Capítulo 57

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Alana 🥀

Depois que os meninos saíram, a Vivi e a Laurinha chegaram pra me fazer companhia, e o Rato foi atrás dos outros três, pra completar a liga da justiça.

Viviane: Você nos deu um susto, hein.

Sorri fraquinho.

Aê Alana, dando dor de cabeça até pra sogrinha. Bem a minha cara mesmo.

Laura: Quase morro de preocupação - choramingou, voltando a me abraçar - Que bom que está tudo bem.

Alana: Quando eu estava lá, teve uma hora que eu desmaiei... achei que tivesse morrido - estiquei a minha mão, tocando a barriga da minha cunhada - Sonhei com ele.

Vi um sorriso crescer no rosto da Laura, e sua mão pousou sob a minha, que continuou em sua barriga. A Vivi estava sentada aos pés da minha cama, olhando pra nós duas.

Laura: Sonhou? Como ele era?

Alana: A cara do Daniel quando criança - soltei uma risadinha e ela fechou a cara.

Laura: Não tô dando a minha vida pra essa criança vir a cara do pai, né? - eu tirei a minha mão da barriga dela, e ela cutucou o próprio umbigo - Lucas, se toca, tá? Pode mudando aí. Sou sua mãe, mando em você.

Viviane: Vai achando. A última coisa que a gente faz com filho é mandar - ela olhou em volta - Olha os meus.

Alana: Se prepara, Laurinha. O Lucas tem o meu sangue nas veias.

Laura: Então eu tô ferrada mesmo - bufou.

Ela me pediu mais detalhes do sonho, e de como o Luquinhas era. Eu ocultei a parte da menina, na verdade não sei nem explicar o porque. Mas não me sentia confortável em falar dela. Até porque eu nem sabia quem ela era.

Danielle: Com licença - bateu na porta do quarto, colocando a cabeça pra dentro - Como você está se sentindo?

A menina se aproximou, e veio conferir o soro que estava nas minhas veias.

Alana: Tô bem. Você é a minha enfermeira? - ela concordou, checando a minha temperatura - Danielle?

Danielle: Eu mesma.

Alana: Você é minha cunhada, então?

Laura: O que? Como assim?

Alana: Não... não do Daniel. Do Mickey.

Danielle: Mickey? - ela riu - Eu não tenho nada com o Raul.

Viviane: Meu filho?

Ops... fiz confusão.

Alana: Pois é, Vivi. Nosso menino cresceu.

Vi a enfermeira negar com a cabeça, abaixando o rosto, pra tentar se esconder.

Viviane: Como esses dois conseguem me esconder as coisas por tanto tempo?! - perguntou, me olhando indignada.

Lado a LadoWhere stories live. Discover now