Capítulo 39

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( Só para constar, depois de ver esse clipe, acabei vendo o filme e acredito que irei ler o livro kkkkkk. É lindo.)

André

Como nada em minha vida é facil, estava claro para mim que aquele crápula de uma forma ou outra iria acabar vendo minha mulher. Quando ouvi sua voz acusatória entrei rápido em sua frente.

— O que foi? — tentei intimidá-lo, mas ele não se abalou.

— Aquela é sua esposa? — falou me olhando furioso.

— Sim, Condessa Maria Rita Campos. Algum problema? — com certeza eu não estava agindo da melhor forma.

— Condessa? Ela não passa de uma... de uma..

— Olha como fala da minha cunhada — Antônio parou ao meu lado e o coronel deu um passo para trás. — Como pode conhecê-la se ela não é dessa região? — percebi que Antônio queria pegá-lo.

— É claro que ela é dessa região. Não se que mentiras contou a vocês, mas essa mulher forjou a própria morte. Pode perguntar para quem quiser. Ela é dada como morta nessa cidade.

— É mesmo? — Falei em tom de surpresa para ver se ele continuava a falar.

— ENTÃO DIGA QUEM ME MATOU, ANDA DIGA PARA MEU MARIDO E MEUS CUNHADOS OUVIREM QUEM MATOU A MIM E A MEUS PAIS! — Maria Rita gritou do lado de Álvaro que a segurava pelo cotovelo. Tenho certeza que meu irmão estava pronto para jogá-la nas costas e fugir com ela dali.

A multidão de gente começava a se formar ao nosso redor, dificilmente ele faria qualquer coisa com tantas testemunhas.

— A senhora é louca, sempre foi desde criança. Deve ter colocado fogo na própria casa. — senti meu sangue ferver.

— Se o senhor se atrever a falar mais alguma coisa sobre a minha esposa, eu juro que não responderei por minhas atitudes — Antônio segurou meu braço.

— Isso é uma ameaça? — o coronel retrucou.

— Ah com certeza é — falei chegando mais perto, sendo segurado por Antônio — Você não tem ideia do quanto eu espero pelo momento de vingar tudo o que você fez a ela.

— Então você sabe .. — ele me olhou mortalmente.

— De cada detalhe — sorri.

— E acreditou? — ele riu bufando em minha cara.

— Tenho as provas necessárias, Coronel. — puxei meu braço de Antônio e arrumei meu blaser. — Acredito que não exista mais nada a tratar com o senhor. — me virei de costas e fui em direção a Maria que chorava.

— Ai é que você se engana. — eu poderia ter me virado e descarregado toda a ira que eu sentia nele, mas Maria me olhou suplicante e atendi sua vontade e entramos em casa sem olhar para trás. Antônio que resolvesse as coisas agora.

— Senhora, por favor tome isso, precisa se acalmar — Kate estava na porta com um copo de água. — Venha se sentar.

— Vamos, meu amor, não tem porque se preocupar mais. Agora ele já sabe.

— Agora é que temos uma grande problema, não vê? — Você o desafiou André. Ele acha que manda em tudo, virá para cima de nós com toda a força que tem.

— Não tenho medo dele.

— Mas eu tenho , amor — Ela se levantou e veio até mim — Eu não quero que nada aconteça a você.

— E não vai, meu amor, não vai. Nós estamos preparados para isso a tanto tempo que não imagina.

— Sim eu imagino sim. Mas mesmo assim, não sabem como ele manda e desmanda nessa cidade.

O conde domado - Livro 3 - sem revisãoWhere stories live. Discover now