💙Capítulo: 17💙

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Assim que acordei, olhei para o lado, para ver como estava a minha flor, pelo menos tinha dormido bem, não a vi acordar durante a noite. Levantei assustado, pois ela não estava na cama. Logo pensei:

"Meu Deus, será que está passando mal?"

Vesti o roupão e escutei uma conversa na cozinha. Parei aliviado quando a vi de prosa com Frances. As duas se deram bem. Estavam arrumando o café da manhã lá fora, na varanda. Vitória sentindo a minha presença, virou-se e com um largo sorriso, disse:
-- Bom dia, dorminhoco!
-- Eu, ou a madame, que capotou?
-- Sim. Nossa, dormi como uma pedra! Acho que aqueles remédios que a Dra. receitou me deram muito sono, mas foi bom, descansei bastante. Vamos, Sr.LeBlanc., vá se arrumar e depois venha tomar café, pois vamos sair para um passeio de barco. Continuarmos de onde paramos!
-- Tem certeza que está bem para irmos?
-- Absoluta!
-- Vou tomar um banho e me arrumo rapidinho. O que eu não faço pela minha flor!?

Logo eu estava na varanda tomando café com ela. Frances fez um café bem light, para que Vitória não passasse mal de novo. Ela ainda estava tomando as medicações.

Após o café, pegamos nossas coisas e fomos fazer o nosso tão almejado passeio. Durante o trajeto, Vitória ia radiante, acho que dessa vez daria tudo certo. Ela estava melhor.

Gib veio nos receber, pois eu já o tinha avisado que iríamos. Entramos novamente no quarto do barco para deixarmos nossas coisas e desfrutarmos agora, de uma forma melhor. Ele era bem grande, mas o gostoso mesmo era ficar lá fora, bebendo algo, no caso de Vitória, seria apenas um suco, para não termos mais problemas.

Sentamos naquele sofá macio e ficamos namorando no balanço que o barco fazia ao bater nas ondas. O dia estava maravilhoso. Gib parou o barco num lugar sossegado onde tinham outros, então não haveria perigo.Também poderíamos nadar. Tinham muitas pessoas na água. Gib dessa vez ficou, pois de repente nunca se sabe, poderíamos ter que voltar.

Era hora de trocarmos de roupa. Vitória tinha vindo com a mesma, pois estava limpa. Eu troquei a bermuda por uma azul marinho, já que a marrom tinha ficado molhada pela minha excitação de ontem.

Tirei minha polo branca, e já nu, coloquei um short mais a vontade. Vitória veio linda, em um biquíni branco, com detalhes dourados no meio dos seios e nas laterais dos quadris, mas foi só para me mostrar, pois logo se cobriu com uma canga de estampa floral.

-- Ah, que pena, amor, estava tão linda! Adorei o seu biquíni!
-- Mais tarde você poderá ver mais dele e até...
-- Me diga, até o quê, flor? -- Perguntei baixinho em seu ouvido.
-- Ah, Daniel, isso mesmo que você está pensando e aquilo que eu também quero. Estou com saudade de tocá-lo e ter o seu corpo só para mim.
-- Ah, nossa... Eu também... Quero desfrutar deste lindo corpinho... Você deixa?
-- Claro que sim! Sou toda sua!

Fiquei bebendo vinho e comendo uns aperitivos de queijo. Vitória só no suco e umas bolachinhas leves. Nada de abusos para não termos que voltarmos novamente ao hospital.

A brisa estava suave alvoroçando nossos cabelos e nos fazendo sentir uma sensação de liberdade. O ar tinha outro aroma, um cheiro de mar misturado a plantas, muito gostoso.

-- Vitória encostou-se em mim, enfiando o nariz entre os meus cabelos.
-- Sabe que adoro os seus cabelos assim, bagunçados? São tão perfumados!
-- Fique a vontade, flor. Adoro sua cabeça em meu ombro, pois assim, também cheiro os seus. Esse perfume adocicado é do quê?
-- Não consegue adivinhar?
-- Não, mesmo!
-- É morango com champanhe.
-- Nem sabia que existia este aroma de xampu. Uma delícia!
-- O que você acha de caírmos na água? O sol está quente, vamos dar um mergulho?
-- Sim, vamos logo, temos este mar todo para nós!

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