CAPÍTULO XLII

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Os primeiros dias em Busan foram para reconhecer pessoas , Tae ajudava Jimin a conversar com as muitas pessoas de sua agenda telefônica e todas as que foram aà sua casa visitá-lo. Ele se tornou o milagre de Busan, todos queriam saber o que tinha acontecido e dizer como sentiram sua falta.

Vizinhos, professores , colegas de turma , amigos de lanchonete, amigos da praia por um pouco JK não deixou tudo e foi embora. O que salvava eram os fins de tarde que iam para a praia só os dois para terem um momento mais particular.

Como nada é de todo ruim a falta de JK quase não era sentida nos negócios da empresa já que tinha bastante tempo para conversar com Hobi e com os organizadores do jantar beneficente.
Seu critério de seleção da empresa foi no mínimo curioso. Com ar de conservador ele perguntou ao representante de cada uma delas se haviam funcionários gays na empresa e para sua tristeza em duas delas a resposta foi .
_ Não contratamos esse tipo de gente senhor pode ficar tranquilo.

Em uma a resposta foi.

_ Temos, só não os deixamos ir a eventos tão importantes.

Até que uma delas o representante muito gentilmente informou.

_ Temos sim Sr Jeon, mas selecionamos nossos funcionários pela competência e não pela opção sexual. Isso é um problema para o senhor?

Ele se sentiu imensamente feliz com a resposta e o contrato foi assinado no mesmo dia.
Estava aproveitando o tempo para acertar todos os detalhes.

Só no quarto dia que estavam na cidade as visitas e interrogatórios começaram a diminuir e eles puderam fazer passeios para conhecer a cidade. Jimin levou a máquina e JK entendeu como ele era único ao fotografar.

Tantos lugares bonitos , a natureza , as construções , o mar e por incrível que pareça as pessoas . Jimin começou a fotografar pessoas . Tae havia contado a JK que ele só fotografava paisagens, mas o menor criou o hábito de captar as emoções das pessoas através das fotos.

_ Essas fotos são tão lindas, bebê. Acredito que em breve teremos outra exposição.

_ Acha mesmo que são boas assim?

_ Não tenho dúvidas.

_ Posso fazer uma pergunta?

_ Qualquer uma .

_ Os quadros da minha exposição foram vendidos? A renda foi beneficente ou ficou algum valor?

_ Só uma parte ficou para a fundação o restante está numa conta em seu nome, estava no contrato.

_ Eu li, mas não guardei. Posso usar esse dinheiro?

_ É claro, ele é seu. Embora você saiba que eu vou te dar tudo que me pedir.

_ Sei , eu gostaria de dar esse dinheiro para minha mãe, foi fruto de meu trabalho e quero deixar ela orgulhosa.

_ Ela não vai ficar mais orgulhosa que eu Jimin-ssi. _Disse o abraçando apertado. _ Queria leva-la para morar com a gente, até insinuei a situação o que não pareceu agradar.

_ Você faria isso kookie?

_ Claro que sim , a casa é grande tem espaço para eu fugir da sogra. _Falou rindo e recebendo um tapa do namorado.

_ Acho que ela gosta muito daqui , e ainda tem o Lee Dong . Por isso quero dar um presente a ela e não levá-la com a gente.

_ Está certo. Mesmo assim convide. Deixe que ela escolha.

Eles continuaram sentados de frente ao mar por um tempo , até que no celular de JK chegou uma mensagens de outro número desconhecido.

" Eu tentei ser gentil , agora espero que aprecie a visita."

Dois OlharesWhere stories live. Discover now