Capítulo 21

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Enfim segunda-feiraaaa! \o/ Um ótimo capítulo e uma ótima semana. ♥

John

Tento digerir tudo o que aconteceu nesses últimos minutos. Foi tudo muito rápido, e se desfez em um piscar de olhos. Isa e eu nos beijamos, eu não senti o mesmo amor... Cléo foi embora, e ainda por cima chateada. Não queria que fosse assim. Gosto tanto da sua companhia, do seu alto astral. Parece até que o apartamento está sombrio sem aquela animação que somente ela tinha. Vou até meu quarto, e olho para a cama arrumada, onde ela esteve essas últimas noites com seus cabelos vermelhos espalhados no travesseiro enquanto estávamos nos beijando, acariciando, nos dando prazer... O que eu fiz com ela?

Será que ela se apaixonou? Ela não é esse tipo de mulher que se rende fácil a um homem. É tão forte, e tem os pés no chão. Nosso relacionamento foi tão claro desde o início. Mas também não importa. Sinto sua falta de qualquer jeito.

Pago meu celular, e decido enviar uma mensagem.

“Cléo, eu quero conversar com você. Sei que está chateada comigo, mas não pode sair assim, e me evitar.”

Espero mais um pouco, mas sem resposta.

“Isso não é maduro da sua parte. Fale comigo, Cléo. Faça-me entender o que houve.”

Entro no banheiro para tomar um banho, e deixo a água escorrer pelo meu corpo.

Isabela... Cléo... Vitor... Todas as pessoas passam pela minha cabeça. Mas o que mais martela é a Cléo. Fico preocupado com a possibilidade de o Humberto voltar e fazer algum mal a ela. Quando termino, desligo o chuveiro e sorrio com o que vejo.

Volto para a cama, e pego o celular. Nenhuma mensagem dela. Ah! Claro... Já deu pra conhecer bem a Cléo. Ela não vai me responder assim tão facilmente. Mando mais uma...

“Você deixou uma calcinha pendurada no meu chuveiro. Haha... Posso devolvê-la?! Eu não uso.”

Como era o esperado... Nada.

Tomo um pouco de suco, e decido dormir. Quem sabe amanhã, de cabeça fria, ela me responda. Vou dar o espaço que ela quer, mas não tanto. Não somos crianças. Uma hora ela vai ter que ser clara comigo.

Cléo

Dois dias se passaram desde que sai da casa do John. Não tive mais notícias dele. Estou evitando o máximo que posso. Ele não tem culpa do que houve. Mas eu o odeio tanto, por saber que ele ainda ama aquela mulher. Odeio na mesma intensidade na qual eu sou apaixonada por aquele idiota. Como pude ser tão fraca? Sinto falta dele. Tive que mudar meu número do celular, já que na primeira noite, ele tentou manter contato comigo. Queria conversar... Caramba! Eu não quero conversar com ele. Não agora, pelo menos. Vou acabar me rendendo e entregando meus sentimentos de bandeja. Vivi todo esse tempo sem me apaixonar, sem desejar um homem como eu o desejo, e agora, estou aqui, presa ao que sinto, sem poder fazer nada. O coração dele é de outra. Sempre foi. Não há lugar pra mim.

A campainha toca, e por não ter sido anunciado, eu já sei até quem é. Abro a porta, e recebo um abraço apertado.

- Cleozinha!

Diógenes tenta me consolar com um abraço. Eu choro.

Enxugo minhas lágrimas e ofereço o sofá. Sento à sua frente.

Surpresa do AcasoWhere stories live. Discover now