22. O Despertar Infinito

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Sons de galhos instintivamente batiam em minha janela, mas como de praxe demorava-me a levantar, e por começo espreguiçava-me de uma boa noite de sono. Desta vez algo atípico me ocorreu, levantei com fortes náuseas, e uma sensação estranha de que meu corpo pesava por volta de 200kg, não deixei-me estranhar e segui com as tarefas de meu dia, escovar os dentes, um banho, quarto devidamente arrumado, tudo seguia nos determinados conformes, porém algo estranho me matutava na mente e profundamente me irritava. Antes de ir à escola conversei com minha mãe normalmente, na grosseria de sempre, sem uma despedida amigável de um "bom dia, Mamãe!", pela troca diária de "tá tá bom, não enche".

No caminho para a escola me contentei em seguir uma linha reta na calçada para me livrar de qualquer imprevisto e atraso, a rua estava vazia e nada emitia nenhum som, até que um som de carro se aproximava cada vez mais, minha respiração se transformara em ofegante e aumento o passo conforme o carro segue-me lado a lado, e então sinto algo me puxar pelos braços, com grandes e gélidas mãos num movimento rápido e brusco para dentro do carro, fui vendada e dopada, após isso só me recordo de horríveis momentos.

Enfim acordo assustada de meu sonho, ou melhor diría, pesadelo, com uma forte dor inquietante por todo o meu corpo, sentia-me como se tivesse sido atropelada por um caminhão, me esforcei a levantar, e por uma força momentânea consegui, realizei minhas tarefas do dia. Estranhamente tudo seguia exatamente conforme meu sonho, cada passo e cada ação que realizava era idêntica, chegando então ao mesmo caminho de minha escola, o mesmo tormento se repetia, e acordava novamente sem conseguir me mexer, no que diríamos uma breve paralisia do sono. E tudo novamente se repetia, e de novo, e de novo. Então após um incansável looping de horrores, decidi tentar fugir deste horrível pesadelo. Pela manhã realizei tudo da mesma maneira, porém ao seguir caminho à escola, onde tudo me sufocava por ali, decidi tomar diferentes passos. Andei rapidamente, cruzei em ruas diferentes, corria em zigue-zague pelas calçadas, sempre seguia de uma breve e brusca olhada para através de mim e ver se nada me seguía.

Então eis que olho, e vejo um homem por detrás de um arbusto, meu coração acelera, e começo a correr desenfreadamente, sem ao menos olhar por onde vou, e largando tudo que carregava em minhas mãos, quando num rápido movimento olho para trás, sou derrubada com um golpe em minha cabeça. E acordo com o som de galhos instintivamente batendo em minha janela...

441 palavras

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