FÁBRICA DE TEXTOS: LENDAS URBANAS
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Sinopse:
Somos alguns amigos que se uniram e formaram a Fábrica de Textos: um grupo/roda para contar das mais diversas histórias aterrorizantes e horrendas. Cada capítulo d...
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Meu nome é Anna Thompson, sou uma menina de 12 anos, moro com minha avó na casa dos Sayer, em Kentucky, não conheci meus pais nem irmãos, dizem que eles morreram em um acidade de avião quando eu tinha 3 anos, e parece que depois desse acontecimento, minha vida está de cabeça para baixo, dá uma espiada:
Logo eu vou fazer 13 anos, no dia 13 de dezembro de 2013, e sabe o pior? Cai bem numa sexta-feira. Minha avó acredita em superstições, ela está me atordoando pelo fato do azar desse dia. Muitas pessoas consideram o número 13 como um símbolo de sorte também, mas a mim, pouco importa. No entanto, minha sexta-feira 13 ficou marcada como un día de "maus agouros" e acontecimentos negativos. Pronto essa foi a deixa para minha vó. Supostamente nesse dia pode se dar tudo errado, segundo a vovó, mas eu não acredito em nada disso, de tanto que a véia está falando, vou me trancar no quarto o dia todo.
Faltando alguns dias para meu aniversário, ela me pediu que eu fosse às missa, pois o padre iria me abençoar, já que era muita coisa ruim para uma criança só. Quando fui dormir - já tiveram a sensação de que enquanto tu dormes, alguém te observas? - foi isso que me aconteceu, fiquei toda hora levantando, me virando, e, nessa madrugada eu percebi que no meio das minhas pelúcias havia uma boneca que nunca tinha visto, e olha que nem gosto de bonecas, questionei minha vó sobre, mas ela me disse que uma tal tia Katherine tinha me mandado de presente. Pensei: "Putz, que boneca feia, muito feia!". Era de ter pesadelos.
Sentada em minha cama, a observar a mesma, senti que tinha algo nela, quem me observava era a boneca, ou melhor, alguém dentro dela. Comecei a imaginar que uma menina em uma casa abandonada precisava de minha ajuda, e pedia socorro, mas ela não conseguia falar, não saia som algum dela. Eu estava mais desesperada, pois eu conseguia e ela não, estava me assustando, decidi arrumar algo pra fazer e resolvi contar o sonho à minha vó. Ela, paranóica, acha que algum espírito estava tentando se comunicar comigo, não acreditei.
Enfim, o tão esperado dia 13 chegou, sexta-feira, convidei alguns colegas para comer um pedaço de bolo, as sete e meia da noite, já era oito horas e ninguém apareceu... Mas um indivíduo estava lá, pois santos a presença dele. Quem era? A boneca, mas como essa boneca foi parar lá? Quem a trouxe?
Tantas perguntas, em 5 minutos que estava sentada pensando, quando de repente a campainha toca e vou atender, quando abro, tem um bilhete que dizia: "Parabéns por mais um ano de vida, e meus pêsames por ser seu último!", eu gritei por minha avó e ela não aparecia, a procurei pela cada e nada. O telefone não fazia ligação, pensei "o que irei fazer agora?"
Eu sentei na sala e lembrei da recomendação da vovó Lilith de ir às missa... Não fui... Deveria ter a escutado, mas ao invés disso, eu estava a escutar um barulho vindo do corredor, morrendo de medo fui ver, por baixo da porta eu vi uma sombra, se tinha apenas eu em cada, quem era atrás dessa porta da cozinha? Quando estava perto de abrir, saem todas as pessoas que estavam escondidas pelos móveis gritando a seguinte frase: "Surpresa!".
