𝐂𝐀𝐑𝐃𝐀𝐍⁺¹⁸, tcp

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𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐑 @luagreenbiar @thatsmxgirl @caximbo @shisuibolado

Observei pela janela o céu alaranjado que anunciava o inicio do pôr do sol, abri meu armário de bebidas e peguei uma garrafa de vinho, andei até o banheiro e entrei na minha banheira em seguida. Sempre amei esses momentos onde eu posso aproveitar minha solidão enquanto fico mergulhada em uma banheira onde o sol bate e ilumina minha pele e acompanhada por uma boa garrafa do melhor vinho. Tudo estava perfeitamente bem até que algumas batidas na porta de madeira velha da sala se fizeram presentes.

Enrolei uma toalha ao redor do corpo e fui até lá, algumas gotas de água pingavam no chão, deixando um caminho de gotas do banheiro até a sala. Já até tinha uma ideia de quem poderia ser, quase ninguém sabia onde eu morava e quem sabia não vinha aqui com frequência, só tinha uma pessoa que fazia questão de me perturbar quase todos os dias.

— O que faz aqui? — Perguntei após abrir a porta.

— É assim que você trata um amigo? — Cardan olhou meu corpo demoradamente antes de passar por mim indo até a cozinha.

— E desde quando somos amigos? Pelo que eu saiba você é apenas o carinha que adora se afundar na minha boceta. — Fechei a porta e o segui.

— Pare de fingir que não somos amigos — reclamou. — E sobre sua boceta, eu sei que você adora quando me afundo nela — ele abriu meu armário especial e pegou uma garrafa de vinho, assim como eu havia feito uma hora atrás. — Sua mãe sabe que a princesinha dela está morando nesse buraco de ratos? — disse após observar a pequena cozinha.

— Não fale assim do meu humilde chalé, principezinho. Ele é bom o suficiente para mim, e nem é tão ruim assim. — Tomei a garrafa de bebida da mão dele e bebi um pouco.

Cardan me pressionou contra a parede e deu uma mordida na curva do meu pescoço, dando alguns chupões depois e deixando um rastro de saliva para trás. Empurrei-o para o lado e saí do aperto, voltando para a sala. Ele me seguiu até lá e se jogou no sofá.

— Quer ir para uma festa comigo hoje? — bebeu um gole do vinho.

— Com aqueles seus amiguinhos detestáveis? Não, obrigada, eu passo.

— Então eu vou ficar aqui e passar a noite com você — mordeu o lábio inferior, dando um sorriso malicioso em seguida.

— Que papo é esse? — Reviro os olhos. — Não te convidei para ficar, aliás não era nem para você ter entrado aqui.

— Você fala como se tivesse feito algum esforço para me impedir de entrar. — Debochou e se sentou melhor no sofá e abriu as pernas, me dando uma boa visão do volume que marcava a calça. — Por que não para de falar e vem aqui me chupar, ou melhor, sentar em mim até ficarmos exaustos? Pensando bem, pode fazer as duas coisas, mas prefiro que comece pelo boquete.

— Tenho uma ideia melhor — tirei o vinho de sua mão e fui na direção do banheiro. — Por que não vai para a sua festinha com seus amigos enquanto eu volto para o meu delicioso e relaxante banho?

Tirei a toalha e entrei na banheira novamente, relaxando a cabeça na borda. O vinho já tinha deixado meu corpo bastante aquecido, mas as palavras de Cardan foram responsáveis pelo calor presente no meio das minhas pernas, levei dois dedos até lá e fiz alguns movimentos circulares em meu clitóris.

— Começando a festa sem mim? — Me virei e dei de cara com um Cardan completamente nu e bem duro, com o rabo balançando inquieto atrás de si.

Me movi um pouco para dar espaço para que ele conseguisse se sentar atrás de mim. A água transbordou um pouco quando ele finalmente decidiu se juntar a mim, não era uma banheira muito grande, mas era confortável o suficiente para nós dois. Os dedos de Cardan substituíram os meus e deixei um gemido manhoso escapar quando senti eles afundarem em mim. A mão oposta deixou um aperto na minha cintura antes de agarrar meu seio esquerdo.

Agora o sol já estava quase escondido, mas alguns feixes de luz ainda iluminavam o banheiro. Virei um pouco a cabeça e vi a fraca luz laranja brilhar sobre o rosto do príncipe. Deixei uma leve mordida no queixo dele e juntei nossos lábios, a posição era desconfortável, mas o beijo durou longos segundos.

— Por que não senta logo em mim? Acabe com minha agonia.

— Que pressa — passo meu pé por uma das pernas dele fazendo carinho. — Ainda nem fiz nada com você.

— A única coisa que você vai fazer é sentar em mim, entendeu? Não me faça implorar, porque não irei fazer isso. — acariciou minha cintura.

— Ah não? Então resolva seu problema sozinho. — Estava prestes a me levantar quando Cardan me puxou contra si, a água balançou ao nosso redor e se espalhou pelo chão do banheiro.

— Tá bom, tá bom — disse desesperado. — Por favor.

— Por favor o que? — Fiz uma careta de confusão.

— É sério? Qual é...

Me levantei apenas o suficiente para me encaixar nele e desci de uma só vez, gemi baixo e Cardan também, seu rabo se enrolou em uma de minhas pernas, me prendendo a ele. Senti seu braço contornar minha cintura e comecei a me movimentar lentamente, a água, que ficou fria e estava pela metade, balançou ao nosso redor e respingou em nossos rostos.

Eu negava, mas no fundo sabia que adorava a companhia dele. Nossos momentos sempre eram intensos e prazerosos e nossos gostos pessoais eram parecidos. Cardan pegou a garrafa de vinho e derramou um pouco do líquido em meu ombro, lambendo logo depois. A língua dele trabalhava na parte superior do meu corpo enquanto pau cuidava da parte de baixo.

— Como será que sua mãe reagiria se nos visse agora? — Ele disse entre gemidos. Minha mãe nunca gostou dele, mas como rainha prezava pela paz e apenas ignorava a presença do moreno quando estávamos em público ou em eventos reais.

— Por que não para de falar e me fode direito? — Respiro fundo.

Mal terminei de falar e Cardan acelerou os movimentos, minha respiração ficou ainda mais descompensada. Levei meu braço para trás e puxei o cabelo dele, que agarrou minha coxa, deixando algumas marcas na pele. Inclinei o corpo quando cheguei ao ápice e depois de se mover mais algumas vezes, Cardan também chegou ao limite.

Peguei minha garrafa de vinho e Cardan pegou a dele, continuamos ali por mais um tempo, apenas bebendo e rindo um pouco. Depois fomos para o quarto e Cardan se afundou em mim mais algumas vezes, estávamos tão exaustos e bêbados que mal conseguíamos falar claramente. Me aninho no peito do moreno e entrelaço minha perna na dele depois de terminar a terceira garrafa de vinho do dia.

— Já pensou em como as coisas seriam se você fosse rei? — Acabo soluçando duas vezes no meio da frase.

— Sabe melhor que ninguém que não quero ser rei — balbuciou. — E tenho certeza que meu irmão vai ocupar o trono, não eu.

— Eu sei, mas eu sou a próxima na linha de sucessão, você sabe que sou a mais velha de três irmãs e no meu reino as coisas são diferentes. — Respiro fundo. — Minha mãe veio aqui há uns dias.

— O que ela queria?

— Ela quer que eu me case. — Rio sem humor. — Não quero me casar com alguém que não conheço.

— Por que não renuncia?

— Por que não se casa comigo?

— Boa tentativa, mas não posso me casar com você, não quero e nunca quis ser rei.

— Sabe o que vai acontecer se eu...

— Sei — me interrompeu. — Mas eu vou estar lá para você, vou estar ao seu lado sempre. — Me aconchego mais a ele. — Você é a única pessoa que me conhece totalmente, a única pessoa que confio. Você sabe exatamente quando estou mal, quando alguma coisa boa ou ruim acontece, sabe até quando estou com fome. Você viu todos os meus eus e nunca me abandonou e eu nunca, em hipótese alguma, te abandonaria em um momento ruim, sempre esteve ao meu lado e quero que saiba que sempre estarei do seu lado também, mesmo que as estações mudem e as coisas saiam do controle, estarei lá para você e somente para você. — Ele dá um peteleco na ponta do meu nariz. — Eu te amo muito, nunca se esqueça disso.

— Eu também te amo muito. Obrigada por ser um amigo tão bom.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, universo literário [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora