Capítulo18

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Megumi: Não tenho o menor medo de você, agora sai! – Empurrou a garota e andou apressadamente

S/n: Não tem medo de mim por que ainda não viu meu lado mau! – diz em voz alta e vai atrás dele

Megumi: Por que está me seguindo?

S/n: Pra fazer você me odiar menos, não somos inimigos!

Essa frase arrancou um riso de desaprovação de Fushiguro

Megumi: Gostaria de vê-la tentar.

Ela então continuou a seguí-lo, ele estava visivelmente incomodado mas fez o possível para ignorar esse sentimento. Queria compreender o motivo de ter sido salvo, queria ver o mesmo que Gojo via, afinal, em questões de aparência ela era uma pessoa comum.

S/n: O que o motivou a querer ser um feiticeiro jujutsu? – ele para e a encara – perguntar não ofende!

Megumi: Quero que todas as pessoas boas desse mundo aproveitem de toda a felicidade que merecem. Essas pessoas merecem ter a chance de viver uma boa vida.

S/n: Tocante... – disse entediada

Megumi: E são pessoas boas que geralmente sofrem na mão de demônios como você! – Lembrou-se de seu amigo Yuuji – Como aconteceu com Itadori

Então ele acha que Yuuji está morto. Certo, não vou estragar a surpresa!

Megumi: A única coisa que me impede de acabar com você é porque Gojo-Sensei precisa de você. Poderia dizer o motivo?

S/n: Você contaria sua fraqueza ao seu inimigo?

Megumi: Não, mas como você disse, nós não somos inimigos – voltaram a caminhar

S/n: Digamos que eu saiba muitos truques sobre a magia do jujutsu...

Megumi: Você e seus sei lá quantos mil anos devem saber muito mesmo.

S/n: Ah, você tem uns 16 e sabe muita coisa também...

Megumi: Eu tenho dezenove.

S/n: Que seja, e eu não tenho sei lá quantos mil anos! Eu tenho... 17, 18 ou 19 – sorriu – Fui humana até os 17, então é essa a aparência que tenho. Vivi como maldição por mais alguns meses e antes do que seria meu aniversário de 19 fui selada

E depois desse dia só voltei quando Sukuna despertou em Itadori.

S/n: Para onde estamos indo?

Megumi: Encontrar Nobara e alguns veteranos.

S/n: E a quarta caloura entra em ação novamente!

Fomos para a pista de corrida do colégio, lá estava Nobara apostando corrida com um panda que... falava?! Okay. Havia também uma  mulher alta de cabelos verdes que segurava um bastão e um garoto de cabelos brancos que só falava ingredientes de comida. O poder que ele tem é sem dúvida fascinante! Preciso ter uma oportunidade de testar algo...

S/n passou a tarde com eles, estava entretida de verdade, nunca havia tido amigos. E mesmo com muitos problemas para confiar nos outros, decidiu aproveitar da adolescência que devia ter tido. Fushiguro só a observava de longe, viu que talvez ela não fosse uma pessoa ruim. Quando se pegou pensando nessa possibilidade, balançou a cabeça negativamente, perguntando-se no que ele estava pensando.

Acontece que S/n era apenas metade maldição, então a outra metade era alguém que exalava confiança, carisma e força. Em sua parte humana haviam todas as suas qualidades, e em sua parte maldição havia todo o seu medo, rancor e tristeza. A garota vivia entre dois extremos, e ela queria estar em apenas um deles. De preferência, o que fosse mais temido.

Era quase pôr do sol quando retornaram aos dormitórios. Nobara só falava em roupas novas enquanto S/n ria da cara emburrada de Megumi

Depois de muito insistir concordei em sair com Nobara e Maki, era até bom ter... amigas? Bom, ao menos tenho enquanto não sabem quem eu realmente sou.

Entro no meu quarto, tiro minhas roupas e vou para debaixo do chuveiro, assim que termino o banho saio com o corpo pingando do banheiro pois esqueci a droga da toalha.

A garota passa pelo espelho e para ali

"Eu queria que essa fosse realmente a minha vida" - pensou enquanto se olhava

Não, eu não quero isso, não quero viver como alguém que se importa com os outros, porque eles enganam! Sempre enganam e sempre vão enganar.

Os olhos negros encaravam-se no reflexo, as marcas em seu  corpo só a diziam quem ela era agora, era uma assassina, um demônio

Eu gosto de matar, me diverte fazer os outros sofrerem e implorarem por suas vidas inúteis

Mas, nem tudo sempre foi desse jeito não é?

Agora eu não sou mais fraca, ninguém pode me persuadir e me enganar, e eu não vou ter pena de me vingar de quem se atrever.

Quando se deu conta, lágrimas corriam por seu rosto, piscou algumas vezes e os olhos voltaram ao normal, mas as lágrimas ainda estavam ali por algum motivo.

Não seja boba... ou eles vão te maltratar novamente! Não esqueça de quem você é e o seu objetivo!

S/n: Essas vozes na minha cabeça estão me deixando faminta! – Murmorou e foi até a cômoda pegar outra toalha, no primeiro passo quase escorrega e cai na pequena poça d'água que formou enquanto esteve parada na frente do espelho

Megumi: Ei, você... – Entrou no quarto de repente, ao vê-la de toalha virou-se rapidamente – E-eu bati na porta várias vezes, por que não respondeu?!

S/n: Não fique com vergonha, é só um corpo, nada demais! – deu de ombros – Mas o que te trás aqui? – foi até ele que virou-se para ela, porém manteve a cabeça baixa

Megumi: Eu... eu tinha... uma dúvida. Mas eu volto outra ho- Ah! – Ao tentar dar um passo pisou na poça e como reflexo tentou agarrar-se em algo para não cair, no entanto o que ele agarrou não o impediu de cair e derrubar S/n junto

Megumi: Sinto muito! – seu rosto ficou vermelho como pimenta quando viu a toalha sua mão

S/n: Olha só, se você queria me ver nua era só ter me pedido! – Diz com um sorriso travesso

Mesmo que sem intenções pervertidas, Fushiguro deu uma boa espiada no corpo nu da mulher, mas rapidamente levantou-se cobrindo os olhos

Megumi: S-sinto muito! – Saiu quase correndo

S/n: As coisas estão ficando boas por aqui – pensou em voz alta

Satoru: Eu concordo...




Roi🌚☕

E aí, tudo bom? Ksksksks decidi ir aumentando o tamanho dos capítulos, não quero q essa fic seja grande demais

Até segunda🤭❤

A filha do demônio - Gojo Satoru Where stories live. Discover now