Capítulo 13

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Desde ontem tento responder os comentários do capítulo anterior, e nada. Mando o comentário, mas aqui aparece em branco. :( Tô odiando essa nova atualização. Mas vou tentar outra vez. ♥

Um ótimo final de semana pra vcs. Beijos ♥

Cléo

Minha cabeça dói. Não consigo me mexer. Tento recordar o que houve. Abro meus olhos devagar. Mesmo com a vista embaçada, vejo o monstro na minha frente. Humberto está de pé, com uma arma na mão, apontada pra mim.

- Vejo que acordou... – Sua voz me causa nojo.

Busco forças pra gritar por socorro.

- Nem tente! Estouro seus miolos e os de quem aparecer.

Engulo seco.

- Filho... Da puta!

Gargalha.

- Xingue o quanto quiser. Com a raiva que estou de você, não vai demorar pra te matar.

Porque eu não aceitei a proposta do John? Porque, meu Deus?!

- Agora me fala, cadê o dinheiro? Você fugiu, e não pagou o que me devia. Vamos lá! Sei que tem sido uma puta que dá para os playboys da cidade. Deve ter uma boa grana no banco.

Fico calada, e ele acerta meu rosto com sua mão pesada.

- Não tenho!

- Tem sim. Facilite minha vida, e entregue logo. Vamos lá!

As lágrimas escorrem no meu rosto. Estou com medo, mas não vou ceder. Que me mate. Que acabe de vez com minha vida.

- Não vai dizer? Estou esperando.

- Vai para o inferno!

Sua mão novamente. Meu rosto queima.

Ele pega uma fita isolante, e coloca na minha boca. Não consigo mais gritar. Tento controlar o choro, para não entupir o nariz, para que possa respirar.

Humberto revira tudo, bagunçando meu apartamento. Joga gavetas, tira o colchão, revira o guarda-roupa, armário, atrás dos quadros...

É quando ele acha... Porra! Eu deveria ter depositado no banco. Inferno!

- Dentro da caixa de sapatos, Cléo? - debocha - Era assim que escondia suas economias lá no puteiro, não era?

Meu dinheiro... Meu suado dinheiro. Tenho vontade de matar esse miserável.

- Muita grana. – Confere.

Olho pra ele com raiva, nojo, meus lábios tremem, mesmo estando presos. Não consigo me mover com a corda amarrando meus braços e pernas.

- Bom... Tenho o suficiente, por enquanto. Quem sabe, se sobreviver, já que é uma infeliz que não tem ninguém, eu volte atrás de mais.

Humberto faz menção de sair, mas volta, e chega bem perto de mim. Sua boca se movimenta, e ele puxa meus cabelos para trás.

Não... Por favor, não! Sai de perto de mim!

Como em uma cena lenta, ele cospe no meu olho. Sinto o líquido descer pelo meu rosto, me causando ânsia de vômito.

- Tudo o que você merece.

Assim, ele sai batendo a porta e me deixando sozinha. Não tenho como levantar, gritar, e nem sequer pegar meu celular eu posso.

Surpresa do AcasoWhere stories live. Discover now