💙Capítulo: 26💙

330 20 7
                                    

Toda sem graça, Aléxia me olhou, e me apontando uma cadeira, me disse:

-- Sente-se, Daniel!

-- Não, Aléxia, estou bem, em pé!

-- Só não me chame assim, não gosto deste nome, Aléxia!

-- Não? Prefere como? Verônica, a vadia?

-- Pare com isso! Diga logo o que tem para me dizer! Você um dia foi meu e não poderá negar isso nunca!

-- Sim, mas ainda bem que eu fui, isso é passado! Tome, abra e leia todos estes papéis. Claro que são cópias, os originais estão com o meu advogado.

Joguei o envelope no seu colo e continuei em pé, encostado na mesa, mexendo as mãos e bem nervoso. Ela lia tudo e pela sua cara estava indignada, pois viu que não tinha outra saída, a não ser desistir. A vida dela estava ali, exposta de forma total e completa.

-- Pois bem, Verônica, está tudo certinho, dentro dos conformes, não está? Ou faltou algo que eu deva acrescentar?

Ela me olhou irradiando ódio, pois não faltava nada, poderia era tirar algumas observações, mas eu não tirei nada, ficou tudo como Rony fez. Ele foi mais que eficiente, descobriu vários podres dela. Falcatruas que ela fez com homens idiotas, que se deixaram levar pela luxúria e pelos prazeres que ela proporcionava à eles.

Depois de muito ler e analisar, ela se deu por vencida.

-- Está bem, Daniel, você ganhou essa batalha! Pode ficar com a sua branquela, azeda, sossegado!

-- Bom, Aléxia, branquela, ela até pode ser, mas azeda e vagabunda, como você, nunca!

Ela me devolveu o envelope com uma cara de atrevida. Aquela que ia ter para o resto da vida. E ainda era tão safada, que deu uma piscada. Estava na cara que ia pegar outro, para trouxa. Tinha pena do pobre coitado que iria cair nas suas malhas!

Saí de lá com o gosto da vitória, e a primeira coisa que fiz, foi ligar para minha flor.

-- Amor, amor, está tudo resolvido!

-- Que ótimo! Fico feliz, querido!

-- Vou passar na editora, pois tenho uma reunião com o meu advogado, para terminar de vez com tudo isso, e depois irei para casa. Apronte-se e fique bem linda! Tenho uma surpresa para você! Vamos festejar, pois agora consegui desmascarar Aléxia e calar a sua boca com todas as sujeiras dela!

-- Onde iremos, amor?

-- Vamos até o barco, novamente!

-- Oba! Pode deixar, vou caprichar! Te amo!

-- Amo você também! Muito, muito, muito...

-- Amor, não fale mais nada, senão te quero agora!

-- Verdade, tem gente que já se assanhou aqui! Um beijo, flor. Até logo mais!

-- Beijo, amor!

Desliguei, mas nossa, daria tudo para comer Vitória na minha mesa, neste instante. Meu pau endureceu e fui avisado que o advogado já tinha chegado. -- Merda! Pedi alguns minutos, dizendo que estava em uma ligação e que logo o receberia. Enquanto isso, relaxei na minha cadeira, pensando em Verônica. Vendo a cara dela na minha mente, com certeza meu pau abaixaria na hora.

Resolvi tudo o que precisava na editora. O advogado conferiu e disse que qualquer abuso da parte dela seria cadeia, pois a vida toda dela estava ali, naquele monte de papéis, que guardei no cofre. Saí voando em direção à minha casa. Chegando lá, Vitória me recebeu com um sorriso lindo. Nem se comparava com aquela mulher, que no fundo, era digna de pena. Minha Vitória é tudo para mim! Minha esposa, amante e amiga. Uma mulher encantadora!

DomínioWo Geschichten leben. Entdecke jetzt