𝐏𝐄𝐑𝐂𝐘⁺¹⁸, pjo

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𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐑 @CROWWARNER @fatesspercy @Saturns_Loves @ratodacidade

Percy, Clarisse, Grover, Annabeth e eu estávamos em uma missão. Não era comum Quíron enviar tantos semideuses assim, mas ele disse que cada um tinha uma habilidade essencial para cada momento da viagem. Nossa busca estava longa e parecia que nunca ia terminar, mas então uma pista valiosa surgiu. Clarisse, Grover e Annabeth foram atrás das informações enquanto Percy e eu ficamos no prédio onde todos estavam hospedados. O prédio era da minha família, então consegui ficar com a cobertura. O lugar era espaçoso e tinha 3 quartos. Os meninos dividiam um quarto, eu e a filha de Athena dividíamos outro e Clarisse exigiu ficar com o terceiro só para ela. Queria ter ficado sozinha, mas não queria discutir com Clarisse, então acabei abrindo mão, e dividir o quarto com Annabeth era bem divertido.

Insisti para ir junto com os outros, mas fomos atacados há dois dias e Percy e eu acabamos um pouco feridos, já estávamos bem, mas ainda assim preferiram nos deixar aqui e ir atrás da pista sem nós. Já era noite e faziam poucos minutos que os três tinham saído, então decidi ir até a piscina fazer companhia para Percy. Coloquei um biquíni preto e fui até ele, que estava na piscina na varanda da cobertura. Tirei a toalha da cintura e a deixei na borda, colocando somente os pés na água. Até gostava de nadar, mas o filho de Poseidon tinha todo aquele fascínio pela água e sempre que tínhamos um tempo livre, a piscina era o lugar onde ele podia ser encontrado. O encarei enquanto ele nadava e acabei me lembrando de quando me declarei para ele em uma praia.

Um ano atrás

— Entediada, feiticeira? — Percy nadou até mim e ficou ao meu lado. O semideus insistia em me chamar de feiticeira o tempo todo por ser filha de Hécate, às vezes eu pensava que ele não sabia o meu nome.

— Sabe que eu tenho um nome, não sabe?

— Sei, mas prefiro te chamar de feiticeira, sabe, é um apelido fofo, eu acho — parou por uns segundos para refletir. — Você não gosta? — Agora parecia preocupado.

— Eu gosto, sim. — Ri um pouco da careta que ele fez. — Era difícil, sabe? Morar fora do acampamento. — Mudei de assunto repentinamente, me lembrando de alguns anos atrás. — Mas graças a você, eu e meus irmãos podemos viver tranquilos agora.

— Só fiz o que achei justo — inclinou o rosto na minha direção e pude ver seus olhos azuis brilhando, parecia que eu estava olhando o próprio mar. — Afinal, não são só os filhos dos deuses maiores que são perseguidos.

— Você é bem altruísta — elogiei.

— Pois é, deveria aprender um pouco comigo — alfinetou e nadou para longe, rindo da minha reação estupefata.

— Perseu Jackson — apontei um dedo em sua direção — mais uma gracinha e eu te transformo em um porquinho da índia. — Ele me encarou com os olhos arregalados. — Pois é, minha irmã me disse algumas coisas.

— Por favor, grande feiticeira, me diga como posso me redimir — perguntou, mas eu sabia que ele estava tentando me provocar.

Falei algumas palavras em grego antigo e usei minha magia para fazer a água do mar borbulhar ao nosso redor, e então uma pequena bolha de água voou em direção ao rosto de Percy. Explodi em risos enquanto ele me encarava, incrédulo. Minha barriga doía de tanto rir e algumas lágrimas brotaram no canto dos meus olhos. A imagem da reação do Percy ficaria para sempre gravada em minha memória. A verdade é que eu sempre senti alguma coisa por ele, entrei no acampamento com 16 anos, logo depois que a entrada foi liberada para os filhos dos demais deuses. Agora já estava com 17 anos, assim como o semideus moreno que me encarava, e esses meses no acampamento foram muito especiais, principalmente por causa dele. Conversei com Annabeth sobre isso quando a ajudei com uma construção, ela me disse que eles eram apenas bons amigos e que eu poderia seguir em frente com ele.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, universo literário [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora