Algo confortável.

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Era manhã e novamente Grace acordou com Snape abraçando-a pela cintura de novo. Estava frio e eles se esquentavam um com o corpo do outro. Grace fez carinho na cabeça de Snape, mas não se aguentou e acabou dormindo de novo. 

Ficaram nessa por um bom tempo e pela primeira vez a mulher acompanhou o homem até ele despertar. Snape por sua vez acordou confuso ao ver Grace ainda dormindo ao seu lado, mas tentou não despertá-la. Algo que acabou falhando já que o sono dela é leve. 

— Acordei cedo hoje? — ele disse em tom de deboche.

— Saiba que eu acordei bem mais cedo que o senhor… mas quis voltar a dormir. — ela riu.

Snape aproximou seu rosto do dela, ele tinha um sorriso de canto estampado na face.

— Feliz Natal, meu amor. — Grace falou.

— Feliz Natal, querida.

A mulher o abraçou e descansou a cabeça em seu peito, o coração de Snape batia calmamente. Ele parecia relaxado.

— Eu seria capaz de passar meu Natal todo na cama ao seu lado. — ela riu.

— Você pode passar o Natal da forma como quiser, querida. 

— Sério? Então eu tenho algumas ideias.

— Ideias? — Ele levantou uma sobrancelha.

— Sim. Então se levante e vista uma roupa bem quente! — Grace falava animada.

Ela se levantou e abriu a janela, nevava lá fora. Aquele infinito de branco fez sua cabeça doer um pouco. Imediatamente Grace voltou para debaixo das cobertos e se jogou no brado de Severus.

— Está muito frio. — ela disse.

O homem a abraçou.

— Quem é que estava com aquela coragem toda? — Ele falou.

— Como você consegue ficar sem camisa? Está tão frio… — a mulher falou.

— Não sinto tanto frio quanto você… Não me afeta tanto.

— É, faz sentido… Certo, agora é sério. Vamos levantar! — ela falou em um salto energético e correu para pegar roupas mais quentes. 

Grace começou a se trocar enquanto Severus, encostado na cabeceira da cama, a encarava. Ele sabia bem que ela era seu melhor presente, bela de uma forma simples, espontânea e gentil. Ele amava cada marca no corpo dela, cada forma e cada gesto. Snape pensava no como podia ser possível isso. Logo ele, completamente perdido por amor outra vez. Talvez fosse porque ela simplesmente não ligasse para o lado monstruoso dele, ela até gosta, e o aceitasse, amando-o da forma como ele é. Snape não sabe, o que ele sabe é que Grace é especial de alguma forma.

O homem se levantou depois da reflexão, Grace já tinha vestido uma roupa quente e foi para o banheiro com o intuito de realizar suas higiene rotineiras. Severus também se vestiu e foi escovar os dentes. 

Grace, que estava em frente a lareira esperando o homem terminar, foi abordada com um beijo no pescoço.

— Grey… sabe que eu te amo... certo? — Snape falou sem graça.— Sei que não sou de falar essas coisas… Mas eu realmente te amo. 

Grace virou-se para ele e deu um sorriso bobo.

— Eu também te amo… De uma forma anormal. É como se estivesse te esperando há muito tempo.

Eles se olhavam nos olhos. Severus se aproximou e selou seus lábios no dela.

— Tenho algo para você. — ele disse e foi até seu guarda-roupa. Lá Snape pegou algo no bolso de seu terno longo e o colocou no bolso de sua calças, em seguida voltou para perto de Grace. — … Seu presente.

Sweet Blood.Where stories live. Discover now