Capítulo 14

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Bom diaaa! Uma ótima semana pra vcs. ♥

John

- De jeito nenhum. Não insiste, John.

Cléo fala, enquanto tenta levantar, mas impeço.

- Cléo, você não tem a opção dois. Você vai e ponto. Só tem o direito de escolher o método. Ou vai pelo tradicional, ou irei te colocar no ombro, e levar a força. E digamos que você, não está em condições para relutar.

Seus olhos reviram e ela deita com a cabeça no travesseiro. Sua aparência está péssima. Também pudera. Com tudo que o infeliz fez com ela, não seria diferente.

- Eu não quero atrapalhar você. Tem sua vida, e...

Interrompo.

- Nem começa! Isso nem combina com você. E aí, vai querer que eu carregue você até o carro? Sabe muito bem que não pode ficar aqui sozinha. É perigoso. Sei que meu flat é minúsculo, mas pelo menos, estarei por perto.

Bufa.

- Acabei de ganhar um babá... Tudo bem. Eu vou, mas assim que puder, irei voltar. Até porque ainda estou com medo daquele miserável. Mas assim que passar essa fase, voltarei. Não quero ser um peso nas suas costas.

- Já disse que esse jeito não combina com sua personalidade. Você é bem cara de pau pra ficar se sentindo um incomodo.

Lança-me um sorriso irônico.

- Vamos lá. Pode me ajudar a levantar? Meu corpo dói.

- Ah... Claro!

Vou até ela, e envolvo seu braço no meu ombro. Ela está melhor do que a hora que a encontrei na cadeira, mas ainda está fraca, por ter ficado horas sem comer e beber água. Devagar, caminhamos para fora do apartamento, e tranco a porta. Quando chegamos aos degraus, eu ergo Cléo nos braços, e ela reclama, obviamente.

- Que ridículo! Eu poderia descer.

- Fica calada.

Sorrio.

O porteiro me entrega a chaves, e coloco Cléo no chão, que logo entra no carro. Agradeço ao homem que foi prestativo, e lhe dou uma boa gorjeta. Entro no carro, e começo a dirigir em direção a minha casa.

- Não que música? Posso colocar. Até essas estrangeiras que você curte.

- Não. Obrigada, John. Prefiro o silêncio no momento.

Balanço a cabeça.

Respeito sua opção, e sigo meu caminho.

Quando chego ao flat, pego suas coisas, e ela me segue. Seus cabelos estão amarrados, e ela optou por colocar óculos escuros pra disfarçar a mancha no rosto.

- Bem vinda de volta!

Brinco, e ela sorri.

Carrego suas coisas até meu quarto, e coloco no canto da cama. Cléo fica parada na porta me observando.

- O que foi? – Pergunto.

- Nada. Só estou admirada por ver que você é prestativo comigo, mesmo me conhecendo por pouco tempo.

Caminho até ela.

- Gosto de você e da sua companhia. É uma boa amiga.

Revira os olhos.

Surpresa do AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora