Onze

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Nua sobre o capô do carro sinto o frio do metal contra minha pele quente, não vi onde minhas roupas foram parar, exposta como nunca estive, subitamente me sinto tímida diante dele, jogo a timidez para o alto ao sentir o desejo desse deus do ébano por mim, ele por incrível que pareça, ainda permanece com a sunga, abraço com as pernas a cintura de Apollo e ele me leva até a porta, me apoio contra ela enquanto nos beijamos desenfreados, sem controle, parecemos dois animais no cio, a química entre nós é inegável, com muito custo ele consegue abrir a porta, tropeça comigo enquanto enfio a mão em sua sunga e alcanço seu pau, que parece maior cada vez que vejo ou toco, ele pulsa em minhas mãos, consegue trancar a porta assim que entramos, nos agarramos, ele tem pegada e beija muito gostoso, esbarramos em todas as paredes, hora sou eu que estou presa contra a parede com as mãos acima da cabeça, hora ele está apoiado contra outra parede, nos perdemos um no outro, sem razão, sem um único pensamento coerente, apenas a vontade de estar cada vez mais fundo no outro, sinto o colchão macio às minhas costas, ele solta meus lábios com uma pequena mordida.
Apollo fica de joelhos entre minhas pernas, vejo o brilho de admiração em seu olhar, ele leva suas mãos aos meus seios e massageia um dos meus mamilos, enquanto sua outra mão desce por meu corpo, coloca o indicador em meu umbigo, desce por meu ventre, a outra mão larga meu seio e com um impulso ele levanta um pouco meu meu quadril e deixa uma mordida, suga forte e beija, jogo minha cabeça para traz, gemendo, quase gritando.
Estou muito sensível, receptiva como nunca estive antes, ele ignora o local em que mais o desejo.
- Apo-llo eu não aguento mais, estou... Estou esperando faz tempo, me fode de uma vez homi.
- É isso que você quer? Sem preli-
-Porra estamos nas prelmi- Não termino a reclamação, eu ia dizer que já estamos nas preliminares desde que nos conhecemos, mas sou impedida por Apollo que me preenche até o talo, ardeu, mas foi tão rápido que não tive tempo para tomar fôlego, a sensação é de plenitude, vou ao delírio quando Apollo movimenta seus quadris contra os meus.
- Óh delícia! Humm.
Apollo me golpeia cada vez mais forte, e quando estou quase chegando lá ele me suspende e me coloca de quatro e solta um tapa estalado em meu traseiro, entra novamente deslizando por minhas dobras indo muito mais fundo que o possível em minhas entranhas, tocando um ponto que me faz perder o controle do meu corpo, grito rouca, é muito intenso, beirando o insuportável, quase caio de cara nas almofadas, mas sou impedida por seus braços grandes e fortes, mal recupero a respiração e ele junta meus cabelos com uma mão e os puxa enquanto me penetra sem dó, forte, intenso; ele me suspende me colocando de joelhos contra a cabeceira estofada da cama, sinto cada centímetro do membro dele, na entrada força um pouco causando um ardor, na saída fica o vazio, meu corpo está coberto de suor, ele envolve meu pescoço com as mãos possessivas enquanto me invade num entra e sai sem parar.
Uma das mãos deslizam do meu pescoço para um dos meus seios e aperta forte o mamilo enrijecido me causando um pouco de dor e prazer, minha intimidade pulsa tentando agarrar seu membro, mas ele impiedosamente não a atende, estou em um nível de desejo onde não há como não me entregar completamente.
Tento jogar meus braços para traz para poder tocar nele, porém ele segura meus pulsos, é um pouco bruto, mas sem ser violento, ele rapidamente muda nossa posição caindo de costas na cama me colocando sobre ele, mexo meus quadris fazendo um movimento rotatório e recebo sua investida sob mim, repito o movimento abrindo mais as pernas, vejo Apollo jogar a cabeça para traz e gemer profundo, totalmente másculo, sinto o momento exato em que ele alcança o êxtase, e o acho mais lindo do que nunca.

Nossas respirações ruidosas e ofegantes preenchem o quarto, só então recobro a razão, olho para o homem ao meu lado, que está de olhos fechados, e mantém um sorriso satisfeito no rosto, ele me olha, pega minha mão que está sobre seu peito e a beija carinhoso.
- Quer tomar um banho? Já estão trazendo nosso almoço.
Meu estômago ronca e eu coloco a mão sobre a barriga tentando acalmar as lombrigas, ele sorri irônico.
- Precisamos alimentar esse dragão aí.
Puxo a coberta e cubro meu rosto, ele retira as cobertas e sorri para mim.
- Eu que deveria estar envergonhado, já são quase cinco da tarde e ainda não te alimentei.
Ele fica fofo quando está sem graça.
- Eu belisquei os frios, comi algumas frutas.
- Quando foi isso? eu não vi.
- Quando eu terminei de cortar minhas roupas, aproveitei que estava sozinha e ataquei a geladeira.
-Aah espertinha. Ele se senta e me levanta.
- Vamos, tomar um banho.
Ele me leva até o banheiro espaçoso do quarto, com direito a banheira e chaise lounge, armários com toalhas e escovas de dente, ele descarta o preservativo que eu nem vi que havia colocado. Olho deslumbrada para fora do banheiro, através do vidro, mas minha atenção é desviada quando Apollo liga o chuveiro, a sensação é que estamos em um espaço aberto e que a qualquer momento alguém vai aparecer então olho preocupada para fora do banheiro.
- Não se preocupe, quem está lá fora vê apenas o reflexo do mar e da praia, e esse espaço é exclusivo, e isso quer dizer que ninguém além de nós tem acesso e se tivesse não nos veriam.
Olho para ele ainda impressionada com seu tamanho sua força, ele tem um corpo definido formado por músculos e massa, nada de gordura localizada, nunca me senti pequena perto de um homem, mas perto dele eu me sinto feminina, pequena e muito sensual, ele desperta algo em mim que ninguém nunca conseguiu despertar.
- Venha cá, preciso te deixar limpinha, te dar o que comer.
Acho engraçado e lembro de uma história de criança, Joãozinho e Maria e a bruxa que tenta engordar os dois pra depois comer.
- Pra depois me comer?
- Sim, e muito bem comida, talvez não sobre nem os ossos.
Estou de costas, ele passa a bucha com espuma em meu ombro e depois que enxagua e morde, como demonstração do que pretende fazer, sua boca quente acendeu meu corpo novamente, ele beija o local, joga meus cabelos molhados para o lado e beija meu cangote, derreto e ele me segura me apoiando contra seu peitoral, sinto seu pau ereto em minha bunda, suas mãos descem para meu sexo, jogo minha cabeça para traz apoiando em seu ombro, ele aproveita e morde minha orelha levemente enquanto ele movimenta seus dedos sobre o meu clitóris, firme fazendo pressão.
- Ôh porra...
Ele brinca com os dedos em minha entrada, não sei se xingo ou gemo.
- Vamos terminar esse banho.
Ele me solta e volta a me ensaboar, fico desnorteada, frustrada.
- Você não pode fazer isso! Apollo seu cachorro, não... não...
-Daqui a pouco termino linda, preciso de você forte para o que tenho em mente.
Terminamos nosso banho, me sinto sensível, qualquer toque me deixa pronta para explodir, visto um roupão muito aconchegante, alguém bate na porta e Apollo abre, eu o observo agradecer a alguém e puxar um desses carrinhos de hotéis com comida, ainda bem porque estou faminta, assim que ele fecha a porta eu ataco a comida, que por incrível que pareça é típica nordestina, inclusive a farofa de cuscuz com carne seca, como tudo sem perceber que estou sendo observada, parecendo uma morta de fome, paro e encaro Apollo que parece satisfeito em me ver comer.
- Vai ficar me olhando? Não vai comer?
Ele se aproxima tirando minha atenção da comida com parte do roupão aberto revelando parte do seu peitoral musculoso, a fenda do roupão vai até a barriga cheia de gominhos, minha fome agora é outra já que estou completamente cheia, já havia parado de comer, então deixo meu olhar vagar desejosos pelo homem à minha frente, Apollo tem um charme nato, algo magnético.
- Tem um salão de dança aberto na sede do resort, aos finais de semana tem banda de forró ao vivo, eu nunca fui, mas se você quiser podemos ir mais tarde, não sei se você gosta de um arrasta pé.
Fiquei surpresa pelo convite e abri meu melhor sorriso, se eu gosto de um arrasta pé?
- É claro que quero, adoro um arrasta pé!
- Então venha aqui, quero te mostrar algo que eu também estou adorando.
Ele se levanta da cadeira onde está sentado e me faz levantar, me pega nos braços e me joga sobre a cama, caindo junto comigo sem colocar todo seu peso sobre mim.

Eita que capítulo 🔥🔥 Me diz aí, o que acharam do capítulo.
Dependendo das respostas e da quantidade de curtidas posto o próximo antes da segunda-feira.
Prometo postar dois capítulos essa semana se metade das leituras alcançarem metade das visualizações.
Vamos ver se conseguimos recorde de votos.

Nos Braços De Apollo Où les histoires vivent. Découvrez maintenant