Acordo e faço a minha mesma rotina de sempre, de brinde tenho uma discussão com minha avó porque ela estava acordada acendendo incenso pela casa quando deveria estar dormindo.
Vou para a escola quando ela está prestes á queimar aquele incenso na minha cara, mesmo que eu amasse Jayla, eu amava mais ainda andar sozinha pela rua então sempre dispensava a carona dela.
Cheguei na escola e fui para a primeira aula, era história e Javon não era da minha turma. Quando a aula estava quase no fim, uma das inspetoras da escola bateu na porta da sala de aula.
-Juliett? - levantei a mão indicando que eu estava presente - seu pai veio buscar você
pai...
pai?-Você deve ter chamado a Juliett errada
-Você não é Juliett Conway? - era eu.
Levantei, devia ser algum engano e eu resolveria isso na secretaria com o pai de uma outra aluna que foi confundida comigo. No caminho vejo Javon no bebedor de água, ele me olha confuso e tudo oque eu faço é dar de ombros confusa também.
Quando a porta da secretaria é aberta eu vejo um homem e não só eu como tudo a minha volta congela, eu só consigo pensar enquanto milhares de coisas passam pela minha cabeça, sou um turbilhão de sentimentos e o principal é a confusão, não escuto a inspetora me chamar, não escuto o barulho dos papéis em que a secretária está mexendo, não escuto barulho de passos das pessoas que saem e que entram do lugar, eu só vejo aquele sorriso, aquele sorriso sínico que eu conhecia muito bem. era meu sorriso
meu sorriso...
que eu puxei do meu pai.-Oi filha
Como um tapa na cara isso me faz voltar á realidade e raciocinar, o filho da puta do homem que ajudou a me colocar no mundo e logo depois desapareceu está bem na minha frente e se isso não fosse me fazer ser presa eu bateria nele, eu quebraria o pescoço dele, eu arrancaria o coração dele e o faria sentir dor assim como ele me fez senti a vida toda sem nem estar presente.
-Algum problema Juliett? - a mulher ao meu lado me pergunta
eu não poderia fazer nada disso dentro da escola, com as tias me olhando
-Ótimo. Tudo ótimo. - sigo o homem até o lado de fora da escola assim como eu fazia quando minha vó me buscava na antiga escola e quando já estamos lá fora sozinhos eu me sinto respirando novamente
-Idiota, idiota, filho da puta e cara de pau. Veio mesmo até mim com essa história de "oi filha" depois de toda a porra do tempo que fingiu que eu não existia?
-Julie...
-Não! Não. Me. Chama. De. Julie - eu disse pausadamente - não ouse usar um apelido para me manipular
-Me deixa explicar filha, eu...
-Quem é esse, Jul? - eu não preciso olhar para trás pra ver que é Javon, ele não deveria estar fora da escola em horário de aula sem permição mas eu não digo isso á ele porque eu me sinto aliviada em não estar mais sozinha com o meu pai.
-Sou o pai dela
-Você deixou de ser meu pai quando foi embora
-Eu nunca deixei de ser seu pai Juliett, mesmo de longe sempre amei você
-Não. Mas eu deixei de ser a sua filha
-Eu não podia voltar antes - ele da um passo em minha direção e Javon também, colocando um braço na minha barriga e ficando na minha frente - eu só voltei porque soube que sua mãe estava presa, sua avó internada e que você não estava sozinha
-Eu não estava sozinha, nunca fiquei, mesmo sem você e minha mãe comigo. De qualquer forma você está atrasado, minha avó e sua mãe já está perfeitamente melhor e em casa.
-Tudo bem, me desculpa. Eu vim pra cuidar de você Jul
-Eu não preciso de alguém para cuidar de mim depois que eu já aprendi a me cuidar sozinha. Mais uma vez, você está atrasado.
-Vamos conversar você querendo ou não Juliett, sou seu pai, você tem o meu sangue nas suas veias e mesmo negando, isso é uma coisa que jamais vai mudar.
-Você não escuta bem por acauso? Juliett disse não, e caso não sabia, não significa que ela está negando o seu pedido. Acho melhor você ir embora, ninguém te quer aqui - Javon disse se intrometendo
-E quem é você pra me proibir de ver a minha filha? Um adolescente, apenas. Não pode fazer nada.
-Sou alguém que fez mais por ela como apenas um adolescente, do que você que é pai.
-Acho melhor você sair da frente, eu não estou falando com você e não vim até aqui atoa
-Se continuar insistindo, eu vou chamar a polícia. Quem tem a minha guarda é minha avó e não você nem a minha mãe, eu não tenho obrigação nenhuma de obedecer oque você fala.
Puxei Javon para dentro da escola de novo antes que algo de pior acontecesse.
-Valeu Jav, me desculpa por isso
-Você 'ta bem, princesa?
princesa
Quase arregalei os olhos com o apelido mas fingi naturalidade mesmo totalmente desnorteada somente com uma palavra.
-Ahm, sim, obrigado mais uma vez - ele me abraça e eu abraço de volta me sentindo bem, segura, em paz.
É claro que eu não tive cabeça para prestar atenção em sequer uma palavra que saía da boca dos professores e muito menos para ir ao treino. Avisei Jayla e ela me disse que não tinha problema algum eu faltar somente por um dia, me despedi dela e de Jaden que estava assistindo o jogo na quadra com Javon e fui embora.
Eu olhava desconfiada para todos os lados na rua, podia não conhecer o meu pai de verdade, mas sabia muito bem das histórias dele atráves da minha avó.
Meu celular toca e eu atendo, é Javon
-Jul? Já chegou em casa?
-Oi Jav, ainda não mas estou perto
-Me liga quando chegar e me diz se está bem
-Certo, eu ligo. Beijos
-Beijos.
É tudo muito rápido, eu abaixo a cabeça pra guardar meu celular no bolso da calça e alguém para com o carro do meu lado abrindo a porta enquanto outra pessoa me empurra para dentro pelas costas. Caio deitada no banco de bruços e não vejo o rosto de ninguém, não escuto a voz de ninguém, e mesmo que não tivessem amarrado minhas mãos, eu não conseguiria me mexer de qualquer maneira.
estou paralisada,
completamente &
totalmente
paralisada.Eeeita bbsss! Vou deixar vcs curiosos pq não vai sair outro cap hoje, eba😈
Espero que gostem, votem pff😛
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𝐃𝐀𝐌𝐍 𝐅𝐈𝐆𝐇𝐓𝐄𝐑-𝐣𝐚𝐯𝐨𝐧 𝐰𝐚𝐥𝐭𝐨𝐧
Teen Fiction___𝐉𝐔𝐋𝐈𝐄𝐓𝐓 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐭𝐢𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐕𝐨̂𝐥𝐞𝐢 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐯𝐚, 𝐦𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐢 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐮 𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐯...