Capítulo 23

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S/n agora estava em guerra consigo mesma, seu desespero era muito bem coberto por suas expressões frias mas ainda assim, ele percebeu

Satoru: O que você tem? – Perguntou ao se vestir depois de sair do banho

S/n: Estou pensando sobre a sua pergunta de mais cedo – Levantou-se do sofá e os olhares nada discretos dele a fitam, não havia levado roupas para a casa dele, então vestiu a parte superior do uniforme de feiticeiro dele. E ele amou ver aquilo

Satoru: E então? – Aproximou-se dela – Você sabe me responder?

S/n: Eu não sinto vontade de matar você.

Satoru: Ufa! – suspirou brincando – E o que mais?

S/n: Mais? É só isso! – cruzou os braços

Satoru: Tudo bem... O que você sente em relação aos seus colegas feiticeiros?

S/n: Gosto da companhia deles

Satoru: E o que mais?

S/n: Mais o que?

Satoru: Você realmente não sente nada? Mas você é humana, garota! – Sentou-se no chão de pernas cruzadas, porém quando olhou para cima viu o rosto entristecido da mulher e se comoveu – Ei... – Levantou-se – O que foi? – Ao não receber resposta ele a abraça – Vai ficar tudo bem se você me deixar te ajudar

Por breves momentos ela aceitou o abraço, mas logo o empurrou para longe

S/n: SAI DE PERTO DE MIM! – Gritou – Não vem dar uma de bonzinho

Satoru: Olha, eu não estou...

S/n: FOI ISSO QUE EU OUVI DA OUTRA VEZ! – chorou – E tudo... tudo deu errado depois que me disseram isso, depois que eu confiei em alguém como você!

Satoru: O que você quer que eu faça para que confie em mim?

A pergunta atentou a mulher, que hesitou por breves momentos, mas decidiu dar a ele uma chance para quem sabe se ver livre desse pesadelo de uma vez por todas. Sabia que ele era capaz de derrotar Sukuna, algo que mesmo sendo ela mais forte do que o albino, não era capaz.

S/n: Considere a morte dos seus alunos e de todos os outros feiticeiros desta era o preço a ser pago caso você esteja mentindo

Satoru: Como você quiser

S/n: Me acompanhe

03:45Am - Nas ruínas de um templo antigo

S/n olha em volta com desgosto, e Gojo sem muito interesse nas colunas velhas e cheias de limo e plantas. As árvores em volta eram bem altas, a paisagem era repleta por cipós e pequeninas flores brancas.

Satoru: Você disse que eu conseguiria decifrar seu passado

S/n: Além de mim, só o poder dos seis olhos consegue ver. Mas ainda assim, precisa da chave!

Satoru: Que seria você?

S/n: Exato – respirou fundo – Tire sua venda – Ele obedece e ela vai para trás dele, toca as laterais de sua cabeça enquanto recita um encantamento

No instante em que Gojo abre os olhos suas íris parecem brilhar como safiras, mas o brilho não foi o único efeito que o encantamento causou, ele estava vendo tudo ali exatamente como era há mais de mil anos atrás

S/n: Essas são as minhas lembranças – O homem ainda surpreso olha  para ela – faça bom proveito

Satoru: Isso é fascinante – Tenta tocar numa cortina mas sua mão a atravessa – Eu sinto cheiros, ouço vozes e outros sons como se estivesse aqui. Seu poder é surpreendente

S/n está com expressões indecifráveis, não se sabe ao certo se de tristeza ou ódio. Mas Gojo observou que a garota olhava para tudo com muito sentimento

S/n: Vamos para o início de todos os desastres... o meu nascimento

Gojo se atenta à mudança de cenário, ambos estavam agora em um quarto enorme onde uma mulher gritava durante o parto

S/n: Minha mãe era a princesa  herdeira de uma nação ao norte daqui – Gojo olhou para ela mas sua atenção voltou para a cena quando ele ouviu o choro de um bebê

Aquilo a princípio não causou reação de surpresa no albino, mas espantou-se ao ver a mãe da criança. Era uma jovem mulher de longos cabelos platinados e olhos azuis bem peculiares

S/n: Conheça minha mãe, Azulla Gojo.










Opa🌚☕

Capítulo mais curto pq o próximo vai contar uma história bem longa... E já aviso que é uma história mt pesada, mas vou colocar os avisos de gatilho no início do capítulo

Mas mudando de assunto:

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Até segunda🖤

A filha do demônio - Gojo Satoru Where stories live. Discover now