Capítulo 31

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Megumi saiu na frente, Gojo estava andando mais lento junto a S/n.

Satoru: Você não vai participar dessa vez

S/n: O quê? Por quê?

Satoru: Porque há uma boa chance de você ser exposta e ainda não está na hora.

S/n: E como você convenceu os outros mestres de que eu não podia participar?

Satoru: Eu dei meu jeitinho... – sorriu – Mas se você quiser pode assistir a primeira parte de camarote! – Falou com empolgação – Desde que não interfira e nem deixe que saibam que está lá

S/n: Isso vai ser um tédio... – revirou os olhos – Mas tudo bem

Satoru: Você está bem mais leve hoje, matou alguém?

S/n: Ainda não – Olhou para o albino

Satoru: Não me olhe assim, eu adoraria ver você em ação. Mas não se preocupe, eu vou te compensar por isso mais tarde – Sussurrou a última frase

S/n: Outro pote de sorvete? – sorriu de um jeito meigo o que fez Gojo rir

Satoru: Algo duas vezes melhor que sorvete

S/n: Que seria?

Satoru: É surpresa

S/n: Ei! Isso não vale!

Satoru: Mas é claro que vale – riu – Mas agora é sério, tenho que ir

S/n: Você é muito... – Ela teve sua fala interrompida quando Gojo de repente segura seu rosto com as mãos e a beija 

Satoru: Até mais tarde – ele saiu

S/n: Mas o que foi isso? – Perguntou a si mesma

Adoraria ver meus colegas desde o início do intercâmbio, mas fiz uma promessa a Inumaki e irei desenvolver um encantamento de qualidade para ele. Apenas iniciarei os processos e irei assistir aos meus amigos.

Voltei ao meu quarto e tomei notas da amostra que peguei. Algum tempo depois decidi começar a juntar o que seria necessário para meus testes.

Olhei de relance para o relógio, e meus olhos fixaram novamente nos ponteiros quando me dei conta da hora. Eu iria perder toda primeira parte do intercâmbio

Saiu correndo dali e a primeira coisa que avistou foi uma cortina preta.

S/n: Isso faz parte? – questionou-se em voz baixa e parou prestando atenção nas coisas ao redor

Anônimo: Legal, não é?

A voz vinda de sabe se lá qual direção a assustou, a garota buscou a origem da voz mas não havia ninguém

Anônimo: Curioso – Disse atrás dela – A sua alma é tão... intrigante! Quem é você?

S/n: Ninguém que você precise conhecer – Disse assim que virou para olhar o dono da voz.

Logo de cara ela soube que se tratava de uma maldição. Sua aparência era bem humana, tinha cabelos azuis acinzentados, pele bem clara e o que chamava a atenção eram as marcas que pareciam pontos de costura principalmente no rosto

Se havia uma maldição andando livremente por ali, significava que seus amigos estavam com problemas. A primeira coisa que fez foi tentar sentir a presença de seu pai para localizar onde eles estariam, mas quando o fez não teve resultado.

No mesmo segundo a maldição estava cara a cara com ela, buscando não se sabe o quê em seus olhos

Anônimo: O que você é? Eu nunca vi alguém com uma alma como a sua antes... – sorriu – Me chame de Mahito garota da alma misteriosa

S/n: O que faz em um lugar cheio de feiticeiros que te matariam num piscar de olhos?

Mahito: Não é emocionante?!– Sorriu e se afastou – Eu ia dizer que adoraria encontrar você novamente, mas você termina por aqui – Tocou o ombro dela – Transfiguração in...

Antes que ele terminasse a fala a mão dele juntamente com o antebraço são simplesmente destruídos

S/n: Ponha-se no seu lugar, criaturinha miserável – Disse com superioridade

Perplexo, Mahito sentiu um ar na garota familiarizado com a energia amaldiçoada que ele foi exposto ao entrar no domínio de Sukuna. Como ele não sabia com o que estava lidando, e sua missão ali já estava completa, apenas recuou e foi embora

De fato havia algo errado, porém antes que pensasse em qualquer outra coisa foi surpreendida com o sangue expelido de sua boca

S/n: Definitivamente tem algo de errado...

Saiu dali retornando para a escola, e viu Panda com Maki e Megumi nos braços chegando na enfermaria do colégio
S/n: Panda! – Correu até ele – O que aconteceu lá?

Panda: Uma maldição não registrada. Os senseis já estão tomando providências.

S/n: Enquanto cuidam da Maki eu posso usar um encantamento de cura no Megumi

O moreno foi deitado na cama e S/n iria retirar os brotos amaldiçoados que estavam nele. A jovem concentrou-se e recitou baixo o encantamento. Mas nada aconteceu.

S/n: O quê? – Ficou pasma e tentou fazer novamente e mais uma vez, nada aconteceu – Por que não funciona?!

Panda: É uma maldição forte S/n, e você é novata, não se culpe por falhar.

S/n: Eu... – lembrou que ainda não tinha revelado o seu verdadeiro poder – Tem razão... – disfarçou

18:02Pm – Quarto de S/n

Ela nem chegou a ir ver seus companheiros ganharem o intercâmbio com um jogo de basebol, estava frustrada demais para pensar em outra coisa.

Após várias tentativas fracassadas, S/n confirmou que estava quase sem seus poderes, era possível fazer uma coisa ou outra só que com muito esforço, seus olhos ainda ficavam negros, mas nada de instinto assassino. Tentou deduzir o que havia feito isso acontecer, e chegou à conclusão de que o fato de suas duas personalidades não terem se separado por completo fez com que partes aleatórias adormecessem.

Ela andava de um canto do quarto para o outro, por um lado isso era bom, pois Inumaki conseguiu. No entanto agora, apesar de não querer mais destruir tudo e todos estava sem poderes, logo, estará indefesa caso descubram quem ela é e queiram matá-la.

Satoru: Se você andasse em linha reta já estaria em outro continente – Disse ao entrar no quarto

S/n: Já ouviu falar em bater? – Olhou na direção do albino ao sentar-se na cama

Satoru: Alguem está muito irritada – Fechou a porta e sentou ao lado dela – E aí, qual a boa?

Ela não iria falar nada a ele, sua intenção era resolver tudo antes mesmo que ele desconfiasse de algo. Então lembrou-se de algo

S/n: Eu quem pergunto, você está me devendo algo duas vezes melhor que un pote de sorvete, e eu espero que sejam dois potes! – Ele riu da fala dela

Com aquela risada a garota já desconfiou que ele tramava algo

Satoru: Sem pressa... – Puxou a garota para seu colo – Apenas relaxe, eu já vou te dar o que você quer – Tocou o lábio inferior dela com o polegar arrastando o dedo delicadamente como se estivesse fazendo algum tipo de carinho

Gojo aproximou os lábios do dela e logo um beijo lento foi iniciado entre os dois. Quase no mesmo instante, uma das mãos do albino entrou por dentro da blusa da garota, subiu até seus seios e por ali ficou

S/n: Isso é duas vezes melhor que o sorvete?

Satoru: Na verdade é uma só, ainda falta... – Sua fala é interrompida por leves batidas na porta

Megumi: S/n, sensei, vocês estão aqui? – Disse baixo

S/n: Não me diz que isso é coisa sua... – Olhou para Gojo que apenas sorriu















Ai ai, esse Gojo... ksksksksksks

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A filha do demônio - Gojo Satoru Where stories live. Discover now