Capítulo Quinze

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Mais tarde naquela manhã...

O professor assistente José V. Rodriguez estava sentado em seu escritório no Saint Michael's College, em Vermont, olhando para a tela do computador.

Ele já estava há algumas semanas em seu primeiro trabalho académico. E ele estava trabalhando duro - preparando aulas, participando de novas reuniões de orientação do corpo docente e tentando descobrir onde as minas terrestres estavam localizadas no Departamento de Inglês e como ele poderia evitá-las. Mas o e-mail que ele acabara de receber fazia todo o resto parecer irrelevante.

Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos — ele citou para si mesmo.

Lá , na caixa de entrada de Saint Michael, havia um e-mail do professor Wodehouse, do Magdalen College. Entre a pequena lista de destinatários de e-mail, ele viu uma certa Ana Grey. Mas, felizmente, não Christian Grey.

Studentfucker.

José estremeceu. Ele não gostava de pensar em Grey e na linda ex-Miss Steele juntos de forma nenhuma. E certamente não assim.

Ele sabia que eles eram casados. Ele sabia que eles acabaram de ter uma filha. Na noite anterior, Ana havia enviado um e-mail em massa anunciando o nascimento de Clare e compartilhando uma foto.

A foto era apenas de Clare. Até aos olhos de José, o bebê era lindo. Ela tinha mechas de cabelos escuros aparecendo por baixo de um gorro de malha roxo. Mas ele desejou que Ana tivesse enviado uma foto sua.

Ele se perguntou se ela participaria do workshop de Dante em abril. Ele se perguntou se deveria enviá -la um e-mail para descobrir antes de tomar sua própria decisão.

— Oi, José.

José ouviu uma voz feminina por cima do ombro. Ele se virou na cadeira e viu Elizabeth, uma das novas estudantes de Estudos Religiosos, parada na porta de seu escritório.

Elizabeth era linda. Ela tinha cabelos escuros encaracolados, olhos escuros e pele marrom impecável. Ela era americana cubana do Brooklyn.

José já havia descoberto que Elizabeth gostava de tocar música cubana em seu escritório. Alto.

Ela deu um sorriso largo e ajustou os óculos retangulares.

— Vou tomar um café . Você quer ir?

— Hum — José esfregou o queixo. Ele lançou um olhar conflitante para a tela do computador.

— Você está bem? — Elizabeth pairou na porta. — Parece que você viu um fantasma.

— Mais ou menos. — Ele suspirou e olhou para o teto. Claro que ele queria ver Ana. Esse foi o problema. Ele finalmente superou ela e começou a namorar Allison, sua ex-namorada, de novo. E agora isso. . .

— Talvez eu deva trazer um café para você . — Elizabeth interrompeu suas relexõ es. — Como você toma?

— Eu tomo meu café preto como a morte. — Ele ficou de pé, trazendo sua estrutura de um 1,82m para toda a sua altura e se elevou sobre o 1,60m de Elizabeth.

Ela ficou na porta, observando-o. Ele fechou o laptop e pegou as chaves.

— O café está de pé para mim. Apenas acabei de ser convidado para uma oficina em Oxford.

— Isso é ó timo. — Elizabeth bateu palmas de pura animação. Fazia muito tempo desde que alguém aplaudira José. Ele não pode
deixar de notar. Ele puxou conscientemente a frente da camisa.

— O workshop é em abril, no meio do nosso semestre. A diretoria pode não me deixar ir.

Elizabeth lançou-lhe um olhar confuso.

— E claro que eles vão deixar você ir. E Oxford. E uma boa imprensa para a faculdade.

Ela apontou para o corredor.

—Enquanto você me compra um café , podemos montar uma estratégia de campanha. Tenho algumas ideias.

José observou o entusiasmo dela e se viu retribuindo seu sorriso. Ele a seguiu até o corredor.

A Promessa de Christian - Livro 4Onde as histórias ganham vida. Descobre agora