Quarto quente.

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O quarto ficou quente depois de um tempo com a lareira ligada.

— Acho que Dumbledore está desconfiando de mim. — Snape disse de repente. — Pelo fato de eu não ter o colocado em primeiro lugar…

Ele se aproximou de Grace, colocando-a contra a parede. 

— Desconfiando de você só por causa de uns dias de folga?  

— Sim. Eu vi nos olhos dele… Aquele velho. — Snape disse com um pouco de rancor enquanto beijava o pescoço dela. A mulher sentiu os dedos frios de Severus tocarem sua pele de novo.

Grace segurou o braço dele, um pouco acima do ombro, com delicadeza. Snape a olhou.

— Ele é completamente contra nós dois, até parece que se incomoda com a minha felicidade. — O homem parecia impaciente com a situação.

— Vai ver ele acha que você solitário é mais fácil de se manipular e por isso não quer que eu fique ao seu lado. — Grace respondeu.

Snape levantou a cabeça e olhou no fundo dos olhos de Grace. Sua mão foi até a cintura dela e agora estava embaixo da camiseta da mulher. 

Havia revolta nos olhos do homem.

P.o.v Grace.

— Quer saber de uma coisa, Grey?

Eu senti seu quadril colar em meu corpo junto de algo volumoso que me tocava. Meu peito começou a pegar fogo.

Ele se aproximou de meus ouvidos e sua respiração fez meus pelos se arrepiarem.

— Que se foda Dumbledore. — Snape cochichou com desprezo. — Você é minha.

Ele disse com sua voz aveludada e arrastada enquanto me prensava com mais força na parede.

Severus passou a dar beijos em meu pescoço e marcá-lo com mordidas e chupões. Suas mãos me exploravam. Ele apalpou meus seios e desceu pela minha cintura enquanto me puxava para que nosso contato aumentasse e eu senti a excitação dele.

Narrador:

Grace não só achava aquilo prazeroso, ela admirava a forma como Severus a tocava. Era como se fosse algo precioso, algo que ele queria há muito tempo. Snape era malicioso, mas ao mesmo tempo tinha uma grande necessidade de sentir o corpo da mulher. Aproveitar aquela sensação que ele sempre quis ter em mãos. Ele não se limitou em apalpá-la, tocar nela, beijar seu corpo ou abraçá-la. 

Não era como nas outras experiências que Snape teve, onde ele apenas foi usado. Agora era algo totalmente diferente. Eles tremiam de ansiedade, já havia tempos que aquele prazer fora reprimido e agora lá estavam os dois. Nada podia os impedir.

A mesa de Snape estava próxima, o que despertou a criatividade do professor. O homem mudou a posição de Grace e entrou em um ciclo de pegação agitado até chegar no local onde ele queria. Com o baque dos dois a mesa acabou sendo empurrada um pouco, mas não se importaram com isso. Severus fez com que Grace subisse lá e se exibisse para ele como seu altar pessoal.

Ele se aproximou do rosto dela.

— Abra suas pernas para mim, Grey. — O professor cochichou em seu ouvido.

Grace suspirou ao ouvir aquilo.

Seu olhar era tão malicioso, tentador e romântico… A mulher obedeceu como se estivesse hipnotizada e Snape se encaixou no meio das pernas dela. Ela sentia a ereção de Snape, tão grande e rígida que lhe deu uma certa apreensão. A mulher começou a desabotoar a camisa do homem, deixando-o exposto aos poucos. 

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