Capítulo 15: Diagnósticos difíceis

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— O resultado dos exames de Maya  chegaram e não é nada bom. — dizia o doutor para Rosemeire. — Sua mãe está com Alzheimer.

Rosemeire não respondeu nada, ficou um tempo quieta, olhava para a parede tentando absorver o que o médico havia dito.

Alzheimer... Doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. As conexões das células se degenera e morre, eventualmente destruindo outras funções mentais importantes.

— Alzheimer não tem cura, não é mesmo? — perguntou Rosemeire preocupada.
— Não, não existe cura. O tratamento consistente no uso de medicamentos que melhoram a cognição. Idade acima de 60 anos é um grande risco  para o desenvolvimento desta doença.

Especialistas:
* Geriatra: concentra-se na assistência médica a idosos.
* Neurologista: trata doenças do sistema nervoso.
* Psiquiatra: trata transtornos mentais, principalmente com medicamentos.

Rosemeire saiu do consultório. Bianca estava na recepção.

— Mãe? A vovó está bem?
— Sua vó está com Alzheimer...

Rosemeire não terminou a frase, lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Bianca lhe deu um abraço bem apertado.
  — Não chora, mãe.

Fora do hospital, no caminho para casa...

— Vai ficar tudo bem, mãe... Maya é uma velhota doida, mas é minha vó. Vamos cuidar dela. — disse Bianca.
— Você é maravilhosa, filha.
— Mãe.
— Sim?
— O oncologista disse que um transplante de medula óssea pode curar meu câncer.

Rosemeire parou do nada.

— Isso é sério?
— É sério.

Rosemeire colocou a mão na boca, parecia não acreditar na notícia. Aquilo era magnífico.

— Que notícia boa, querida... Isso é extraordinário e maravilhoso.

Mãe e filha se abraçaram.

— Contou para Renê?
— Ainda não. — dizia Bianca. — Estou tão entusiasmada.
Sorriram.
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Chegaram em casa.
Maya dormia.
Enrico jogava video game com um amiguinho na sala.

— Oi, mãe. — Gritou Enrico.
— Oi, meu amor. Oi, Vinny. — disse Rosemeire cumprimentando o filho e seu amigo.
— Oi, tia. — respondeu Vinny.

— Oi, né, peste. — Gritou Bianca.
— Oi, baranga.

Um chinelo foi arremessado em direção a Enrico e lhe acertou em cheio na "Fuça".

— Oi, Vinny. — dizia Bianca. — Meu irmão é uma gentalha, nem sei porque você brinca com ele.

Vinny riu e Enrico a encarou com cara fechada e com o rosto vermelho da chinelada.

— Eu vou contar tudo para o Renê, tomara que ele não se case com você. — disse Enrico.
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Rosemeire aparece...
— Parem, por favor.
— Desculpa, mãe. — Disseram juntos.


Amor e outros sentimentos que me lembram você!Where stories live. Discover now