20| the violence of the dog days

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Oi, como vocês estão?  Se passaram uns seis meses desde a última atualização e... Nossa, nem eu acredito que sumi por tanto tempo.

Gostaria de me desculpar por conta disso, as razões do meu sumiço são bem simples: tem sido um ano e tanto.  Embora meu tempo tenha sido reduzido, não foi por falta de tempo para escrever que sumi mas sim porque infelizmente sofro com algumas questões psicológicas e elas me pegaram de jeito nesses últimos meses. 
Mas estou me cuidando e agora estou melhor. Tenho feito terapia e sido medicada devidamente o que me ajudou muito a voltar a fazer as coisas que mais fazem eu me sentir viva, como a escrita.

Não sou muito de desabafos e tenho vergonha de incomodar compartilhando o que passo, mas sinto que devo uma justificativa por tudo então aí está. Me perdoem por sumir, me perdoem por não conseguir. Estou de volta e pretendo ficar!

Em fim, se você ainda está aqui, muito obrigada por não desistir da minha história. Muito obrigada pela paciência, por gostar dela e por voltar para ler o que acontecerá com meus personagens. Muito obrigada por gostar de mim. 

E também, muito obrigada pelas mensagens. Por cada um que se preocupou e me mandou alguma coisinha, que me cobrou uma atualização. Embora eu seja bem tímida e demore responder, quero que saibam que significou muito para mim e me deu forças para voltar.  Por favor, continuem comigo até o fim da história. Prometo me tornar uma escritora melhor.

Boa leitura! <3



💎

Quando criança, Jimin era obcecado em Barbie e as doze bailarinas.

E não era o único. Assistir a esse filme diariamente era um ritual que ele partilhava com sua irmã gêmea, Park So Yeji.

Juntos, eles decoravam as falas do filme e assistiam com a mesma atenção da primeira vez que tiveram contato com a obra. Fascinados e encantados, ficavam em frente à Tv tentando imitar os passos das princesas.

Embora gostasse de imitar, o pequeno Jimin ainda não havia cogitado que gostaria de aprender aquela dança. Isso nem ao menos havia passado por sua cabeça, para ele era apenas um momento de diversão com sua irmã. Não queria estender e nunca pensaria nisso se a mais velha por alguns minutos não dissesse em uma tarde, no fim de um giro desajeitado:

- Queria aprender a dançar igual à Barbie.

- A nariguda da igreja da aula disso daí, pede mamãe para te levar. - Disse a ela, mas a viu torcer o nariz e se sentar na panturrilha desanimada, pensando em alguma coisa. O bico que se formou em seus lábios idênticos aos do irmão, incomodou o pequeno coração do outro que sentou-se ao seu lado e lhe tocou no joelho magrelo.

Estava pronto para dizer algo quando o barulho de seus pais entrando pela sala o tirou a atenção.

- De novo esse filme? - A matriarca sorriu primeiro para a Tv e depois para eles.

Jimin olhou para a irmã, depois para a Tv e depois para a mãe.

- A gente quer aprender a dançar isso daí.

Foram matriculados na semana seguinte.

Eles começaram a dançar aos oito anos: a garotinha tímida e magra de bochechas rosadas e o gordinho brincalhão de olhos pequenos. Não se gabavam tanto – pelo menos ela não – mas tinham um talento tão natural para essa dança que conquistaram os olhares de todos os públicos bem rápido e facilmente.

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⏰ Last updated: Aug 25, 2022 ⏰

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