Christian viu Anastasia à distância, atravessando o campus de Harvard.Ele estacionou o carro depois de deixá-la e colocou Clare em um carregador de bebê por cima do ombro que tinha um nome sueco chique.
Ele pensou que isso o fazia parecer um canguru. (Talvez seja por isso que ele tenha atraído tanta atenção feminina dos transeuntes,muitas das quais pararam para dizer olá ao bebê e lhe lançar olhares um tanto sonhadores para o pai atencioso.)
Quando Ana o viu, ela acelerou.
— Vamos. — Ela agarrou a mão dele, cumprimentou Clare e começou a arrastá-lo pelo caminho.
Christian plantou os pés.
— Qual é o problema?
— Conversamos no carro. — Ela tentou em vão levá -lo adiante.
— O carro está para lá. — Ele apontou o polegar na direção oposta. — Qual é o problema? O que está acontecendo?
— Por favor — Ana implorou, seus olhos se enchendo de lágrimas. Christian não pôde recusar. Ele pôs o braço sobre seus ombros,
guiando-a até o carro.— Diga-me o que aconteceu.
Ana olhou em volta nervosamente.
— Cecilia disse que não.
A cabeça de Christian girou na direção de Ana.
— O que?
— Cecilia disse que se eu quiser trabalhar com ela, preciso estar aqui no próximo outono.
Mais uma vez, Christian plantou os pés.
— Ela te ameaçou?
Ana abaixou os olhos.
— Não com tantas palavras. Ela disse que leu a agenda de Edinburgo,mas que seria ruim para ela enviar sua melhor aluna para lá , especialmente com Katherine entrando no departamento.
Christian lançou um olhar assassino para o prédio em que o escritório de Cecilia estava localizado. Os pés dele começaram a se mover.
— Eu vou falar com ela.
— Não! — Ana puxou seu braço. — Eu não quero fazer uma cena. Vamos conversar no carro.
— Vou ligar para Greg Matthews. Vai colocar um ponto final nisso. — Christian ergueu o queixo, os olhos cinzas faiscando.
— Se você fizer isso, ela vai me largar. — A voz de Ana estava logo acima de um sussurro.
Christian a observou. Então ele olhou para o prédio.
Ele amaldiçoou.
— Eles não podem fazer isso. Os estudantes estudam no exterior a partir desse departamento o tempo todo.
— Sim, na Itália. Não na Escócia. — Ana puxou o braço dele e eles continuaram andando.
— A questão é o curso. Se você conseguir os cursos de que precisa em Edimburgo, eles devem poder transferir. Você estaria abaixo do
número máximo de créditos de transferência, correto? Você só precisa de três cursos.— Sim, mas nem mesmo Graham Todd sabe quais cursos serã o oferecidos no próximo ano. Eles não definiram o cronograma.
— Besteira. O que quer que faltavam, Graham ou um de seus colegas podem lhe oferecer um curso de pesquisa direcionada.
— Eu não tinha pensado nisso. — Ana estava tendo dificuldade em acompanhar os passos largos de Christian, mesmo ignorando a estranha dormência em sua perna.
Ele pareceu reconhecer o sofrimento dela e diminuiu o passo.
— Eu sinto muito. Nã mo tive a intenção de apressar você .
— Eu estou bem — Ana mentiu.
— Eu não entendo por que Cecilia se voltou contra nós. Pensei que éramos amigos. — Christian murmurou alguns palavrões.
— Ela mencionou algo sobre o reitor repreendendo Greg Matthews, já que ninguém em seu departamento foi solicitado para ministrar as Sage Lectures há muito tempo.
— Isso é verdade. Mas a aula é internacional. E abrange todos os campos das ciências humanas, não apenas literatura.
— Greg disse a Cecilia que você estava sendo considerado para a cadeira dotada que deram a ela. O reitor comentou. — Ana e Christian trocaram um olhar.
— Considerado e rejeitado — Christian zombou, soando amargo. — Eu gosto de Greg, mas ser premiado com as Sage Lectures depois de ter sido recusado por seu departamento, foi um grande e satisfatório dedo do meio para todos eles.
— Agora Cecilia está me dando o dedo do meio.
Christian parou. Ele desvinculou a conexão deles e colocou as mãos em seus ombros.
— Ela está me dando o dedo do meio. Você é apenas um alvo conveniente.
Ana ignorou o comentário e olhou para a filha, pegando sua mão sozinha.
— Oi, Clare.
O bebê borbulhou e sorriu, chutando os pés para os lados do carrinho de bebê.
Ana devolveu o sorriso de Clare.
— Não devemos conversar sobre isso na frente dela. Ela vai pegar as vibrações negativas.
— Tudo bem — disse Christian rigidamente.
Eles continuaram sua caminhada até o carro.
— Mas isso não acabou. — Ele deu a Ana um olhar ameaçador.
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A Promessa de Christian - Livro 4
RomanceQuando Christian e Anastasia Grey vêem sua filha recém nascida, Clare, se dão conta de que a vida nunca será igual. Christian se comprometeu a ser um bom pai quando de repente recebe um convite para dar uma série de palestras em Edimburgo, na Escóci...