A brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece.
Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...
Não dormi praticamente nada, já que a Call e eu passamos a madrugada inteira rindo e conversando sobre nossas vidas.
Não sei o exato momento em que adormeci naquele sofá, mas sei que ela me trouxe para a cama em seus braços fortes. Já que amanheci na cama enrolada por um fino lençol, porém, sozinha naquela enorme suíte.
Tivemos uma noite e tanto, daquelas de guardar na memória para o resto da vida. Apesar dos motivos que me levaram até essa desconhecida, posso dizer que minha experiência não foi ruim como pensei que seria.
Enquanto conversávamos, parecíamos ter intimidade há muito tempo. Nem mesmo com algumas pessoas próximas, costumo ter tanta afinidade como tive com ela. Foi algo surreal que não consigo explicar.
No momento, o relógio marca 08:10hs e eu estou terminando de tomar café da manhã no quarto do hotel.
Quando acordei, ela já tinha ido embora deixando ao meu lado apenas um bilhete escrito em um idioma que desconheço com um beijo marcado por seu baton cor vinho na pontinha do papel. Talvez dinamarquês de seu país de vivência?
Logo pego correndo o celular para acessar o tradutor de idiomas do Google. E, ao digitar todo aquele texto que foi escrito a punho, descubro ser um agradecimento pela noite maravilhosa que tivemos. Sorrio ao lembrar-me.⤵️
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Tradução: (Minha pequena princesa você foi incrivelmente perfeita. Obrigada por me proporcionar uma noite tão agradável e um prazer tão grande. Nunca senti tantos orgasmos intensos em minha vida. Cuide-se! E espero de coração que sua mãe fique bem. Meu bebê, você é inesquecível! Atenciosamente Call!!!)
Uma pena ela não ter esperado para nos despedirmos pessoalmente. Você também é inesquecível Call. Guardo o bilhete no bolso da mochila como forma de recordação.
Por último, me arrumo e pego o táxi de volta ao meu bairro fictício. Chego na pracinha do Bairro às 11:12hs, em virtude do grande congestionamento nas avenidas principais da Zona Sul por conta do horário de pico. Teddy me pegou na pracinha.
- Conta tudo! - minha amiga pediu, querendo saber tudo sobre meu encontro assim que entramos no carro da empresa que ela pegou somente para vir me buscar. E aí? Como era o tal cliente?
- Uma mulher linda, educada e gentil. Sem perceber, sorrio, lembrando-me dos bons momentos que passamos juntas.
- Mulher? Espera aí! Exclama freando de repente e parando o veículo no acostamento, já que a rodovia está movimentada.
- Você deu um sorrisinho bobo quando falou da tal cliente. Por favor, não se apaixone por uma desconhecida! A menos que vocês tenham pegado o número do celular uma da outra ou marcado algo. Do contrário, não se apaixone!
