Capítulo 33

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Oi bom pessoal, quero pedir que cada um que leu até aqui, cliquem no 💜 deixem seus comentários, o que estão achando do livro.
Muito obrigada pelo apoio 😍😘😘😘
Vamos de capítulo, boa leitura.

Voltei pra casa leve, por ter conhecido aquele senhor, simpático e proseador, alguns minutos depois estou entrando no apartamento.
– Oxe, já voltou, trabalhou não?
– Era pra ter levado a carteira de trabalho, mas eu não sabia, pensei que fosse só uma entrevista.
– Por isso que sou privinida, carrego tudo, se eu tivesse deixado meus documento em casa tinha que tirar tudo de novo, um privinido vale por dois.
Sorrio do seu brilho esperto.
– De vera mainha.
– E como foi a entrevista?
Sorrio lembrando das vezes que prendi a respiração com medo dos botões do terno do seu Sidney se soltarem, lembrei da sua justificativa.
– Vê se pode uma coisa dessas minha fia, minha mulher que compra minhas roupas, escolheu esse terno numa loja chique, mas ela ainda acha que meu peso é o mesmo de quase quinze anos atrás, e eu venho todos os dias trabalhar com essa roupa pra agradar ela, mas vivo morrendo de medo de ficar sem roupa na frente de todo mundo, por isso almoço aqui nessa sala, e sempre que preciso ir viajar os funcionários tenho que colocar um sobretudo, fico parecendo um daqueles investigadores de antigamente.”

Começo a rir e minha mãe me olha esquisito.
– Quié minina tá ficando abilolada é?
– Oxe é claro que não, eu...– Respiro fundo rindo.– Eu tô rindo do seu Sidney, ele é um senhor gordinho, mas o negócio é que a mulher dele compra roupa pra ele como se ainda fosse magro, parece que ela não percebe que ele engordou e a qualquer momento, vai ficar pelado com a mão no bolso, o coitado nem respira direito.
– E por isso você vai ficar rindo do coitado? – paro de rir.
– Credo mainha, azedou?
– É seu pai me perturbando, ele me falou que...
– O que painho aprontou agora?
– Disse que tá com saudades daquela casa, que sente falta até dos fuxico da Dulce visse, eu tô virada com aquele zorêa de jegue.
– E a senhora não falou nada?
– Disse que não sinto falta e que vamos mudar pra bem longe daquela fofoqueira, e tem mais, tô desconfiada que seu pai me metía uns córnios com aquela disinxabida, se eu pego ele...
– Mainha, ciúmes?! – ela resmunga.
– Eu?! Eu que num vô ter ciúmes daquele bode véio.
– Tá, sei.
Ela vai pro outro lado da cozinha e parece emburrada comigo.
– Êêê painho te ama, não fica assim.
Ela está tensa.
– Mas ele queria me largar quando eu era mais nova... Se eu pego aquele bode véio eu faço uma buchada.
– Credo mainha, eu já não gosto de buchada.
– E a sinhora não acha que se ele realmente quisesse fazer isso não teria feito quando era jovem?
– É... – ela fica mais calma.
– Painho tá te arengando. – ela volta a ficar braba.
– Qualquer hora eu coloco chumbinho no café desse véio.
– A senhora não vai fazer isso.
– Deus que me livre, proteja e guarde porque se ele me der força eu mato.
Acho engraçado essa discussão desses dois, mas eu sei que painho ama mainha e ela também o ama.
Saio da cozinha e vou para o quarto, tenho vontade de ligar para Apollo, porém não ligo com medo de atrapalhar ele dormir, passo o restante do dia estudando, mas volta e meia pego no celular para ver se tem alguma notificação, e nada, nos falamos pela manhã e já são quase cinco da tarde, lá já deve ser quase de manhã.
Não liguei para Apollo controlando minha ansiedade, talvez ele me ligue quando eu voltar da faculdade, tomo um banho, lavo os cabelos, e me arrumo pra faculdade, essa semana começa novas matérias, professores novos, entrega de trabalhos, organizei o material da faculdade e coloquei tudo em minha velha companheira.
– Mainha, vou comprar material pra senhora fazer uma breguete nova, essa tá muito veínha. – passo pela sala gritando e ela grita de algum lugar.
– tá bom mia fia, já tá indo? – sua voz fica mais próxima da cozinha, enquanto eu abro a geladeira e pego algumas frutas.
– Tô, fica com Deus! – ela aparece e sorri orgulhosa, mando beijos até fechar a porta.
– Que ele te acompanhe também.
Sou uma boa filha, às vezes tenho algum arranca raboo com painho, mas nada de ficar sem falar, o tempo voa, entro em casa ansiosa olhando o celular, Apollo não me ligou, tento não pensar o pior, mas meus ombros caem, quando eu tomo banho, olho no celular novamente e nada, quando vou colocar em cima da mesa de cabeceira ele toca me assustando, quase deixo cair.
– Aahh infilizz bixiguento isso é hora?
Mas minha voz muda quando atendo.
– Oi... – falo com um sorriso quando a câmera foca em seus olhos e sorriso bonitos.
– Oi minha linda. – ele sorri e seu olhar através da tela fria desce por meu colo e o decote da camisola de seda que ele havia me presenteado.
– Que visão maravilhosa... – seus olhos mudam de tom e ficam mais intensos.
– Não tinha certeza que me ligaria, mas me arrumei assim mesmo gostou?
– Mais que isso... Amei, só queria estar aí e descer lentamente essa alça e beijar do ombro até esse biquinhoo salientee.
Apollo tem muito poder sobre meu corpo, sei que corro perigo mas não tem como tomar de volta.
– Humm tô com saudades do Pollo...
– Só dele? Desse jeito vou ficar com ciúmes, no fundo, no fundo sei que você só quer usar meu corpitchu.
Não aguento e começo a sorrir.
– Não quero só usar, quero lambuzar e abusar.
– Não aceito abusar, tudo que se abusa fica de lado.
– Isso nunca...– falo sem fôlego, pensa num macho alfa gostoso pensa mais uma vez, esse é Apollo.
– O que você veste por baixo desse pano?
Ele pergunta mordendo os lábios.
– Tem certeza que...
– Tenho, me mostra. – Me sento na cama e posiciono o celular para que ele me veja de corpo inteiro, ele faz um som rouco com a garganta.
– Não, mudei de ideia. – paro com a mão na barra da camisola.
– Começa de cima, toque seus seiosps sobre a camisola, isso... Escorregue suas mãos por eles e sinta a maciez do tecido, tocando seus bicoos, isso...do jeitinho que eu faço, deixe uma das mãos em um deles e a outra você desce lentamente sobre a camisola... Abra as pernas para eu ver sua bocetinhaa gostosa coração. – faço tudo que ele pede e meu corpo queima de tesãoo.
Abro as pernas e escuto o barulho de um zíper se abrindo, olho para ele que já está com o membroo de fora, me dando água na boca.
– Isso, aperte o bicoo, coloque dois dedos sobre o clitóriss, está toda molhadinha, minha namorada.
– Estou... – faço pressão nos dois pontos onde cada uma das mãos estão, soltando um gemidoo baixinho e sôfrego, o coração acelera, tento me prolongar, mas meu corpo pede movimentos rápidos, escuto os suspiros de Apollo e sei o que ele também está fazendo.
– Se estivesse aí enfiaria meu Pollo até o talo nessa sua boca gostosa, e quando eu estivesse quase gozandoo enfiaria com toda força nessa sua bocetaa rosinha e deliciosa. – a voz rouca dele preenchem meus sentidos e coloco os dois dedos dentro de mim fazendo os mesmos movimentos que ele faz quando me toca, retiro os dedos completamente molhados e pressiono meus clitóriss que pulsa e me faz perder o controle do meu próprio corpo, meus pés fincam no colchão, meu corpo tensiona o máximo possível e relaxa quando a sensação passa, estou mais melada do que nunca, e ainda tenho tempo de ver o jato de sêmen de Apollo escapar entre seus dedos.
Quando recobramos o sentido percebo que nunca fiz sexoo virtual, não foi a mesma coisa que sentir ele dentro de mim, pois a sensação é de total preenchimento, que permanece mesmo após algumas horas.
– Eii.. está aí ainda?  – sua voz sai preguiçosa, de alguém que acabou de fazer sexoo.
– Queria que estivesse aqui...– não queria ser tão carente.
– Eu também. – sua voz também é carente. Escuto um barulho de campainha bem baixinho.
– Só um instante, permaneça na linha.
Ele sai do meu campo de visão e volta poucos segundos depois, fala alguma coisa em inglês e escuto passos de salto alto, uma voz feminina e fria fala alguma coisa em inglês, espera sua resposta e sai em poucos minutos.
– Onde estávamos... Ah esqueci de perguntar, como foi a entrevista?
– Foi muito boa, o gerente é um senhor muito simpático.
– O Sidney é um excelente profissional.
– É sim, e muito engraçado. – Apollo gargalha.
– Já mandei ele jogar fora aquelas roupas ridículas, mas ele insiste que a mulher pode descobrir, ele morre de medo, diz que o que tem de baixinha tem de braba.
– E eu num sei, é mulher nordestina arretada meu fii.
– Deus me defenderás. – sorrio por dentro e faço cara de braba.
– Cuméquié Apollo? – ele também fica seria.
– Deus nos defenderás de mulheres assim.
– Ah seu fii da égua, aproveita enquanto tá longe visse, que quando chegar a gente se acerta.
– Me desculpa coração, é só uma brincadeirinha.. – olho para a tela do celular debochada.
– Assunta só como ele tá corajoso, te apruma não visse.
– Oxente mulher, eu só tava brincando.
– Acho bom que seja mesmo, visse.
Continuamos nossa conversa e ele conta que está tentando agilizar o máximo as coisas para voltar.
Vou dormir com o coração quentinho, um pouco mais tranquila mas ainda tenho saudades dele, estava me acostumando em dormir em seus braços, sentindo seu cheiro, a última vez que fizemos amor dormimos ligados um no outro, apagamos segundos depois do sexoo que a cada vez se torna melhor, mais desinibido e sem muitas barreiras.
Acordei no outro dia sorrindo bem humorada, peguei meus documentos e arrumei na bolsa, peguei o material da faculdade que irei usar hoje.
Tomo café com mainha que está de bom humor, será que eles ainda... Não, não, tenho quase certeza que... “ para de ficar imaginando essas coisas Rayssa, vai perder o apetite.”
“– Vá trabalhar desocupada".
Chegando no hotel e a primeira pessoa que me vê é o Danilo, que sorri amigavelmente, ele é exótico, mas não deixa de ser bonito, porém só tenho olhos para Apollo, que nesse momento está fora de vista, mas minha mente cega e apaixonada não me deixa ver mais ninguém.
– Bom dia senhora
– Bom dia Danilo, hoje não precisa me acompanhar, muito obrigada.
Seu sorriso diminui um pouco, ele desvia o olhar e vejo a recepcionista se sentar em seu lugar. Ela me oferece um sorriso de bom dia e correspondo, a moça parece educada e alheia aos olhares do rapaz. Acompanhada pelos dois armários, um vai na frente e o outro atrás, caminho pelos corredores que me levam à sala do seu Sidney, esperando encontrar ele no mesmo terno de ontem, mas quando a secretária abre a porta dou de cara com um terno lilás, que mal cobre sua barriga protuberante.
– Bom dia minha jovem! Já entregou sua carteira para o pessoal do RH?
– Já sim, seu Sidney. Bom dia –
– Então vamos que eu vou te apresentar ao seu posto de trabalho e explicar seus horários.
Seu Sidney se levanta e a cadeira grita agradecida enquanto a mesa reclama em protesto se afastando, e quando passamos pela porta tenho a sensação que está por um fio de...
Craaappp” Sim o que mais temíamos acontece, a calça preta do seu Sidney rasga nas laterais, o terno solta os botões e um deles acerta em cheio a testa da secretaria rabugenta, deixando o local vermelho, ele corre de volta pra sala segurando o que sobrou da roupa, seguro meu queixo, coloco a mão na barriga, tentando prender a gargalhada, meus olhos lacrimejam, porém a velha se levanta catando os botões como se nada tivesse acontecido.
Me dobro nos joelhos e sem conseguir me controlar gargalho escandalosa, alguns funcionários que estavam por perto me encaram como se eu fosse louca sem entender nada, faço de tudo pra não olhar pra senhora rabujo, mas não tem jeito, estou quase rolando no chão, porém ela me ignora com ares de superioridade e pega o telefone.





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