôs-se de pé, com a mala em mãos. — Foi ótimo ficar esses meses com vocês, organizei minha vida e economizei muito, mas o Tae e eu precisamos ter um cantinho só nosso — explicou mais uma vez, cuidadoso, acariciando o ombro dela, vendo-a assentir.
— Então ele não sabe que você já comprou a casa? — seu pai interveio com um sorriso.
— Não... é surpresa — também sorriu.
Com a ajuda da família, guardou toda a bagagem no porta-malas do seu carro. Despediu-se deles com abraços apertados e a promessa de marcar um dia para eles conhecerem a casa na praia dos dois. Por fim, entrou no veículo, acenando para os três. Antes de dar partida, verificou o celular. Taehyung sequer havia visualizado a sua mensagem enviada ontem à noite, a qual confirmava que eles se veriam hoje.
Suspirou, percebeu um peso estranho no peito. Culpa. Nos últimos meses, trabalhou muito e não se dedicou tanto ao namoro quanto deveria. Mas o que poderia fazer? A empresa dependia de sua dedicação e precisava do dinheiro para comprar a casa deles. Com uma nova sede em Incheon, seria trabalho em dobro. Ao menos, estaria com Taehyung. Perto dele, ficaria despreocupado. Porém agora possuía um mau pressentimento sobre o que deveria ter acontecido.