SIM! Eu aceito.

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Arizona pov's:

Deparo-me com alguns paparazzis insistindo em tirar fotos minhas na saída da minha casa. Tim me acompanha até a calçada já sem paciência devido a gigantesca invasão de privacidade. Entretanto, depois que ele ameaça chamar a polícia, alguns deles se afastam e nos deixam passar finalmente.

Suas perguntas são sobre meu envolvimento com a rainha, porque todos querem saber porque fugi dela.
Mas isso não é da conta de ninguém.

Não desejo me expor ainda mais com entrevistas, apenas quero que me respeitem e me deixem seguir em paz o meu dia.

Depois de alguns segundos, Teddy finalmente conseguiu estacionar seu carro em frente a nossa casa. Ela destrava as portas e nós entramos. Ela e Tim ficam por alguns minutos namorando sentados cada um num banco dianteiro, enquanto eu, fico de vela sentada sozinha no banco traseiro, servindo de testemunha para o diabetes dos dois.

___ Sem querer atrapalhar, mas já atrapalhando... pigarreo envergonhada... daqui há pouco o laboratório fechará e nós permaneceremos aqui. Digo minutos depois constatando o óbvio.

___ Aff! Você tem que fazer as pazes com essa rainha logo para deixar de ser impata clima. Tim diz fazendo careta pro meu lado e se desgrudando de Teddy. Minha amiga e cunhada cai na gargalhada e eu estiro língua para os dois.

Tim sai do carro depois de dar um selinho em Teddy e me desejar sorte. O avisei que não tenho hora para voltar. Na verdade, nem sei se volto para casa hoje, visto que vou atrás do meu amor dizer em alto e bom som meu "SIM".

Vinte e três minutos depois, nós duas chegamos ao laboratório de análises clínicas LABI. A enfermeira colhe meu sangue e eu lhe peço encarecidamente urgência quanto ao resultado. Quero encontrar a Call com o Beta HCG em mãos. Deixamos o local certas de que daqui há cinco horas o resultado já estará disponível na plataforma.

____ Ansiosa cunhada? Teddy pergunta notando minha agitação enquanto ela dirige.

___ Nervosa eu diria. Respondo esfregando minhas mãos uma na outra.

___ Calma! Ficará tudo bem, ela te ama. Sorrio com seu comentário.

___ E se... ela não gostar da ideia de ser mãe? Pergunto com a voz trêmula.

___ Ela não tem essa opção, visto que você não fez essa criança sozinha. Mas, caso ela rejeite, coisa que não acredito que aconteça, eu quebrarei todos os dentes dela. Teddy diz séria e nós gargalhamos segundos depois.

Quando adentramos o Mr. Maize, Miranda, Carina e os demais funcionários me cercaram querendo saber tudo sobre mim e, durante todo o tempo, sou reconhecida por muitos clientes, que me fazem sempre as mesmas perguntas. Outros me dizem que sou sortuda por ter chamado a atenção de uma rainha, de uma CEO multibilionária. Miranda me surpreendeu com sua compreensão. Já Carina me pareceu sincera ao dizer-me que está na torcida para minha reconciliação com a Call.

O dia está cheio. Se não fosse por Teddy, sempre me ajudando a sair de cada situação constrangedora, certamente, eu iria surtar. A vontade que sinto é de xingar todos que me fazem os mesmos questionamentos. O povo gosta de saber da vida alheia. Não é à toa que o "Big brother" faz sucesso. O interesse das pessoas em bisbilhotar é algo incrível.

Quando já estou quase esgotada, próxima ao meu horário de partida, vejo um homem se aproximar. Eu o reconheço. É o melhor amigo de Call. Está trajando roupas finas, de marcas, e usando óculos escuros.

___ Olá Arizona, Tudo bem?

___ Oi. Tudo sim. Seu nome é Mark, não é? Pergunto já sabendo a resposta.

Vendida para a misteriosa CallOnde histórias criam vida. Descubra agora