O Destino Não Quis - Vol.2 [M]

Capítulo 36

Maria;

Tava todo mundo feliz pelo Vt e a Daniela, minha mãe não parava de abraçar os dois. Lembro que quando o meu pai contou a história toda deles eu fiquei com um puta nojo da Dani, não conseguia ver ela como vítima mas depois de tudo que ela me contou. Do quanto foi ameaçada se deixasse o Cobra, do joguinho psicológico que ele fazia com ela, da tentativa de assassinato dela e do Kauã. Logo eu percebi que ela era vítima sim! E se os meus pais tinham perdoado ela, quem era eu para não perdoar?

Inclusive foi a Dani que me ensinou muitas coisas como, fazer trança no cabelo, me maquiar, dançar. Sempre quando meus pais tinham que viajar eu ficava com ela ou com o Dedê. E eu super acho que ela tem que sim ser feliz, pessoas amadurecem e mudam! Ela não tem que continuar pagar por um erro de vinte e um, vinte e dois anos atrás.

Souza: Tenho tanto orgulho dela. -falou todo bobo enquanto olhava para os pais- Ele desperta o que tem de melhor nela.

Maria: Eles combinam muito. -sorri e ele tirou o celular do bolso

Li pela barrinha de notificações, era mensagem da Clara.

"Feliz ano novo, delícia"

Olhei de relance para ele que tava com um sorrisinho no rosto e logo depois vi ele digitando.

Me afastei dele e fui em direção aos meus pais, a gente se abraçou e a minha mãe me deu uma taça de champanhe.

Anna: Feliz ano novo minha princesa. -beijou a minha cabeça e eu sorri abraçando ela

Maria: Feliz ano novo mamãe. -beijei a bochecha dela e olhei para a a Daniela que mostrou a aliança para mim- É linda Dani! -sorri e abracei ela

Daniela: Mais minha cara impossível. -beijou a minha bochecha

Dedê: Junta geral, pedi pro tio ali tirar uma foto nossa. -apontou pro cara e foi pro lado da Emily

Todo mundo se juntou e se abraçou, o homem que o Dedê tinha pedido para tirar a foto devolveu a câmera para ele e eu ri enquanto via o Dedê todo animado, ele deve ser a única pessoa que ainda usa aquelas câmeras antigas.

Ret: Ei maluca. -bagunçou o meu cabelo e eu sorri

Maria: Oi pai. -abracei ele

Ret: Quer ir pra casa? Tá com sono? -ajeitou o meu cabelo

Maria: Um pouco mas eu aguento. -ele balançou a cabeça e apontou para a minha saia

Ret: Se esse negócio tivesse mais um pouco aberto ia mostrar tua calçola de vó. -eu bati no ombro dele e ri

Maria: Isso se chama fenda, querido. -falei enquanto dava uma voltinha- E as minhas calcinhas não são de vó. -dei língua

Fiquei mais um tempo ali com o meu pai até ele me empurrar e ir em direção a minha mãe que tava tirando algumas fotos dela.

Tava olhando pra eles até sentir um beijo no meu pescoço, eu já sabia quem era quando ele cruzou os braços na minha cintura. Joguei a minha cabeça um pouco para trás e dei um beijo na bochecha do Luan.

Perigo: Tá gata pra caralho. -deu outro beijo no meu pescoço e eu ri

Maria: Preferiu qual? Essa ou a outra? -perguntei curiosa

Perigo: Com certeza essa. -apertou a minha cintura- É mais fácil de tirar. -riu e eu me virei pra ele, dei outro beijo na bochecha dele

Maria: Você tá lindo. -passei a minha mão pelo rosto dele