capítulo 5

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Ser metade maldição significa viver dos sentimentos ruins dos humanos, significa amar matar e ver todos sofrerem é um show de humor para mim. Mas a minha parte humana sente remorso e culpa. E eu não quero isso. Meu objetivo é ser 100% maldição. Não quero me entregar a sentimentos que me enfraqueçam.

Mas nem sempre foi assim, eu desejei ser apenas humana, e viver "feliz para sempre" com Yuri Gojo. Eu estive disposta a abrir mão de tudo para viver com ele. Porém só bastou uma brecha e Yuri e os outros feiticeiros do clã Gojo conseguiram selar meu pai e a mim.

E pelo visto também roubaram as minhas habilidades, já que Satoru, descendente deles possui o mugen, que foi uma técnica criada e desenvolvida por mim.

Me julgaram sem saber quem eu era de verdade, me trataram como uma aberração mesmo eu não sendo cruel. Tenho pena de todos, pois agora eu sou o monstro que eles tanto diziam! E eu vou aniquilar um a um até esse mundo ser completamente dominado por maldições.

O dia clareou, as cortinas esvoaçantes com o vento faziam os raios solares invadirem o quarto de S/n que estava deitada encarando o teto.

Satoru: Toc toc! – disse o homem abrindo a porta

S/n: Bom dia Sensei! – sorriu – Já estou pronta! – Levantou colocando a mochila nas costas

Satoru: Então vamos indo! – sorriu

Os dois foram parar em uma floresta, que para Gojo era um território estranho, mas para S/n era muito familiar

Era aqui... Então eles realmente encontraram.

Satoru: Nervosa?

S/n: Um pouco...

Satoru: Vai dar tudo certo – Ele te pega no colo – O caminho é um pouco... turbulento! Segure firme!

Vocês descem para uma caverna que parecia ter centenas de anos, pelo eco que fazia ela era imensa. Estava completamente escura, exatamente como você se lembrava.

Satoru: Vamos tirar fotos de umas escrituras engraçadas que tem aqui! – ele tira a bolsa que carregava colocando-a no chão – Mas não precisa ser agora! Temos o dia inteiro e eu trouxe um lanchinho!

Prefiro sugar a vitalidade dos humanos, mas os doces que eles fazem são bons!

S/n: O que são? – olhou confusa vendo a caixinha cheia do que pareciam ser bolinhos

Satoru: Kikufuku, no sabor Zunda com creme! Você precisa comer! É mó gostoso! – sorriu

Estava tudo indo bem até você tentar se aproximar dele e perceber que não conseguia se mover, e haviam alguns desenhos estranhos no chão

Satoru: Eu achei que estava ficando louco sabia! – mordeu o bolinho – Me perguntei se tinha algo de errado comigo por não sentir sua energia amaldiçoada – falou de boca cheia

S/n: Do que está falando?

Satoru: Você é uma atriz excelente! Se não fosse uma maldição poderia entrar para o teatro! – riu e se levantou

Você é mais esperto do que pensei, Satoru

S/n: É, eu realmente o subestimei!

Satoru: Ryomen Saika, não é? É um nome lindo, sabia?

Seus rostos estavam a apenas centímetros de distância

S/n: Sabe quem eu sou e ainda assim quer arriscar?

Satoru: Não viaja... Não pode me vencer nem que usasse todo seu poder – sorriu

(Autora: Kkkkkk)

S/n: Com quem aprendeu a ser tão arrogante, garoto? – gargalhou – eu duvido que você seja mesmo isso tudo!

Satoru apenas riu e se afastou da mulher

Satoru: Bem, ao menos vai ter algo de interessante pra fazer aqui! – Alongou-se rapidamente – Não se arrependa quando estiver a um fio de morrer! – sacaneou

A filha do demônio - Gojo Satoru Where stories live. Discover now