19 | a goddamn blaze in the dark

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E finalmente, dois meses depois, eu voltei!!

Preciso me desculpar com vocês pela demora. Esses últimos meses foram bem corridos para mim, muita coisa aconteceu e eu acabei que, além de sem tempo, fiquei sem energia para escrever :(

Mas agora eu voltei! E não farei promessas com risco de quebra-las mas irei estimar para vocês que a próxima att vem dia 23 desse mês.

Qualquer coisa, podem me cobrar no twitter ou aqui mesmo. Meu user lá é artdecomin, estou tentando ser mais ativa por lá caso queiram me seguir atoa também kkkk.

Enfim, sem mais delongas, não se esqueçam de votar e comentar o que estão achando! Me perdoem por qualquer errinho e se cuidem <3

Boa leitura!

💎

O peso de sua existência o esmagava na cama.

Pousava em suas costas e o afundava no travesseiro macio que abraçava abaixo de seu corpo como se fosse a pessoa por quem era apaixonado. Sua bochecha estava amassada em um outro travesseiro e por mais que tivesse desperto seus olhos estavam fechados, como se a escuridão que encontrava ao fecha-los fosse mais fácil de lidar do que o mundo real ao seu redor.

Tudo estava em silêncio por mais que soubesse que não houvesse dormido sozinho. O hyung sempre tinha a mania de ir ao mercado comprar algo para comerem pela manhã quando dormia com ele então não se esforçou para se arrancar da cama e ir o procurar. Nem conseguia na verdade.

Seus músculos faciais doíam, seus olhos ardiam. Tudo estava pesado demais depois de passar quase a noite inteira chorando na barriga de Park pela terceira vez na semana. As coisas em sua cabeça estavam um inferno desde segunda feira quando surtou em seu próprio emprego, ambiente na qual não voltara desde o incidente.

Pediu para ser acobertado e a história que chegou até Seokjin foi que ele estava gripado, mas isso estava longe de ser verdade e longe de ser esclarecido uma vez que estava decidido a não voltar para a lanchonete. Na verdade, estava decidido a não pisar fora de seu cubilo nunca mais. Era conflitante o quanto ele se sentia desprotegido em qualquer lugar além de seu apartamento, o único lugar que se assemelhava a ele em segurança era o apartamento do mais velho.

Tal qual havia tentado o convencer de todas as formas a não desistir do emprego, dizia que não era uma boa ideia e que não o faria bem;que não havia como ele ficar sem simplesmente trabalhar e que isso, atrapalharia toda a vida dele. Mas nada disso adiantou.

A cabeça do pobre estava quente porque ele sabia de todas essas coisas: sabia que não podia ficar sem um emprego e um trabalho mas não conseguia mais fazer aquilo. Parte de si o lembrava de tudo o que precisava mas a outra, e a mais forte, o trancava dentro de si mesmo e o impedia de simplesmente viver e fazer as coisas mais básicas da vida.

Quando ouviu a porta do apartamento se abrindo apertou ainda mais o travesseiro, desejando ficar mais um pouco em silêncio. Ouviu mais alguns barulhos e então, passos que foram até seu quarto. Apertou um pouco os olhos e a próxima coisa que sentiu foi o colchão se afundando. Logo em seguida, o que sentiu foi seu cobertor ser movimentado para cima e sua cintura ser envolvida por um corpo quentinho um tanto menor do que o seu.

Seu ombro nu foi beijado com carinho.

- Meu amor? - Sua suave voz o chamou. - Está acordado?

Sentiu a destra quente do outro massagear sua cintura e se mexeu um pouco para que ele soubesse que estava desperto.

- Como está se sentindo hoje? - Ele o perguntou e dessa vez, o mais novo virou seu rosto para abrir os olhos dificultosos e encarar Park a poucos centímetros.

ESTILHAÇOS  • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora