Capítulo 33

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S/n estava nas nuvens com aqueles dois, um era extremamente sem vergonha e o outro um safado tímido. Em determinado tempo, Gojo havia "vencido" um dos joguinhos que ele mesmo inventou, pois a garota não conseguia continuar controlar os gemidos que o albino provocava enquanto entrava e saía de dentro dela sem parar. No entanto Fushiguro adorou ver o rostinho de prazer e ouvir os gemidos de S/n enquanto uma de suas mãos o masturbava freneticamente, aquilo só aumentou o seu desejo, ele estava louco para tê-la também, porém ainda assim era notória a timidez do moreno. S/n percebeu isso, que ele ainda não estava solto o suficiente para pedir que ela fizesse algo por ele.

S/n: Satoru, vamos mudar de posição – Ofegou – Mostra pra mim o que você sabe fazer, Megumi – Sorriu

O albino sentou na beira da cama com um típico sorriso bem pervertido  ao ter uma ideia

Satoru: Acho que você já consegue me aguentar – Disse ao retirar o plug que ela ainda usava – Senta aqui – A ajudou a se encaixar entre suas pernas e posicionou seu membro na entrada de onde ele tirou o plug

Quando a maior parte dele já estava dentro dela, Gojo a segurou pela dobra dos joelhos e a inclinou um pouco para trás deixando-a com a cabeça recostada em seu peito e bem as pernas dela

Satoru: É toda sua, use e abuse! – Sorriu 

Megumi, que estava de pé de frente aos dois, terminou de colocar o preservativo já começando a penetrar S/n, sentir o quão quente é molhada ela estava o enlouqueceu a tal ponto que ele se enterrou ali por completo até seus quadris fazerem contato com as coxas dela e ainda era pouco, ele queria se sentir sugado por ela. O vai e vem de Megumi não era tão rápido, ele fazia questão de sentir cada centímetro seu entrar por completo e sair quase completamente dela, mas o tesão gerou uma necessidade se acelerar, e assim ele fez aos poucos.

S/n sentia que explodiria a qualquer instante, seus gemidos eram bem audíveis com os dois a penetrando. Era um misto de sensações fabulosas, Megumi entrando e saindo e apertando seus seios, e como se já não fosse bom o suficiente, ela podia sentir o membro de Gojo pulsando dentro dela enquanto ele beijava e deixava chupões pelo seu pescoço

Satoru: Capricha um pouco mais, Megumi – Disse – Vamos colocar essa garota pra gozar – Lambeu o pescoço dela

S/n que só conseguia gemer arrepiou com a frase do Albino

Megumi: Acho que ela vai gostar disso – Usou uma das mãos para masturbá-la em seu ponto externo de prazer, não demorou muito para que ela se desmanchasse entre os dois
Satoru: Agora é a nossa vez...

O moreno se afastou e S/n desceu do colo de Gojo para voltar para a cama, dessa vez, Megumi deitou e ela montou nele, Satoru veio logo e a penetrou por trás, eles revezavam, hora um se movia, hora outro, em determinado momento ambos ficaram mais exigentes, os gemidos do albino ficaram mais altos, e ele se movia rápido, já Megumi tinhs gemidos baixos e segurava S/n pelos quadris quando ela sentava nele. Porém nem um dos dois queria ceder ali, manteram o ritmo até fazer a garota gozar novamente e só depois disso ela foi pro chão, ajoelhou-se diante dos dois, tirou os preservativos de ambos e revezou entre eles, masturbando um, chupando o outro e vice-versa. Satoru preferiu despejar seu prazer nos seios dela, já Fushiguro foi um pouco mais ousado...

Megumi: Eu quero gozar na sua garganta

O pedido causou um leve espanto na garota e um riso no outro homem, assim ela fez, ele gozou ouvindo os sons eróticos que a garganta de S/n produzia e quanto ela o engolia.

23:02Pm – Banheiro da casa de Satoru

S/n tomava um banho quente, suas pernas ainda estavam meio amolecidas, mas ela já conseguia se equilibrar sem tremer. Saiu dali já vestida com suas roupas íntimas e uma camisa que pegou emprestada de Gojo

Satoru: Eu pedi comida japonesa pra gente – O albino diz

Estavam apenas os dois agora, Megumi havia ido embora há pouco tempo.

S/n queria compartilhar com Gojo o que aconteceu aos seus poderes, mas não sabia se devia fazer aquilo, ela queria resolver sozinha, sem precisar da ajuda de ninguém. Só que a ideia de dividir isso com alguém que pudesse confortá-la e dizer que ela iria, de algum modo, conseguir o que queria  não parecia ruim.

Os dois jantaram em silêncio, e quando já era bem tarde deitaram. Os novos forros da cama estavam gelados então ela deitou bem pertinho dele

Satoru: O que você tem?

S/n: Eu? Nada

Satoru: É que... você tá diferente, não gostou da surpresa?

S/n: O quê? Não, nada disso, eu adorei!

Satoru: Então fala pra mim

S/n: Não tenho nada pra falar

Satoru: Para de ser cabeça dura, você faz a mesma coisa todas as vezes – Houve silêncio – Já que você não tem nada a dizer, eu tenho. Eu queria ter dito isso naquele dia que você me mostrou seu passado, mas você não deixou. Eu não sei descrever pra você o quanto eu senti a sua dor naquele dia, todas as palavras duras que você ouviu, todas as coisas terríveis que vivenciou...

S/n: Já pode ir parando o discurso, não quero ouvir nada sobre isso – Ela se levanta da cama

Satoru: Eu só queria dizer que você não está mais presa naquele passado, não precisa ficar tão na defensiva.

S/n: Mas eu não estou

Satoru: Está. A diferença é que você não saiu para matar nem torturar ninguém. Não percebeu isso?

S/n: O quê?

Satoru: Desde que você começou a aceitar seus sentimentos, mesmo os ruins, você tem melhorado

S/n: Chama isso de melhorar? – Riu – Era muito melhor sair por aí arrancando cabeças do que lembrar a cada segundo o quão destruída eu estou, e ficar remoendo isso constantemente – Suas expressões ficaram levemente entristecidas

Satoru: O que você sente em relação a isso?

S/n: Me sinto sufocada, como se a qualquer instante isso fosse me matar. E parece que nada do que eu faça me ajuda.

Satoru: Quando você percebia que sentia alguma coisa humana você caía de volta pro seu lado obscuro...

S/n: Essa é a única solução, por que assim não sinto essa dor. E quando eu penso que todos os outros só gostam de mim porque não sabem quem eu sou de verdade, é que quando eles souberem eles vão me repudiar...– As lágrimas começaram a embarçar suas vistas

Ela lembrou especificamente da expressão de pavor de Fushiguro, o olhar diferente de Inumaki, as expressões de toda uma multidão, os olhares de todos em seu passado...

Satoru: Eu sei exatamente quem é você – A voz dele a tira de suas lembranças – E eu gosto de você exatamente como você é

S/n: Eu sou só um artefato antigo vivo que vai servir de estudo pra você.

Satoru: No começo até era – Admitiu – Mas depois que eu vi você com os outros, você sendo alguém normal... – Levantou e foi para perto dela – Quando eu vi que aqui dentro – Apontou na direção do coração da garota – Tinha alguém que gritava por socorro, eu percebi que não posso de maneira nenhuma fazer mal a você.

Ela não respondeu, segurava-se para não deixar nem uma lágrima cair, tudo o que ele disse era algo que ela sempre quis ouvir. Alguém que a aceitasse do jeito que era

Satoru: Eu sei que é difícil pra você confiar em alguém depois de tudo o que passou. Por isso não vou pedir sua confiança. Deixarei você reconhecer se a mereço ou não

Não havia mais voz alguma que dizia para ela que ele mentia, ela não estava relutante em acreditar que Gojo estava sendo sincero em suas palavras. Dar o próximo passo nunca pareceu algo tão confortável. E pela primeira vez, ela aceitou o abraço dele. Afundou o rosto no peito do albino e uma sensação de alívio e proteção a aconchegaram. Ela se sentiu segura, não só do resto do mundo, mas de si mesma também. Como se enquanto ela estivesse ali nada pudesse chegar a ela e ferí-la.









Opa🌚☕️



A mudança de vibe desse capítulo foi brusca em kkkkkk

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A filha do demônio - Gojo Satoru Where stories live. Discover now