Vitória me olhou receosa. Senti que estava em dúvida. Realmente não era um passo fácil. Começando pela idade, muita diferença, apesar de eu não aparentar a idade que tinha, mas isso tinha peso, e mais tarde, com o tempo, pesaria ainda mais.
Depois, meu estilo de vida, que eu ainda gostava, mas a partir do momento que eu assumisse este compromisso com ela, teria que mudar minha vida da água para o vinho. Isso me dava um frio na barriga, pois há tantos anos, mudar assim... Mas... Percebi que o que eu sinto por ela é mais forte que a minha concepção de tudo... Então...
Nem deixei ela terminar de falar. Peguei em suas mãos e beijei de leve os seus dedos, sentindo o seu perfume. Puxei-a mais para perto de mim e pousei meus olhos nos dela.
-- É difícil para mim, também, mas eu quero tentar.
Beijei sua boca numa ânsia total, procurando sua língua que encontrei tocando a minha. Agarrei seus cabelos perfumados como um louco. Não podia perder aquela mulher. Vitória correspondeu na mesma intensidade, sugando os meus lábios e se enroscando em minha língua num beijo avassalador.
Por alguns instantes nos esquecemos do café e de onde estávamos. Com certeza lá não era lugar para esse tesão todo, mas eu já estava no ponto de agarrá-la e possui-la ali mesmo. Senti por dentro da calça minha ereção aumentando.
"Meu Deus, como iria sair daquele jeito?"
-- Minha flor, você me quer ou não? Pode ser sincera.
-- Daniel, o que me pede é complicado, mas o que eu sinto por você é maior. Não sei explicar em tão pouco tempo! Vamos tentar. Se não der, ficamos como estávamos, apenas chefe e funcionária. Eu espero...
-- Quanto a isso fique tranquila, você jamais vai perder o seu emprego por causa disso. Sussurrei no seu ouvido:-- Vitória, minha flor, eu estou numa situação meio constrangedora, você me entende, né? Como vamos sair daqui e terminar o que já começamos?
-- Eu sei, estou vendo! Também estou numa bela situação. Se eu não estivesse com este casaco comprido, ia dar vexame. Devo estar toda molhada.
-- Não fale isso! Você me deixa com mais tesão. Você tem que voltar ao trabalho?
-- Não, Daniel, hoje não volto mais! Só teve uma reunião e fomos dispensados. A equipe viajou e não preciso voltar.
-- Nossa, é o meu dia de sorte, então! O que você sugere, Vitória?
-- Que saudade eu fiquei de ouvir suas palavras em meu ouvido!
-- Não seja por isso!
Cheguei bem perto dela, encostei a boca em seu ouvido e disse:
-- Flor linda, estou te querendo! Estou cheio de desejos por você!
-- Eu igual!
-- Vamos até a minha casa? -- Eu perguntei atônito.Saímos de lá tentando disfarçar o ocorrido. Vitória, tudo bem, se escondeu no casaco. E eu, como iria esconder aquele volume todo? Coloquei a mão na frente da calça meio sem graça e saí depressa. Entramos no carro e fui o mais depressa que pude em direção a minha casa. O bom é que era perto.
Ela abriu a porta. Mal fechou, eu a puxei para mim. Não dava mais para aguentar. Ali mesmo nos abraçamos loucamente, numa paixão devastadora. Nos entrelaçamos num beijo ardente, como se cada um quisesse roubar a boca do outro, beijando sem parar.
Fui tirando a roupa dela apressadamente e ela a minha. Acariciei os seus seios, já com os mamilos endurecidos de prazer. Ela arranhava minhas costas e gemia. Que delícia tê-la de novo! Ela abriu minha calça, que escorregou ao chão.
Nossa, minha ereção estava latejante. Peguei a mão dela e coloquei em meu sexo. Vitória deu um suspiro profundo, segurando-o na sua mão e sentindo como eu estava. Eu passei a mão no meio das suas pernas, procurando aquele lugar que penetraria profundamente. Ela já estava toda lubrificada e pronta para mim.
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Domínio
RomanceDaniel LeBlanc, autor best-seller do The New York Times e dono da famosa Editora LeBlanc, vive praticamente excluso da sociedade, por ter uma vida secreta e desejos meio obscuros. Por isso, com seus 40 anos, não constituiu família. Mora sozinho. Par...