Capítulo 35

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Naquele instante houve silêncio, Gojo claramente se arrependeu de ter convocado seus alunos para a missão

Nobara: E aí? O gato comeu a língua de vocês?!

Nanami: Não contou a eles? - Esparramou mais imagens pela mesa

Yuuji: O que é tudo isso? - Aproximou-se para olhar as imagens e viu os diversos corpos

Nanami: Era um assunto sigiloso, mas já que vocês foram convocados irão saber. Sua colega S/n não é como vocês pensam.

Nobara: Então nós não ouvimos errado?

Satoru: Não, não ouviram - A voz seria do albino causa olhares enigmáticos em Nobara e Yuuji - Acho que vocês dois precisam saber

Nobara: Dois?! - A garota olha para o de cabelos rosados

Itadori: Não olha pra mim, eu não sei de nada disso! - Ele olha para Megumi - Fushiguro? Você sabia dessa?

Megumi: Bom...

Nobara: Você sabia é não disse nada?! - Berrou

Nanami: Se aquietem, não é hora para isso, no momento nós temos que encontrá-la e...

S/n: Encontrar quem? - A garota diz ao se aproximar da porta - Estive procurando vocês por toda parte - Ela adentra a sala e há silêncio - Que caras são essas?

Nobara: Esses dois aqui estão ficando lelé da cuca dizendo que você é filha do Sukuna - Riu enquanto falava

Itadori: Maluquice né? - Ele acompanhou a risada de Nobara, mas os dois pararam ao ver S/n séria - Ah, não fica ofendida, esses dois gostam de umas brincadeiras meio estranhas - Foi até a garota e passou o braço por seu ombro

S/n: Isso não é uma mentira, Yuuji e Nobara - Os dois a olham fixamente - Mas não fui eu quem matou essas pessoas

Nobara: Espera, como assim ela é filha do Sukuna e a gente nunca ia ficar sabendo disso? - Disse irritada

Satoru: É algo complicado, que envolve muito mais do que só ela é Sukuna.

Nobara: E daí? Eu tô me sentindo traída!

Megumi: S/n, onde você estava hoje pela manhã?

Nobara: E você não ficou nem um pouco surpreso, Fushiguro?

Megumi: Eu já sabia - O queixo de Nobara e Itadori caíram

Nobara: Todo mundo sabia menos a gente?! - Gritou

Nanami: Isso não tem relevância agora, temos um problema bem maior aqui.

S/n: Sei o que pensam, mas não foi eu.

Nanami: Você tem algum halibi?

S/n: Eu...- ao buscar na sua memória o que fez ontem após tentar recuperar sua magia, mas nenhuma memória apareceu - Eu não me lembro...

Nanami: Você ficará detida enquanto seus colegas investigam as mortes. Mas saiba que sendo inocente ou não, as coisas não serão fáceis para você, sua presença pode estar atraindo maldições tão perigosas quanto você, e se colocarem numa balança a sua vida ou a vida de pessoas inocentes...

S/n: Não precisa completar, eu já entendi – Ela olha para os colegas e volta a abaixar a cabeça – Não precisam fazer nada se não quiserem

Itadori: Mas é claro que vamos provar que você é inocente!

Nobara: Você pode ser filha de uma maldição mas é muito mais humana do que muitas pessoas por aí

Megumi: Conta com a gente

O olhar surpreso de S/n foi notado por Satoru, ele percebeu que a garota finalmente via o que ele tanto falou, que ela não era o monstro que achava que era. E ela percebeu que talvez havia pensado demais, e que talvez se os outros a conhecessem como era, deixassem de lado o fato dela ser filha de uma maldição. O trio saiu para investigar, ficaram apenas Nanami, Satoru e S/n

Nanami: Venha comigo – Andou na frente

Satoru: Eu tomo conta dela, não é preciso nada disso – Disse ao ver o que aguardava pela garota

A sala coberta por selos enfeitiçados que cuidariam de aprisioná-la não era muito grande. Haviam velas, correntes e em cada um dos selos um encantamento de retenção diferente.

S/n: É, dessa vez está mais caprichada! – Brincou e ao tocar em um dos selos um encantamento foi ativado e lhe causou dor – Caorichado demais! – Acaricou a pele machucada

Nanami: É mais conveniente que fique aqui por hora. Não sei preocupe Gojo, mantive a discrição.

Satoru: A gente pode arranjar algo pra te distrair... Você sabe tricotar? – Perguntou e recebeu um olhar torto dela – Eu adoraria ficar e te fazer companhia, mas como houveram aqueles problemas no intercâmbio e o caso daquela maldição que o Nanami enfrentou... essas mortes irão chamar a atenção da chefia, e eles vão querer se meter nisso.

Nanami: Não acha que é hora de trazer a verdade?

Satoru: Na situação atual matariam ela sem pensar duas vezes. Precisamos ter paciência.

S/n estava tão perdida em seus pensamentos que sequer ouvia o que eles falavam. A garota se perguntava o motivo de suas lembranças terem sido afetadas. Também não haviam vozes em sua cabeça, as coisas agora estavam mais confusas do que nunca..

Ela entrou na salinha, e ficou trancada lá. Enquanto isso seus colegas faziam uma investigação. O tempo não queria passar, ela leu cada um dos encantamentos que haviam naquela sala.

Nanami: Trouxe comida pra vo... – uma explosão aconteceu bem perto de onde ele estava, por sorte deu um pulo e não foi atingido

S/n: Nanami?! O que... – Ela se levantou mas sentiu o corpo fraquejar um peso horrível parecia ter caído sobre sua cabeça

Nanami correu de volta para a sala para encontrar S/n, mas a sala estava vazia

S/n: Procurando por mim? – Assim que ele virou deu de cara com quem menos devia

Nanami sentiu a presença que o poder dela fazia, encarou os olhos negros com espanto.

S/n: É melhor você fugir, antes que eu acabe com você


E aí meus consagrados🌚☕️

Estamos próximos dos últimos capítulos e mds o coração até dói🥺

E muito obrigada pelos 84k gnt🥳❤️ eu surtei quando vi q tinha isso tudo ksksksk vc são incríveis❤️❤️

Até quarta❤️

A filha do demônio - Gojo Satoru Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang