19. Akuryō

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Voltamos ao dia em que a guerra de Todah ficou conhecida em todo o império Xogunato Togugawa, que mais tarde seria chamado de Japão

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Voltamos ao dia em que a guerra de Todah ficou conhecida em todo o império Xogunato Togugawa, que mais tarde seria chamado de Japão. Em 1868, uma bela tarde no vilarejo de Todah, liderado por Musashi, a cerca de 29km de Tóquio, chegara um sargento do exército nacional, que o instruiu à deixar de ser um Daimyo, afastando-se assim da pequena cidade e deixando todos ao seu redor, incluindo sua família, para trás, pois o sargento, assim como seu general, sabiam do potencial de Musashi e seus samurais. Esse pedido fora feito, pois Meiji havia tomado Tóquio e estava prestes a transformar o país em um governo democrático moderno. Por aprecia-lo, e não o seus costumes que são e, eram milenares, Meiji pediu de "boa vontade".

Musashi ponderara e chegara a conclusão que jamais faria aquilo, no entretanto, em uma madrugada de primavera do mesmo ano, cerca de 130 ninjas mercenários invadiram seu vilarejo com tochas ardentes atacando e incendiando pequenas casas e o seu templo sagrado, procuravam por mulheres e crianças, matavam cavalos e destruíam lojas. Musashi acordou as pressas e chamou todos os seus samurais para lutar assim que soube do que estava havendo, assim, a luta se estendeu pela madrugada, durando cerca de sete horas, culminando em muitas mortes. Perto de amanhecer, as deusas Izanagi e Izanami apareceram vindo dos céus do vilarejo, a maioria não conseguia observa-las, preocupando-se mais em não morrer, desrespeitando ali a presença das deusas, que disseram, juntas, que se eles não parassem ali naquele instante, todos morreriam.

Porém ninguém deu ouvidos e continuaram a lutar, sucumbidos pela maldade e pela vontade de dominar o mundo. Elas então, os aniquilaram com apenas um toque de mãos. Os espíritos dos guerreiros, mulheres e crianças se revoltaram com a decisão das deusas e prometeram que iriam atormentar o vilarejo e todos que visitassem aquele ambiente, ansiando por guerra.

Por volta de 1950, uma expedição liderada por Andrew Law, vindo dos Estados Unidos, e seus homens, sentiram-se encorajados à visitar a vila abandonada desde 1885, devido aos inúmeros acidentes terríveis que ali aconteciam.

Na trilha, adentrando no vilarejo, os viajantes viram diversas placas que clamavam por desespero e tentavam alertar sobre os perigos que estar ali, tais como:

"O MAL ESTÁ AQUI!" - dizia uma pichação de um prédio abandonado na estrada

"O DEMÔNIO HABITA ESTAS TERRAS..." - alguém havia escrito na placa de trânsito

Os viajantes não se importaram com os avisos e até começaram a zoar com eles, apenas continuando seu caminho. Faltando pouco mais de 15 metros para chegar a entrada do local, alguns começaram a ouvir pequenos e finos gritos e choros de crianças, pareciam estar vindo das casas abandonadas. Outros já não acreditaram nesses. Ao entrar na vila, sentiram tremores no chão, como se cavalos estivessem tentando fugir de algo, mas não tinham ideia do que era, ouviam passos de solas feitas de metal, como de armaduras feitas para guerreiros. Ao dar uma volta no templo, conseguiam sentir uma sensação estranha atravessando seus peitos e encontravam corpos carbonizados de mulheres, alguns conseguiam ouvir o ranger de dentes e os pedidos de misericórdia daquelas mulheres, no escuro, encontraram vultos de homens e sussuros desesperados que se fundiam com o som das plantas que cresceram no local abandonado e dos ratos e outros animais que agora ali viviam.

Ao olharem para trás, dentro das casas, viram duas mulheres muito bem conservadas: uma queimada, sem cabelo, que havia sido queimado pelo fogo. A outra estava ensanguentada e com um corte transversal em seu rosto, sem o antebraço esquerdo, apenas com um olho e com um bebê no colo, o qual também se encontrava queimado. Os homens conseguiram ouvir ambas as vozes das mulheres o assombrando:

"NÃO... DEVIAM... ESTAR AQUI..."

Após isso, as mulheres começaram a evaporar e sumiram no ar, os homens saíram da casa desesperados e se depararam com um samurai enforcado, em meio a praça da qual se localizava a casa. Na rua ao lado, estavam os 130 samurais de Musashi, todos de pé. Eles começaram a atacar os viajantes. Arrancando cabeça e braços, depois as pernas e por fim, cortavam seus troncos. O último restante foi Andrew, que logo teve seu estômago aberto e devorado por três ninjas, seu crânio foi aberto com apenas um golpe r seu cérebro dado a sete crianças que residiam no local, antes da guerra. Sua genitália também fora devorada por mulheres que vieram do templo sagrado.

Esse massacre foi amplamente discutido e conhecido em todo o Japão, dominando as mídias jornalísticas da época, que até hoje tentam entender de onde vieram esses ninjas e samurais zumbis, surgindo então, lendas como esta. Se você for lá, terá a gentileza de ser atacado, quem sabe estrangulado ou esquartejado por "espíritos" oi "zumbis", se preferir, "amigos" de longa data.

- Bruno Henrique
&
- vikfrance_art

826 palavras

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