Capítulo 5: Eu te amo

13 2 0
                                    

O jantar na casa de Bianca, foi Renê quem roubou a cena cozinhando... Fez lasanha ao molho branco... Ficou ótimo, Enrico dizia que detestava molho Branco, mas foi quem mais comeu.

  — Renê, o que você faz da vida além de ser um ótimo cozinheiro? — perguntou Maya.
  — Eu sou advogado.

Enrico fazia careta imitando o que Renê dizia.

— Você é muito gostoso, meu Deus,  multiplica esse homem.
— Vó. Misericórdia, mulher. — disse Bianca com vergonha daquela velha louca.
— O que? Ele parece um pão.

Renê ficou vermelho.

— Fico lisonjeado, é a primeira vez que me comparam com um pão.

Aquela noite foi uma noite divertida.
Renê foi embora lá pelas 22:00.

— Nossa, olha o bumbum dele. São as nádegas mais bonitas que já vi. — disse Maya. Bianca deu risada e Enrico fez cara de nojo.

Maya Freire (Mãe de Rosemeire) uma senhora descolada. Sempre foi doida, tinha 17 anos anos quando Rosemeire nasceu. Fumante, bebia, adorava falar besteiras e paquerar os novinhos. Estava viúva há uns 15 anos e curtia sua vida. Bianca adorava o jeito de sua vó, Enrico a achava a pessoa mais insana do planeta
Maya bateu na porta do quarto de Bianca.

— Pode entrar, eu sei que é você vó, estou sentindo o cheiro de cigarro barato.

Maya abriu a porta e entrou.

— Eu vou passar alguns dias aqui, ok? Se importa de dividir seu quarto comigo?
— Tudo bem. Só não fume aqui dentro, você tem ideia como é ruim ter câncer?

Maya apagou o cigarro.

— Desculpa. Vamos sair amanhã a noite, Bianca?
— Vamos aonde?
— Sei lá, farrear por aí, ir pro forró. Eu adoro forró.
— CALCINHA PRETA. — Gritou Enrico do lado de fora do quarto.
— Quem te perguntou, garoto? Sai fora. — disse Maya.

No dia seguinte... A noite.
Bianca e Maya se arrumavam para sair. Enrico surgiu todo arrumado.

— Não quero saber, eu também vou.
— Eu e a sua irmã vamos ver uns caras bombados, usando uma sunga linda de elefantinho. — disse Maya.
— O cigarro está te fazendo muito mal, vovó. — Respondeu Enrico.

Pegaram um táxi e foram até um shopping, no bairro vizinho. Maya, Bianca e Enrico estavam tomando um lanche... Maya acendeu um cigarro.

— Espero que não se importe. — disse Maya, mas Bianca nem ouviu. — Aquele seu namorado é um gato. Eu pegaria aquele pãozinho. A bunda dele é maior que a minha.
— Vó, a senhora não pega nem gripe. — Respondeu Enrico.

Riram.

No dia seguinte, Bianca foi trabalhar.
No horário de sair, Renê a esperava.

— Pensei que viesse almoçar.
— Precisei almoçar no escritório. Tenho alguns casos para defender. Está uma loucura. Vamos jantar?
— Preciso avisar minha mãe.
— Ok, eu ligo para ela.

Foram a um restaurante aberto, Renê pediu um caldo verde.

— Eu quero o mesmo que você. — disse Bianca.

Renê era um sujeito engraçado, fazia piada e caretas.

"Fiquei confuso depois da aula de inglês, se “car” significa carro e “men” significa “homens”, então minha tia Carmen é um Transformer?"

"Um pai disse ao filho:
– Se você tirar nota baixa na prova de amanhã, me esqueça!
No dia seguinte, quando ele voltou da escola, o pai perguntou:
– E aí, como foi na prova?
O filho respondeu:
– Quem é você?"

  — Você é um palhaço.
  — Se você deixar, eu posso ser seu palhaço.

Terminaram de comer o caldo.

— Quer Namorar comigo, Bianca? Por favor, não me faça subir na mesa de novo.

Bianca riu.
Renê tirou do bolso 2 alianças. Bianca sorriu.

— Quero.

Se beijaram.
Renê levou Bianca para sua casa.

— Tchau, Renê.
— Tchau, Bianca.
— Eu te amo.
— Eu te amo, Bianca.

Renê entrou no carro.

Amor e outros sentimentos que me lembram você!Onde histórias criam vida. Descubra agora